Respostas morfofisiológicas de plantas de milho e jiló ao estresse hídrico induzido

Autores

DOI:

https://doi.org/10.17765/2176-9168.2024v17n1e11639

Palavras-chave:

Zea mays, Solanum gilo, Déficit hídrico e Plantas C3 e C4

Resumo

O déficit hídrico é um dos fatores mais impactantes que alteram seriamente a fisiologia das plantas, levando finalmente ao declínio da produtividade das culturas. Dessa maneira, é fundamental a compreensão do comportamento morfofisiológico das plantas com metabolismo C3 e C4 em relação a diferentes níveis de déficit hídrico para que estratégias de manejo sejam desenvolvidas. Portanto, avaliamos o impacto do estresse hídrico induzido nas características morfofisiológicas de plantas de milho (Zea mays L.) e jiló (Solanum gilo Raddi). O experimento foi conduzido em delineamento inteiramente casualizado, sendo os tratamentos constituídos por combinação fatorial de duas espécies de plantas, milho (C4) e Jiló (C3), e três níveis de umidade do solo T1 (50%), T2 (65%) e T3 (90%) com quatro repetições. Foram avaliadas as variáveis de crescimento, relações alométricas e aspectos fotossintéticos. Verificamos que o regime hídrico induzido severo afetou significativamente a germinação, emergência, crescimento e estádios fenológicos, além de causar decréscimo na taxa fotossintética nas duas espécies estudadas, no entanto, com maior impacto no jiló. O milho (C4) desempenhou maior eficiência fotossintética em relação ao jiló (C3), mesmo em condições de regime hídrico severo.

Biografia do Autor

João Cleber Cavalcante Ferreira, Universidade Federal do Amazonas - UFAM

Doutorando no programa de Pós-graduação em Agronomia Tropical pela Universidade Federal do Amazonas, Mestre em Agricultura do Trópico Úmido pelo Instituto Nacional de Pesquisas Amazônicas - INPA (2020-2022) e formado em agronomia pela Universidade Federal do Amazonas-UFAM ( 2014 - 2019). Atualmente atua nas áreas de produção vegetal com ênfase em fertilidade do solo, adubação e nutrição mineral de plantas como pau-rosa e guaraná.

Jozângelo Fernandes da Cruz, Universidade Federal do Amazonas - UFAM

Professor no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Acre. Doutorando no programa de Pós-graduação em Agronomia Tropical pela Universidade Federal do Amazonas – UFAM, Brasil.

Tassia Michelli Nogueira Negreiros, Universidade Federal do Amazonas - UFAM

Mestre em Agronomia Tropical pela Universidade Federal do Amazonas- UFAM. Doutoranda no programa de Pós-graduação em Agronomia Tropical pela Universidade Federal do Amazonas – UFAM, Brasil.

Wildson Benedito Mendes Brito, Universidade Federal do Amazonas - UFAM

Mestrado em Agronomia Tropical pela Universidade Federal do Amazonas (2020). Doutorando no programa de Pós-graduação em Agronomia Tropical pela Universidade Federal do Amazonas – UFAM, Brasil.

Alan Ferreira Leite Lima, Universidade Federal do Amazonas - UFAM

Doutorando em Agronomia Tropical, com linha de pesquisa em Nutrição Mineral de Plantas pela Universidade Federal do Amazonas - UFAM, Brasil.

Aline Ellen Duarte de Souza, Universidade Federal do Amazonas - UFAM

Doutorado em Fisiologia Vegetal na Universidade Federal de Viçosa - UFV/MG. Professora Adjunto I da Universidade Federal do Amazonas (UFAM), Brasil.

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Publicado

2024-03-29

Como Citar

Ferreira, J. C. C., Cruz, J. F. da ., Negreiros, T. M. N. ., Brito, W. B. M. ., Lima, A. F. L. ., & Souza, A. E. D. de. (2024). Respostas morfofisiológicas de plantas de milho e jiló ao estresse hídrico induzido. Revista Em Agronegócio E Meio Ambiente, 17(1), e11639. https://doi.org/10.17765/2176-9168.2024v17n1e11639

Edição

v. 17 n. 1 (2024): jan./mar.

Seção

Agronegócio

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