Síntese de Fitoalexinas em Soja e Sorgo por Extratos e Tinturas Pertencentes a Três Espécies Florestais

Autores

  • Julliano Matiello Universidade Federal de Mato Grosso – UFMT/Campus Sinop.
  • Livia Deice Raasch-Fernandes Universidade Federal de Mato Grosso – UFMT/Campus
  • Gilcele de Campos Martin Berber Universidade Federal de Mato Grosso – UFMT/Campus Sinop. Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais (PPGCAM)
  • Rogelho Alexandre Trento Universidade Federal de Mato Grosso – UFMT/Campus Sinop. Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais (PPGCAM)
  • Solange Maria Bonaldo UFMT/CAMPUS SINOP

DOI:

https://doi.org/10.17765/2176-9168.2016v9n3p617-633

Palavras-chave:

Extrato bruto aquoso, Indução de resistência, Tinturas

Resumo

A intensificação tecnológica na agricultura moderna e o uso indiscriminado de fungicidas para o controle de doenças de plantas causam danos ao ambiente e favorecem o surgimento de raças de patógenos resistentes a produtos químicos. Nesse sentido, buscam-se métodos de controle alternativo que sejam eficientes no controle populacional de patógenos em plantas, menos agressivos ao meio ambiente e ao homem. A ativação dos mecanismos de defesa, como a produção de fitoalexinas, pode ser uma alternativa viável na indução de resistência e no controle de doenças em algumas plantas cultivadas. Assim, o presente trabalho objetivou verificar a capacidade de indução de fitoalexinas em cotilédones de soja e mesocótilos de sorgo oriundos de extratos brutos aquosos e tinturas de plantas de espécies florestais. As espécies florestais utilizadas foram Angelim (Hyemenolobium petraeum), Cambará (Qualea albiflora) e Eucalipto (Corymbia citriodora). Os resultados obtidos mostraram que os extratos brutos aquosos são eficientes na indução de fitoalexinas do tipo gliceolina em cotilédones de soja, sendo que a espécie responsável por maior acúmulo desse composto foi o eucalipto. Em mesocótilos de sorgo, os extratos brutos aquosos de Angelim e Cambará induziram o acúmulo das fitoalexinas deoxiantocianidinas em baixas concentrações (1 e 5%). As tinturas induziram a produção de fitoalexinas nas concentrações de 10 e 15% em cotilédones de soja e não apresentaram produção de fitoalexinas em mesocótilos de sorgo.

Biografia do Autor

Julliano Matiello, Universidade Federal de Mato Grosso – UFMT/Campus Sinop.

Engenheiro agrônomo graduado na Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Campus Sinop, Sinop (MT), Brasil.

Livia Deice Raasch-Fernandes, Universidade Federal de Mato Grosso – UFMT/Campus

Mestranda em Ciências Ambientais pelo Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais (PPGCAM) na Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Campus Sinop (MT), Brasil

Gilcele de Campos Martin Berber, Universidade Federal de Mato Grosso – UFMT/Campus Sinop. Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais (PPGCAM)

Mestre em Ciências Ambientais pelo Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais (PPGCAM) na Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Campus Sinop (MT), Brasil.

Rogelho Alexandre Trento, Universidade Federal de Mato Grosso – UFMT/Campus Sinop. Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais (PPGCAM)

Engenheiro agrônomo graduado na Universidade Estadual de Maringá (UEM), Maringá (PR) Brasil

Solange Maria Bonaldo, UFMT/CAMPUS SINOP

Docente Doutora da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) Campus Sinop; Docente no Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais (PPGCAM), Campus Sinop (MT), Brasil.

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Publicado

2016-09-20

Como Citar

Matiello, J., Raasch-Fernandes, L. D., Berber, G. de C. M., Trento, R. A., & Bonaldo, S. M. (2016). Síntese de Fitoalexinas em Soja e Sorgo por Extratos e Tinturas Pertencentes a Três Espécies Florestais. Revista Em Agronegócio E Meio Ambiente, 9(3), 617–633. https://doi.org/10.17765/2176-9168.2016v9n3p617-633

Edição

Seção

Agronegócio