Uso do pó de rocha nefelina-sienito como fonte alternativa de potássio no cultivo da soja
Resumen
O agronegócio brasileiro é de expressiva magnitude, porém dependente de insumos externos, com destaque para o potássio, 96% importado. No Brasil há vários tipos de rochas que podem ser utilizadas para esta finalidade, porém pouco exploradas. Objetivou-se avaliar a resposta da soja a fontes de potássio (pó de rocha nefelina-sienito e KCl) e doses de K2O (0, 25, 50, 100, 200 e 400 kg.ha-1), quanto a aspectos biométricos, fisiológicos e produtivos. O trabalho foi desenvolvido na safra 2021/2022 na Fazenda Bonança, Montes Claros de Goiás-GO, em blocos ao acaso com quatro repetições. No estádio R1 determinou-se teor de clorofila nas folhas, diâmetro do caule, altura de plantas, e massa seca da parte aérea. Já na colheita foi determinado estande de plantas, umidade dos grãos, peso de mil sementes e produtividade. Independente da fonte de potássio utilizada, houve resposta da soja até 100 kg ha-1 de K2O. Menor teor de umidade dos grãos na colheita foi obtido com a aplicação de pó de rocha nefelina-sienito. Seu uso foi promissor como fonte de potássio para soja, uma vez que proporcionou produtividade similar a obtida com a aplicação de KCl, podendo vir a ser uma importante fonte alternativa de potássio para a região.Citas
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