ANÁLISE DAS FONTES DE CRESCIMENTO DO VALOR BRUTO DA PRODUÇÃO DA MAMONA NO PERÍODO DE 1990 A 2016
DOI:
https://doi.org/10.17765/2176-9168.2019v12n2p487-513Palabras clave:
Mamona, Modelo Shift-Share, Valor bruto da produçãoResumen
Este trabalho tem como objetivo analisar o Valor Bruto da Produção agrícola da mamona para o Nordeste brasileiro, com resultados extensivos ao Estado da Bahia. Três variáveis foram testadas com respeito à contribuição para o crescimento da produção da mamona na região: área colhida, produtividade média e preço pago ao produtor. Nesse sentido, as análises das variáveis em termos evolutivos ao longo do tempo podem dar indicações do que se passa na atividade, de modo a se planejar melhores direcionamentos políticos no fortalecimento das fontes primordiais de crescimento. Neste estudo, optou-se pelo modelo matemático Shift-Share, cujos resultados são importantes indicadores para o planejamento dos atores envolvidos na produção da cultura da mamona. Como principal resultado, é impreciso indicar uma variável mais importante na explicação das flutuações do Valor Bruto de Produção no período entre 1990 e 2016. Contudo, as evidências são claras quando a análise se restringe a fases distintas no horizonte estudado, com maior influência por parte de um efeito-preço.Citas
ALBUQUERQUE, J. J. L.; PINHEIRO, A. A. P. Análise do desempenho agrícola de duas micro-regiões do sertão central (Ceará), através do modelo estrutural diferencial. Revista Ciência Agronômica, v. 10, n. 1, p. 99-101. Fortaleza: CCA/UFC, 1980.
ALMEIDA, C. M.; ALMEIDA NETO, J. A.; PIRES, M. M. A produção de mamona no Brasil e o PROBIODIESEL. In: I Congresso Brasileiro de Mamona: Energia e Sustentabilidade, 1., 2004. Anais [...] Campina Grande: EMBRAPA-Governo da Paraíba, 2004. 5p.
AMORIM, P. Q. R. Perspectiva histórica da cadeia da mamona e a introdução da produção de biodiesel no semiárido brasileiro sob o enfoque da teoria dos custos de transação. 2005. 95f. Monografia (Graduação em Economia). Piracicaba: ESALq-USP, 2005.
ARAÚJO, A. C.; CAMPOS, R. T. Análise da evolução do valor da produção de cacau no estado da Bahia. In: AGUILAR, D. R.; PINHO, J. B. (Ed.). O agronegócio brasileiro: desafios e perspectivas. Brasília: SOBER, 1998. v. 1, p. 1029-1039.
BAHIA. Secretaria da Indústria, Comércio e Turismo. Diagnóstico e oportunidades de investimentos: mamona. Salvador: SEBRAE, 1995. (Série Oleaginosas, v. 5.). 64p.
BIODIESELBR. Produção nacional de mamona. Disponível em: http://www.biodieselbr.com/plantas/mamona/producao-nacional-mamona.htm Acesso em: mar. 2010.
BRASIL. Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária. Portal de informações sobre a mamona. Disponível em: http://www.cnpa.embrapa.br/produtos/mamona/index.html. Acesso em: março, 2010b.
BRASIL. Presidência da República. Lei nº 11.097, de 13 de janeiro de 2005. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil/_Ato2004-2006/2005/Lei/L11097.htm Acesso em: mar. 2010.
CHIARANDA, M.; ANDRADE JUNIOR, A. M.; OLIVEIRA, G. T. A produção de biodiesel no Brasil e aspectos do PNPB. Piracicaba: GEEDES/ESALQ/USP, 2005. 32p.
CHIERICE, G. O.; CLARO NETO, S. Aplicação industrial do óleo. In: AZEVEDO, D. M. P.; LIMA, E. F. O agronegócio da mamona no Brasil. Brasília: EMBRAPA, 2001. p. 89-119.
COELHO, I. Avaliação das exportações tradicionais baianas: caso de sisal e mamona. 1979. 174f. Dissertação (Mestrado em Economia) - UFBA, Salvador, 1979.
