STAKEHOLDERS DA BOVINOCULTURA DE CORTE SUSTENTÁVEL NO BRASIL
DOI:
https://doi.org/10.17765/2176-9168.2017v10n2p415-436Palabras clave:
Câmara setorial, Carne bovina, Dimensões, SustentabilidadeResumen
A preocupação com a sustentabilidade, que emergiu principalmente a partir de eventos internacionais, passou a ser visível também na política em geral e nas estruturas de governo, sendo notável o esforço em vincular discursos políticos com a noção de sustentabilidade. Porém, o que a sociedade realmente anseia é pela prática do discurso, por um mundo em que as dimensões da sustentabilidade sejam reconhecidas, discutidas e respeitadas. Neste ínterim, este artigo tem como objetivo identificar as principais discussões em torno da temática da sustentabilidade e os stakeholders que as conduzem na Câmara Setorial da cadeia produtiva da carne bovina no Brasil nos últimos cinco anos. Para tal, foi realizada uma análise qualitativa em torno dos diálogos e ações na referida Câmara Setorial. Esta pesquisa lançou mão do método de análise de conteúdo (BARDIN, 2006), por meio do qual foram definidas categorias de análise a priori, à luz da literatura. Foram atas de 16 reuniões, embora tenham acontecido, no total, 18 reuniões no período considerado. Como resultados, foi percebida uma preocupação maior em torno da dimensão ecológica da sustentabilidade, enquanto que as outras dimensões foram pouco ou nada discutidas. A análise das atas e pautas, porém, indica que essa temática já estava definida em pauta, o que pode auxiliar a compreensão dos assuntos debatidos nas reuniões analisadas. Percebeu-se que as discussões em torno de todas as questões envolvendo a sustentabilidade foram, em sua maioria, conduzidas pelos mesmos stakeholders durante as reuniões, o que sinaliza baixa participação dos demais.Descargas
Publicado
2017-06-16
Cómo citar
Azevedo, D. B. de, Osorio, R. M. L., Grundling, R. D. P., Malafaia, G. C., Domingues, V. C., & Silva, L. B. (2017). STAKEHOLDERS DA BOVINOCULTURA DE CORTE SUSTENTÁVEL NO BRASIL. Revista Em Agronegócio E Meio Ambiente, 10(2), 415–436. https://doi.org/10.17765/2176-9168.2017v10n2p415-436
Número
Sección
Agronegócio
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