Síntese de Fitoalexinas em Soja e Sorgo por Extratos e Tinturas Pertencentes a Três Espécies Florestais
DOI:
https://doi.org/10.17765/2176-9168.2016v9n3p617-633Palavras-chave:
Extrato bruto aquoso, Indução de resistência, TinturasResumo
A intensificação tecnológica na agricultura moderna e o uso indiscriminado de fungicidas para o controle de doenças de plantas causam danos ao ambiente e favorecem o surgimento de raças de patógenos resistentes a produtos químicos. Nesse sentido, buscam-se métodos de controle alternativo que sejam eficientes no controle populacional de patógenos em plantas, menos agressivos ao meio ambiente e ao homem. A ativação dos mecanismos de defesa, como a produção de fitoalexinas, pode ser uma alternativa viável na indução de resistência e no controle de doenças em algumas plantas cultivadas. Assim, o presente trabalho objetivou verificar a capacidade de indução de fitoalexinas em cotilédones de soja e mesocótilos de sorgo oriundos de extratos brutos aquosos e tinturas de plantas de espécies florestais. As espécies florestais utilizadas foram Angelim (Hyemenolobium petraeum), Cambará (Qualea albiflora) e Eucalipto (Corymbia citriodora). Os resultados obtidos mostraram que os extratos brutos aquosos são eficientes na indução de fitoalexinas do tipo gliceolina em cotilédones de soja, sendo que a espécie responsável por maior acúmulo desse composto foi o eucalipto. Em mesocótilos de sorgo, os extratos brutos aquosos de Angelim e Cambará induziram o acúmulo das fitoalexinas deoxiantocianidinas em baixas concentrações (1 e 5%). As tinturas induziram a produção de fitoalexinas nas concentrações de 10 e 15% em cotilédones de soja e não apresentaram produção de fitoalexinas em mesocótilos de sorgo.Downloads
Publicado
2016-09-20
Como Citar
Matiello, J., Raasch-Fernandes, L. D., Berber, G. de C. M., Trento, R. A., & Bonaldo, S. M. (2016). Síntese de Fitoalexinas em Soja e Sorgo por Extratos e Tinturas Pertencentes a Três Espécies Florestais. Revista Em Agronegócio E Meio Ambiente, 9(3), 617–633. https://doi.org/10.17765/2176-9168.2016v9n3p617-633
Edição
Seção
Agronegócio
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