A Autoetnografia Indígena de Claude Lévi-Strauss e Darcy Ribeiro

  • Alice Agnes Spíndola Mota Universidade Federal do Tocantins
Palavras-chave: Antropologia, Autoetnografia Indígena, Claude Lévi-Strauss, Darcy Ribeiro

Resumo

Este artigo analisa a autoetnografia em sociedades indígenas através dos trabalhos de Claude Lévi-Strauss e Darcy Ribeiro no Brasil. Os relatos publicados em Tristes Trópicos (1955) e Diários Índios (1996) apresentam diferentes perspectivas antropológicas de tribos brasileiras isoladas nas regiões Norte e Centro-Oeste e descrevem as experiências vividas por seus autores, Lévi-Strauss e Darcy Ribeiro, respectivamente, na década de 1930 e ao final da década de 1940. Ao analisar o olhar do etnográfo e as imagens autoetnográficas destas obras, tem-se a comparação e diálogo entre os trabalhos dos antropológicos desenvolvidos com os Urubus-Kaapor no Estado do Maranhão, e os Nambikwara no Estado do Mato Grosso.

Biografia do Autor

Alice Agnes Spíndola Mota, Universidade Federal do Tocantins
Doutoranda em Antropologia pelo Instituto Universitário de Lisboa (ISCTE) Portugal; Docente do Curso de Comunicação Social na Universidade Federal do Tocantins (UFT), Brasil.
Publicado
2015-08-07
Seção
Artigos de Revisão