Metais potencialmente tóxicos em solos cultivados com cana-de-açúcar
DOI:
https://doi.org/10.17765/2176-9168.2024v17n3e11801Palabras clave:
Agricultura, Água-régia, Poluição do soloResumen
A qualidade do solo interfere na capacidade de produção dos sistemas agrícolas. O uso intensivo de insumos e a ausência de rotação de cultura contribuem para a degradação química do solo. Na região do Recôncavo da Bahia, o cultivo de cana-de-açúcar, iniciado desde o período colonial, ainda permanece em alguns municípios como monocultura. Este estudo foi desenvolvido nos municípios de Amélia Rodrigues e São Sebastião do Passé, Bahia, com o objetivo de avaliar os teores pseudototais de metais em solos cultivados com cana-de-açúcar e adubados com torta de filtro, vinhaça, N, P e K. As amostras de solos foram coletadas em glebas de cana-de-açúcar nas profundidades de 0 a 20 cm e 20 a 40 cm, contemplando quatro classes de solos: Vertissolo Háplico (VCo), Vertissolo Hidromórfico (VGz), Luvissolo Crômico (TCo) e Argissolo Amarelo (PAdx). Para avaliação dos metais Cd, Co, Cr, Cu, Mn, Ni, Pb, Zn e Fe foi utilizado o extrator água régia, tendo as determinações analíticas sido feitas por espectrometria de absorção atômica. Nos Vertissolos, os teores de Cd, Co e Mn foram superiores aos valores máximos recomendados para uso agrícola do solo. No Luvissolo, apenas o Cd registrou teores acima do valor de prevenção e no Argissolo as concentrações dos metais ficaram abaixo dos valores de prevenção. Os resultados indicam a necessidade de um programa de monitoramento da qualidade do solo com ações preventivas, visando a assegurar sua qualidade de forma compatível com o uso previsto.Citas
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