Characteristics and energetic potential of sugarcane bagasse stored without any cover for a long period

  • Mateus Azevedo Chaves Correia Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC
  • Omar Seye Universidade Federal da Grande Dourados - UFGD
  • Aletéia Marcelle Primão da Silva Mestre em Produção e Gestão Agroindustrial (Anhanguera-Uniderp)
  • Robson Leal da Silva Universidade Federal da Grande Dourados - UFGD http://orcid.org/0000-0002-3855-7117
Keywords: Residual biomass, Energy Co-generation, Industrial combustion, Sugar-energy sector

Abstract

Biomass ranks third as the greatest energy source for the conversion of electricity in Brazil, with sugarcane as the most relevant energy input. Bagasse is the residual biomass in the crushing process and its storage is required due to the production´s seasonality. Experiments have been undertaken for samples of stocked material in different positions (differentiated degradation) obtained in an agro-industrial unit with seventy thousand tons acquired for use in a steam boiler. Physical and chemical (immediate analysis, including humidity) and energetic (heat power) characteristics of sugarcane bagasse were evaluated when undergoing stocking conditions in the open air during three years. Climate influence and storage conditions were analyzed in alterations of the energy potential of residual biomass. The following results are underscored: a) specific mass was four times higher and TUM,BU reached 85% when bagasse was stored in the open air; b) decrease of TCZ (< 1%), making possible reduced damage and maintenance when used in steam boilers; c) without significant degradation as solid fuel with regard to TMV,BS and TCF,BS, provides respectively ignition and stability of fuel, and significant contribution in PCS; d) mean rates for calorific power will be consumed at 15% or more, within the process of bagasse drying; e) available thermal energy (~27 mil TEP) has a significant potential for the co-generation of energy and increase in aggregated value of agro-industrial production.

Author Biographies

Mateus Azevedo Chaves Correia, Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC
Especialista em Eficiência Energética Aplicada aos Processos Produtivos (UFSM), Engenheiro de Energia pela Universidade Federal da Grande Dourados - UFGD
Omar Seye, Universidade Federal da Grande Dourados - UFGD
Doutor em Planejamento de Sistemas Energéticos (UNICAMP), Professor Associado na Universidade Federal da Grande Dourados - UFGD
Aletéia Marcelle Primão da Silva, Mestre em Produção e Gestão Agroindustrial (Anhanguera-Uniderp)
Mestre em Produção e Gestão Agroindustrial (Anhanguera-Uniderp), Administradora de Empresas e Negócios pela Universidade do Vale do Paraíba – UNIVAP
Robson Leal da Silva, Universidade Federal da Grande Dourados - UFGD
Resumé-Lattes: Engenheiro Mecânico (FEI, 1995), Mestre e Doutor (ITA, 1999 e 2007) em Eng. Aeronáutica e Mecânica (área de concentração Aerodinâmica, Propulsão e Energia), Pos-Doutorado em Eng. Térmica e de Fluidos (UNICAMP, 2016). Atualmente é Prof. Adjunto IV e pesquisador na UFGD - Universidade Federal da Grande Dourados (FAEN - Faculdade de Engenharia), atuando nos cursos de Engenharia Mecânica (coordenador/fundador 2014-15) e Engenharia de Energia (coordenador/fundador 2009-10). Coordena projetos de pesquisa aprovados em órgãos de fomento, elaborou propostas de projetos de Engenharia para indústrias e empresas, é líder do grupo de pesquisa ARENA/CNPq. Membro Sênior da ABCM (desde 1997). Atuou como engenheiro de desenvolvimento do produto (EMBRAER, >11 anos). Consultor Ad-hoc de IES e FAPs (FUNDECT, FAPDF, FAPES, FAPEMIG, etc). Integra banco de avaliadores INEP/MEC (BASIs) e ENADE/BNI. Membro Comitê ABCM/Energia e Sistemas Térmicos (2013-2016) e membro do comitê científico RNC - Rede Nacional de Combustão (2013-2016). Revisor de periódicos científicos (Energy/Elsevier 0360-5442; JBSMSE/Springer 1678-5878, dentre outros). Tem experiência e atua na área de Engenharia Mecânica, com ênfase em Energia, Engenharia Térmica e de Fluidos (Mecânica dos Fluidos, Transferência de Calor e Termodinâmica).

