Controle de Nematóides das Galhas em Plantas de Tomate com Isolados Mutantes de Paecilomyces lilacinus

  • Diogo Robl Universidade Federal do Paraná
  • Arlei Maceda Centro de Diagnóstico “Marcos Enrietti” (CDME), da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento do Estado do Paraná.
  • Patricia do Rocio Dalzoto Universidade Federal do Paraná
  • Camila da Costa Senkiv Universidade Federal do Paraná
  • Ida Chapaval Pimentel Universidade Federal do Paraná
  • Maria Aparecida Cassilha Zawadneak Universidade Federal do Paraná
Palavras-chave: Lycopersicon esculentum, Meloidogyne incognita, Meloidogyne javanica, controle biológico

Resumo

O presente trabalho teve como objetivo avaliar o efeito de três diferentes isolados de Paecilomyces lilacinus no controle de Meloidogyne incognita raça 3 e Meloidogyne javanica. O experimento foi realizado em casa de vegetação no período de novembro de 2008 a maio de 2009, utilizando-se um delineamento inteiramente casualisado, com 10 tratamentos e 3 repetições. Os isolados de P. lilacinus utilizados foram PAE 69 (isolado endofítico), 2K e RG3 (isolados mutantes). O inóculo foi produzido em arroz cozido esterilizado e a produção de ovos de nematóides foi realizada em plantas de tomate cultivar Santa Clara durante 60 dias. Posteriormente, foram inoculadas com 4.000 ovos/ juvenis de nematóides e 50 g de arroz colonizado (109 esporos. g-1 de arroz). Após 45 dias procederam-se as avaliações do número de galhas e de massas de ovos por sistema radicular. Os resultados demonstraram que não houve redução no parasitismo das plantas pelos nematóides com os três isolados de P. lilacinus testados, em comparação com as testemunhas (p-valor >0,05). M. incognita produz significativamente (p-valor = 0,0003) uma maior massa de ovos por galha do que M. javanica, indicando uma maior capacidade reprodutiva da primeira espécie. Nas condições do presente estudo, conclui-se que os isolados fúngicos analisados não foram eficientes para o controle biológico de M. incognita raça 3 e M. javanica.

Biografia do Autor

Diogo Robl, Universidade Federal do Paraná
Engenheiro de Bioprocessos e Biotecnologista na Universidade Federal do Paraná – UFPR, Ex-Bolsista de Iniciação Cientifica do Departamento de Patologia Básica, UFPR. E-mail: diogo_robl@hotmail.com
Arlei Maceda, Centro de Diagnóstico “Marcos Enrietti” (CDME), da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento do Estado do Paraná.
Engenheiro Agrônomo, Mestre e Pesquisador do Centro de Diagnóstico “Marcos Enrietti” (CDME), da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento do Estado do Paraná. E-mail: arleimaceda@seab.pr.gov.br
Patricia do Rocio Dalzoto, Universidade Federal do Paraná
Bióloga, Doutora e Docente do Departamento de Patologia Básica, Universidade Federal do Paraná – UFPR. E-mail: pdalzoto@ufpr.br
Camila da Costa Senkiv, Universidade Federal do Paraná
Discente do Curso de Ciências Biológicas – Universidade Federal do Paraná – UFPR, Ex-Bolsista de Iniciação Cientifica do Departamento de Patologia Básica da Universidade Federal do Paraná – UFPR. E-mail: camilacsgt@hotmail.com
Ida Chapaval Pimentel, Universidade Federal do Paraná
Engenheira Agrônoma, Doutora e Docente do Departamento de Patologia Básica – Universidade Federal do Paraná - UFPR; E-mail: ida@ufpr.br
Maria Aparecida Cassilha Zawadneak, Universidade Federal do Paraná
Engenheira Agrônoma, Doutora, Orientadora e Docente do Departamento de Patologia Básica na Universidade Federal do Paraná – UFPR. E-mail: mazawa@ufpr.br
Publicado
2012-05-29
Seção
Artigos de Iniciação Científica