FORMAS DE FOMENTO E TIPOS DE INCENTIVO AO INTERCÂMBIO INTERNACIONAL

Palavras-chave: Tipos, Incentivo, Fomento, Intercâmbio acadêmico e profissional

Resumo

RESUMO: Este trabalho buscou identificar tipos de incentivo ao intercâmbio internacional e as formas de fomento à internacionalização. Duas realidades são destacadas: a) dos intercâmbios acadêmicos, que no início eram majoritariamente de docentes e pesquisadores e depois se estendeu para discentes; b) do viés profissional, que pode proporcionar crescimento na empresa ou mesmo uma mudança de país. Sendo assim, foi feito um levantamento bibliográfico sobre órgãos e instituições que incentivam o intercâmbio, e as formas de fomento implementadas. O resultado encontrado foi um aumento significativo de intercâmbios acadêmicos, após iniciativas do governo, como o Ciência sem Fronteiras e Programas específicos da CAPES, e, também, do investimento de instituições financeiras e independentes no envio de docentes e discentes ao exterior. Vale ressaltar, que também no âmbito profissional, as iniciativas estratégicas para ampliar e fortalecer o mercado, aumentaram os intercâmbios empresariais.

Biografia do Autor

Noiriel Ignácio Santos Leal, Universidade Cesumar - Unicesumar
Mestre em Gestão do Conhecimento nas Organizações pela Universidade Cesumar (Unicesumar), Maringá (PR), Brasil.
Fabrízio Meller da Silva , Universidade Estadual de Maringá - UEM
Pesquisador no Programa de Propriedade Intelectual e Transferência de Tecnologia para Inovação (PROFNIT/UEM). Professor Adjunto na Universidade Estadual de Maringá (UEM), Maringá (PR), Brasil.

Referências

AIESEC. Disponível em: https://aiesec.org.br/a-aiesec/. Acesso em: 15 out. 2020.

BIANCHI, E. M. P. G. Repatriation: reflections on organizational practices and its implications on individuals, around the globe. Gestão & Regionalidade, v. 31, n. 93, p. 144-160, set./dez. 2015. DOI: https://doi.org/10.13037/gr.vol31n93.3353.

BUSTAMANTE, N. O Ciência sem Fronteiras acabou?: saiba qual é a situação atual do programa. Estudar fora.org, 11 ago. 2020. Disponível em: https://www.estudarfora.org.br/ciencia-sem-fronteiras-acabou-entenda/. Acesso em: 19 fev. 2020.

CALDERÓN, P. A. L.; GUEDES, A. L. M.; CARVALHO, R. W. Gestão internacional de recursos humanos: Adaptabilidade intercultural na expatriação de brasileiros. InternexT - Revista Eletrônica de Negócios Internacionais da ESPM, São Paulo, v. 11, n. 2, p. 6-20, 2016. DOI: 10.18568/1980-4865.1126-20.

CAPES. História e Missão. Portal Fundação Capes, 17 jun.2008. Disponível em: https://www.gov.br/capes/pt-br/acesso-a-informacao/institucional/historia-e-missao. Acesso em: 19 fev. 2020.

CAPES. Capes seleciona mais de 40 projetos de cooperação com a França. 4 dez. 2019. Disponível em: https://www.gov.br/capes/pt-br/assuntos/noticias/capes-seleciona-mais-40-projetos-de-cooperacao-com-a-franca. Acesso em: 16 out. 2020.

CAPES. Brasileiros iniciam doutorado virtual nos EUA. Portal Fundação Capes, 28 ago. 2020. Disponível em: https://capes.gov.br/36-noticias/10528-brasileiros-iniciam-doutorado-virtual-nos-eua. Acesso em: 18 set. 2020.

DALMOLIN, I. S. et al. Intercâmbio acadêmico cultural internacional: uma experiência de crescimento pessoal e científico. Rev. Bras. Enferm., Brasília, v. 66, n. 3, p. 442-447, maio/jun. 2013. DOI: http://dx.doi.org/10.1590/S0034-71672013000300021.

DAVENPORT, T.; PRUSAK, L. Conhecimento empresarial. Rio de Janeiro: Campus, 1999. 237 p.

DAVILA, G. A. et al. O ciclo de gestão do conhecimento na prática: um estudo nos núcleos empresariais catarinenses. Int. J. Knowl. Eng. Manage, Florianópolis, v. 3, n. 7, p. 43-64, nov. 2014.

DIXON, N. Common knowledge: how companies thrive by sharing what they know. Boston: Harvard Business School Press, 2000.

ESTADÃO. Disponível em: https://educacao.estadao.com.br/noticias/geral,com-fim-do-ciencia-sem-fronteiras-intercambio-em-graduacao-cai-ate-99,70002090320. Acesso em: 16 out. 2020.

FARIA, C. CNPQ. InfoEscola, Disponível em: https://www.infoescola.com/ciencias/cnpq/. Acesso em: 19 fev. 2020.

FREIRE, P. S.; ESPANHOL, F. J. O Conhecimento organizacional: produto ou processo? Perspectivas em gestão e Conhecimento, v. 4, n. 1, p. 3-21, 2014.