References

ABNT. NBR 16550: Bagaço de cana-de-açúcar - caracterização química. Rio de Janeiro: ABNT, 2018.

ABNT. NBR 6922: carvão vegetal - ensaios físicos - determinação da massa específica (densidade à granel). Rio de Janeiro, 1981. 2 p.

ABNT. NBR 7402: Carvão vegetal - determinação granulométrica. Rio de Janeiro: ABNT, 1982. 3 p.

ABNT. NBR 8112: Carvão vegetal - análise imediata. Rio de Janeiro, 1986. 5 p.

ABNT. NBR 8633: Carvão vegetal - determinação do poder calorífico. Rio de Janeiro, 1984. 12 p.

AGRENCO. Agrenco Bioenergia Ind. Com. Óleos Biodiesel Ltda. São Paulo, 2011. Disponível em: https://agrencogroup.com/. Acesso em: set. 2012.
ALMEIDA, L. F. P.; SOLA, A. V. H.; BEHAINNE, J. J. R. Sugarcane bagasse pellets: characterization and comparative analysis. Acta Scientarum Technology, v. 39, n. 4, p. 461-468, 2017. DOI: 10.4025/actascitechnol.v39i4.30198.

CABRAL, M. R.; NAKANISHI, E. Y.; FIORELLI, J. Cement-bonded panels produced with suggarcane bagasse cured by accelerated carbonation. Journal of Materials in Civil Engineering, v. 30, n. 6, 2018. DOI: 10.1061/(ASCE)MT.1943-5533.0002301.

CLIMATEMPO. Climatologia: Caarapó - MS. Disponível em: https://www.climatempo.com.br/climatologia/1115/caarapo-ms. Acesso em: set. 2018.

CORTEZ, L. A. B.; LORA, E. E. S.; GÓMEZ, E. O. Biomassa para energia. Campinas: Ed. Unicamp, 2008. 733 p.

EMPRESA DE PESQUISAS ENERGÉTICAS. Balanço Energético Nacional, ano base 2016. Rio de Janeiro: EPE, 2017. 296 p. Disponível em: https://ben.epe.gov.br/default.aspx. Acesso em: set. 2018.

GARCIA, R. Combustíveis e combustão industrial. 2. ed. Rio de Janeiro: Interciência, 2013. 358 p. ISBN-10: 8571933030

GONÇALVES, S. P. C.; STRAUSS, M.; DELITE, F. S.; CLEMENTE, Z. Activated carbon from pyrolysed sugarcane bagasse: Silver nanoparticle modification and ecotoxicity assessment. Science of the Total Environment, v. 565, n. 15, p. 833-840, 2016. DOI: http://dx.doi.org/10.1016/j.scitotenv.2016.03.041.

IBGE. Levantamento sistemático da produção agrícola: Mato Grosso do Sul. In: IBGE. SIDRA: banco de tabelas estatísticas. Disponível em: https://sidra.ibge.gov.br/home/lspa/mato-grosso-do-sul. Acesso em: ago. 2018.

JULCA-BRICE, B. M.; NEVES, M. F. Caracterización de sistemas agroindustriales: un estudio comparativo de los sectores sucroenergéticos de Brasil y Colombia. Interciencia, v. 36, p. 356-364, 2011.

LAINE, J. La bioenergia como alternativa para el desarrollo sustentable. Interciencia, v. 39, p. 205-206, 2014.
MANSOR, S.; ZAINUDDIN, N. I.; AZIZ, N. A.; RAZALI, M.; JOOHARI, M. I. Sugarcane bagasse fiber - an eco-friendly pavement os SMA. AIP Conference Proceedings, v. 2020, n. 1, p. 020032(1-6), oct. 2018. DOI: 10.1063/1.5062658.

NOGUEIRA, T. C. de S.; SANTOS, D. F. L.; RODRIGUES, S. V. Valoração de usina terméletrica de biomassa: um estudo de caso. Revista em Agronegócio e Meio Ambiente, v. 10, n. 2, p. 343-369, 2017. DOI: http://dx.doi.org/10.17765/2176-9168.2017v10n2p343-369.

