Síntese de Fitoalexinas em Soja e Sorgo por Extratos e Tinturas Pertencentes a Três Espécies Florestais

  • Julliano Matiello Universidade Federal de Mato Grosso – UFMT/Campus Sinop.
  • Livia Deice Raasch-Fernandes Universidade Federal de Mato Grosso – UFMT/Campus
  • Gilcele de Campos Martin Berber Universidade Federal de Mato Grosso – UFMT/Campus Sinop. Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais (PPGCAM)
  • Rogelho Alexandre Trento Universidade Federal de Mato Grosso – UFMT/Campus Sinop. Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais (PPGCAM)
  • Solange Maria Bonaldo UFMT/CAMPUS SINOP
Palavras-chave: Extrato bruto aquoso, Indução de resistência, Tinturas

Resumo

A intensificação tecnológica na agricultura moderna e o uso indiscriminado de fungicidas para o controle de doenças de plantas causam danos ao ambiente e favorecem o surgimento de raças de patógenos resistentes a produtos químicos. Nesse sentido, buscam-se métodos de controle alternativo que sejam eficientes no controle populacional de patógenos em plantas, menos agressivos ao meio ambiente e ao homem. A ativação dos mecanismos de defesa, como a produção de fitoalexinas, pode ser uma alternativa viável na indução de resistência e no controle de doenças em algumas plantas cultivadas. Assim, o presente trabalho objetivou verificar a capacidade de indução de fitoalexinas em cotilédones de soja e mesocótilos de sorgo oriundos de extratos brutos aquosos e tinturas de plantas de espécies florestais. As espécies florestais utilizadas foram Angelim (Hyemenolobium petraeum), Cambará (Qualea albiflora) e Eucalipto (Corymbia citriodora). Os resultados obtidos mostraram que os extratos brutos aquosos são eficientes na indução de fitoalexinas do tipo gliceolina em cotilédones de soja, sendo que a espécie responsável por maior acúmulo desse composto foi o eucalipto. Em mesocótilos de sorgo, os extratos brutos aquosos de Angelim e Cambará induziram o acúmulo das fitoalexinas deoxiantocianidinas em baixas concentrações (1 e 5%). As tinturas induziram a produção de fitoalexinas nas concentrações de 10 e 15% em cotilédones de soja e não apresentaram produção de fitoalexinas em mesocótilos de sorgo.

Biografia do Autor

Julliano Matiello, Universidade Federal de Mato Grosso – UFMT/Campus Sinop.
Engenheiro agrônomo graduado na Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Campus Sinop, Sinop (MT), Brasil.
Livia Deice Raasch-Fernandes, Universidade Federal de Mato Grosso – UFMT/Campus
Mestranda em Ciências Ambientais pelo Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais (PPGCAM) na Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Campus Sinop (MT), Brasil
Gilcele de Campos Martin Berber, Universidade Federal de Mato Grosso – UFMT/Campus Sinop. Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais (PPGCAM)
Mestre em Ciências Ambientais pelo Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais (PPGCAM) na Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Campus Sinop (MT), Brasil.
Rogelho Alexandre Trento, Universidade Federal de Mato Grosso – UFMT/Campus Sinop. Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais (PPGCAM)
Engenheiro agrônomo graduado na Universidade Estadual de Maringá (UEM), Maringá (PR) Brasil
Solange Maria Bonaldo, UFMT/CAMPUS SINOP
Docente Doutora da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) Campus Sinop; Docente no Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais (PPGCAM), Campus Sinop (MT), Brasil.
Publicado
2016-09-20
Seção
Agronegócio