Análise da gestão ambiental de indústrias de amido de mandioca: oportunidades para uma produção mais limpa
DOI:
https://doi.org/10.17765/2176-9168.2024v17n2e11908Palavras-chave:
Bagaço, Biodigestor, Enfluentes, Recursos NaturaisResumo
O processamento de mandioca para obtenção de amido gera grandes quantidades de resíduos sólidos e efluentes que podem se tornar passivos ambientais. O objetivo deste estudo foi traçar perfis das indústrias de mandioca do Paraná, Brasil, quanto ao uso dos recursos naturais e resíduos gerados, bem como as estratégias de gestão ambiental adotadas, para identificar oportunidades que resultem em Produção Mais Limpa (PML). Foi aplicado questionário em 18 indústrias, e o bagaço gerado em sete delas foi determinada a composição físico-química. A quantidade de bagaço gerado variou de 200 a 1000 kg ton-1 de raízes processadas, o qual é geralmente destinado à alimentação animal; mas, tem potencial para outras aplicações devido ao teor de amido (57,7 g 100 g-1) e fibras alimentares (35,3 g 100 g-1). Houve consumo de água significativo (1,50 a 19,20 m³ ton-1 de raízes) resultando em alta geração de efluentes (1,25 a 11,52 m³ ton-1 de raízes), o que acarreta custos para tratamento em lagoas. As indústrias possuem biodigestores, sistema de lagoas cobertas, um dos principais mecanismos da PML, pois possibilita a economia de lenha, a redução da emissão de gases de efeito estufa e a geração de resíduos das caldeiras, e há produção de energia e biofertilizantes. Das indústrias, ~30% se destacaram em termos de eficiência no consumo de água, geração de resíduos sólidos e líquidos, com redução de custos com tratamento de efluentes. A transferência de tecnologias entre as indústrias é importante para promover a sustentabilidade da cadeia produtiva, com a adoção de PML.Referências
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Publicado
2024-07-11
Como Citar
Santos, L. N. dos ., Godoy, E. D. ., Rocha, S. A. ., & Barros, B. C. B. . (2024). Análise da gestão ambiental de indústrias de amido de mandioca: oportunidades para uma produção mais limpa. Revista Em Agronegócio E Meio Ambiente, 17(2), e11908. https://doi.org/10.17765/2176-9168.2024v17n2e11908
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