FAO. Food and Agriculture Organization of the United Nations. Home page. Disponível em: http://www.fao.org/ Acesso em: mar. 2010.
FILGUEIRAS, G. C.; SANTOS, M. A. S.; IGREJA, A. C. M. Fontes de crescimento do valor bruto da produção de cacau no estado do Pará no período de 1980 a 2002. Belém: Banco da Amazônia, 2003. 14p. Disponível em: http://www.bancoamazonia.com.br/bancoamazonia2/institucional_biblioteca_artigos_economiaregional.asp. Acesso em: mar. 2010.
FILGUEIRAS, G. C.; SANTOS, M. A. S.; SANTANA, A. C.; HOMMA, A. K. O. Fontes de crescimento da produção de pimenta-do-reino no estado do Pará no período de 1979 a 2001. Belém: Banco da Amazônia, 2002. 14p. Disponível em: http://www.bancoamazonia.com.br/bancoamazonia2/institucional_biblioteca_artigos_economiaregional.asp. Acesso em: mar. 2010.
FREITAS, S. M.; FREDO, C. E. Biodiesel à base de óleo de mamona: algumas considerações. Informações Econômicas, v. 35, n. 1, p. 37-42, 2005.
KOURI, J.; SANTOS, R. F.; SANTOS, J. W. Evolução da cultura da mamona no Brasil. In: Congresso Brasileiro de Mamona: Energia e Sustentabilidade. Anais [...] Campina Grande: EMBRAPA-Governo da Paraíba, 2004. 6p.
MAGRINI, J. L.; CANEVER, M. D. O valor da produção da orizicultura gaúcha: componentes área, produtividade e preço. Revista Brasileira de Agrociência, v. 9, n. 1, p. 65-69, 2003.
PARK, K. H. Projeto Biodiesel e a inclusão social. In: Congresso da Rede Brasileira de Tecnologia do Biodiesel: artigos técnicos e científicos, 1., 2006. Anais [...] Brasília: MCT-ABIPTI, 2006. p. 61-66.
PIRES, M. M.; ALVES, J. M.; NETO, J. A. A.; ALMEIDA, C. M.; SOUSA, G. S.; CRUZ, R. S.; MONTEIRO, R.; LOPES, B. S.; ROBRA, S. Biodiesel de mamona: uma avaliação econômica. In: Congresso Brasileiro de Mamona: Energia e Sustentabilidade, 1., 2004. Anais [...] Campina Grande: EMBRAPA-Governo da Paraíba, 2004. 5p.
PONCHIO, J. A. R. Relatório Final: Cadeia produtiva da mamona para biodiesel. Brasília: FAO, 2004.
SOUZA, P. M.; LIMA, J. E. Mudanças na composição da produção agrícola no Brasil, 1975-95. Revista Econômica do Nordeste, v. 33, n. 3, p. 632-659, 2002.
VIEIRA, R. M.; LIMA, E. F.; BATISTA, F. A. S. Diagnóstico e perspectivas da mamoneira no Brasil. In: Reunião Temática Matérias-Primas Oleaginosas no Brasil: diagnóstico, perspectivas e prioridades de pesquisa. Anais [...] Campina Grande: EMBRAPA-CNPA/MAA/ABIOVE, 1997. p. 139-150.
YOKOYAMA, L. P.; IGREJA, A. C. M. Principais lavouras da região centro-oeste: variações no período 1975-1987. Revista Pesquisa Agropecuária Brasileira, v. 27, n. 5, p. 727-736, 1992.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
A Revista se reserva o direito de efetuar, nos originais, alterações de ordem normativa, ortográfica e gramatical, com o intuito de manter o padrão culto da língua, respeitando, porém, o estilo dos autores. As opiniões emitidas pelos autores são de sua exclusiva responsabilidade.Os direitos autorais pertencem exclusivamente aos autores. Os direitos de licenciamento utilizado pelo periódico é a licença Creative Commons Attribution Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional. São permitidos o compartilhamento (cópia e distribuição do material em qualquer meio ou formato) e adaptação (remixar, transformar, e criar a partir do trabalho, mesmo para fins comerciais), desde que lhe atribuam o devido crédito pela criação original.