NOVACANA. As 100 cidades que mais produziram cana-de-açúcar no Brasil em 2014. 2015. Disponível em: https://www.novacana.com/n/cana/mercado/100-cidades-produziram-cana-acucar-brasil-2014-121115/. Acesso em: out. 2017.

OLIVEIRA, S. F. A. Avaliação energética da biomassa do bagaço de cana-de-açúcar em diferentes indústrias sucroenergéticas. 2014. 80 f. Dissertação (Mestrado Profissional em Produção) - Instituto Tecnológico de Aeronáutica, São José dos Campos, Brasil.

PARIKH, J.; CHANNIWALA, S. A.; GHOSAL, G. K. A correlation for calculating HHV from proximate analysis of solid fuels. Fuel, v. 84, n. 5, p. 487-494, 2005.

PAULA, L. E. R.; TRUGILHO, P. F.; NAPOLI, A.; BIANCHI, M. L. Characterization of residues from plant biomass for use in energy generation. Cerne, v. 17, p. 237-246, 2011.

POLI, D. C. R.; ZANCHETA, M. N.; BOARI, Z. M.; MELDONIAN, N. L.; MOURA, C. L.; JIURGIU, P. A. Uma avaliação das metodologias para determinação do poder calorífico dos resíduos sólidos urbanos. Revista de Ciências Exatas e Tecnologia, v. 8, p. 9-31, 2013.

SILVA, R. L. da; CORREIA, M. A. C.; BEZERRA, I. D. 054-Potencial Agroecológico para uso do bagaço da cana-de-açúcar na adubação orgânica no estado de Mato Grosso do Sul. Cadernos de Agroecologia, v. 5, n. 1, p. 1-4, 2010.

SILVA, R. L. da; PAULA, I. O. de; PATELLI JÚNIOR, J. R.; TORRES, T. R. C.; PEREIRA, T. V. Residual biomasses in the micro-region of Dourados (MS): assessment and availability for energy in agriculture thermal conversion. Eng. Agrícola, v. 37, n. 3, p. 433-440, 2017. DOI: http://dx.doi.org/10.1590/1809-4430-Eng.Agric.v37n3p433-440/2017.

SILVA, V. S.; GARCIA, C. de A.; SILVA, C. M. da. O destino do bagaço da cana-de-açúcar: um estudo a partir das agroindústrias sucroalcooleiras do Paraná. Revista em Agronegócio e Meio Ambiente, v. 3, n. 1, p. 59-76, 2010.

SOUZA, C. F.; CIRILO, L. da S.; BASTOS, R. G.; PERES, J. G.; OLIVEIRA, A. F. Sonda de TDR para a estimativa de umidade em bagaço de cana-de-açúcar. Engenharia Agrícola, v. 36, n. 1, p. 24-35, 2016. DOI: http://dx.doi.org/10.1590/1809-4430-Eng.Agric.v36n1p24-35/2016.

TEIXEIRA, L. P.; ANDRADE, E. T. de; ESPÍNDOLA, J. Z.; PEREIRA, R. G. Determinação do equilíbrio higroscópico e do calor isostérico do bagaço de cana-de-açúcar. Engenharia Agrícola, v. 35, n. 3, p. 555-566, 2015. DOI: http://dx.doi.org/10.1590/1809-4430-Eng.Agric.v35n3p555-566/2015.

VLASSOV, D. Combustíveis, combustão e câmaras de combustão. Curitiba: Ed. da UFPR, 2001. 185 p.

ZANIBONI, P. H.; SCHMIDT, C. A. P. Gestão de resíduos sólidos gerados em uma indústria sucro-alcooleira visando seu correto armazenamento e destinação final. Revista em Agronegócio e Meio Ambiente, v. 7, n. 1, p. 195-210, 2014.

ZAPAROLLI, Domingos. Papel de bagaço e palha: empresas usam resíduos de cana-de-açúcar para produzir folhas de sulfite e embalagens. Pesquisa FAPESP, n. 263, jan. 2018. Disponível em: http://revistapesquisa.fapesp.br/2018/01/16/papel-de-bagaco-e-palha/. Acesso em: nov. 2017.
Published
2020-02-20
Section
Agrobusiness