Cadeia produtiva da ovinocultura no Rio Grande do Sul: um estudo descritivo
DOI:
https://doi.org/10.17765/2176-9168.2009v2n1p9-20Palabras clave:
Cadeia Produtiva, Carne Ovina, Ovinos, Supply Chain, Lamb, Sheep Production.Resumen
A ovinocultura é uma das principais atividades pecuárias desenvolvidas no Estado do Rio Grande do Sul. Os estudos e pesquisas que definem a estrutura de cadeias produtivas, principalmente os vinculados à cadeia da carne ovina, ainda são muito restritos. O objetivo do presente trabalho foi descrever a cadeia da ovinocultura no Rio Grande do Sul a fim de caracterizar cada elo do processo produtivo e identificar potencialidades e limitações da atividade. A presente pesquisa seguiu o referencial de estudos desenvolvidos com base nas teorias de delimitação de cadeias agroindustriais. A pesquisa se concentrou na produção da metade sul do Rio Grande do Sul. Foram aplicadas entrevistas semiestruturadas com membros-chave da cadeia ovina, além de utilizar-se a observação participante. A cadeia produtiva da ovinocultura está segmentada nos elos indústrias de insumos, produção ovina, indústrias processadoras de carne e lã, distribuição/varejo e consumidor final. Evidenciou-se a entrada significativa de carne ovina procedente do Uruguai. A carne importada compete diretamente com a carne ovina do Rio Grande do Sul. Os principais mercados são restaurantes e supermercados da Região Sudeste do Brasil. A estrutura apresentada demonstra que ações com o objetivo de aumentar a competitividade da cadeia devem dar atenção à qualidade dos animais, à diversificação de cortes e a estratégias de marketing. Pesquisas que venham a estudar as preferências dos consumidores e apontar estratégias para elevar o consumo poderão complementar o presente estudo e trazer elementos importantes para a consolidação do mercado de carne ovina.Descargas
Publicado
2009-04-27
Cómo citar
Viana, J. G. A., & Silveira, V. C. P. (2009). Cadeia produtiva da ovinocultura no Rio Grande do Sul: um estudo descritivo. Revista Em Agronegócio E Meio Ambiente, 2(1), 9–20. https://doi.org/10.17765/2176-9168.2009v2n1p9-20
Número
Sección
Agronegócio
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