FULBRIGHT BRASIL. A Fulbright nos EUA, no Brasil e no mundo. Fulbright Brasil. Disponível em: https://fulbright.org.br/comissao/. Acesso em: 19 set. 2020.

GONÇALVES, T. G. Sua majestade, o intercambista: intercâmbio como uma tentativa de retorno à uma ilusão de completude. Rev. Psicol. IMED, v. 5, n. 2, p. 72-76, jul./dez. 2013.

GONZÁLES, J. M. R.; OLIVEIRA, J. A. Os efeitos da expatriação sobre a identidade: estudo de caso. Cadernos EBAPE.BR, Rio de Janeiro, v. 9, n. 4, Rio de Janeiro, dez. 2011. DOI: http://dx.doi.org/10.1590/S1679-39512011000400011.

GUIMARÃES, S. R. E.; OLIVEIRA, A. L. Mobilidade Acadêmica Internacional: estudo de caso em instituições públicas de ensino superior. Rev. Bras. Gestão Desenvol. Reg. - G&DR, Taubaté, v. 12, n. 5 (ed. especial), p. 349-372, dez. 2016. Disponível em: https://rbgdr.net/revista/index.php/rbgdr/article/view/2791. Acesso em: 26 fev. 2019.

LIONS CLUBS INTERNATIONAL. Assessoria do Programa de Intercâmbio e Acampamento Juvenil. Disponível em: https://www.lions.org.br/multiplold/2012_2013/assessorias/intercambio/index.htm. Acesso em: 09 abr. 2019.

MACHADO, F. Cresce procura de intercâmbio com trabalho: veja países. Veja, 16 set. 2017. Disponível em: https://veja.abril.com.br/economia/cresce-procura-por-intercambio-com-trabalho-veja-paises/. Acesso em: 19 fev. 2020.

MACHADO, H. V.; HERNANDES, C. A. Alteridade, expatriação e trabalho: implicações para a gestão organizacional. Rev. adm. Contemp., v. 8, n. 3, p. 53-73, 2004.

MELO, L. E. V. Gestão do conhecimento: conceitos e aplicações. São Paulo: Érica, 2003.

MOREIRA, M. Z.; OGASAVARA, M. H. Distância cultural e expatriação japonesa na América Latina. Gestão & Regionalidade, v. 34, n. 101, p. 91-105, 2018. Disponível em: http://seer.uscs.edu.br/index.php/revista_gestao/article/view/3843. Acesso em: Acesso em: 09 abr. 2019.

OLIVEIRA, A. L.; FREITAS, M. E. Relações Interculturais na vida universitária: experiências de mobilidade internacional de docentes e discentes. Rev. Bras. Educ., v. 22 n. 70, p. 774-801, jul./set. 2017.Disponível em: https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-24782017000300774&lng=pt&tlng=pt. Acesso em: 01 jul. 2018.

PANIZZI, W. M. Cooperação internacional: solidariedade e diálogo entre iguais? In: GAZZOLA, Ana Lúcia Almeida; ALMEIDA, Sandra Regina Goulart. Universidade: Cooperação Internacional e Diversidade. Belo Horizonte: Ed. da UFMG, 2006. p. 61-68. (Coleção Humanitas).

PEREIRA, N. A. F.; PIMENTEL, R.; KATO, H. T. Expatriação e estratégia internacional: o papel da família como fator de equilíbrio na adaptação do expatriado. Rev. adm. Contemp., v. 9, n. 4, p. 53-71, 2005. DOI: http://dx.doi.org/10.1590/S1415-65552005000400004.

ROTARY intercâmbio: tudo o que você precisa saber. Fluencypass. 2020. Disponível em https://www.intercambiodireto.com/blog/rotary-intercambio/. Acesso em: 19 fev. 2020.

SANTANDER. Bolsas de estudo. Disponível em: https://www.santanderuniversidades.com.br/institucional/noticias/Paginas/santander-mundi-e-o-novo-programa-de-intercambio-do-banco.aspx. Acesso em: 01 jul. 2018.

SCHERER, L. A.; MINELLO, I. F. Resiliência e expatriação: das adversidades à dinâmica do comportamento resiliente de expatriados. Revista Alcance, v. 24, n. 3, p. 329-349, 2017.

SHILLING, V. USP teve auxílio de “missão francesa” em seu início. Terra, 2016. Disponível em: https://www.terra.com.br/noticias/educacao/historia/usp-teve-auxilio-de-missao-francesa-em-seu-inicio,1ce23b465aa827f5a9941d1c27b6b19bgttwizje.html. Acesso em: 19 set. 2020.

SOUZA, M. A. B. Gestão do Conhecimento: uma contribuição ao seu entendimento. RARA, v.6, n.3, set./dez. 2014. DOI: https://doi.org/10.18361/2176-8366/rara.v6n3p38-47.

TAKEUCHI, H.; NONAKA, I. Gestão do conhecimento. Porto Alegre: Bookman, 2008.

Publicado
2021-06-30
Seção
Artigos Originais