Análises físico-químicas e microbiológicas dos principais cursos d’água da área urbana de Morrinhos, Goiás
DOI:
https://doi.org/10.17765/2176-9168.2020v13n3p959-981Palabras clave:
CONAMA, Córregos, Monitoramento Ambiental, Sazonalidade, Vegetação RipáriaResumen
Avaliações de parâmetros físico-químicos e microbiológicos são essenciais, pois são utilizadas como indicadores de que o corpo hídrico está ou não sofrendo degradações advindas de atividades poluidoras. O objetivo da pesquisa foi verificar a qualidade físico-química e microbiológica dos principais cursos d’água que percorrem o perímetro urbano e seguem até a zona rural de Morrinhos (GO), levando em consideração aspectos de sazonalidade e cobertura vegetal no entorno das microbacias avaliadas. Foram selecionados a nascente do córrego Maria Lucinda (P1) e outros três pontos que apresentaram os piores resultados em termos de qualidade, sendo o córrego Areia em zona urbana (P2), córrego Cordeiro (P3) e córrego Areia em zona rural (P4). As coletas foram realizadas mensalmente durante seis meses, em período seco e chuvoso. As determinações foram: pH, temperatura, DBO, DQO, OD, turbidez, nitrogênio amoniacal, coliformes totais e Escherichia coli. Destas, 5 apresentaram-se fora do permitido pela Resolução Conama 357/05. Sendo DBO no P2, P3 e P4 (seca); OD no P2, P3 e P4 (seca) e P1 (chuva); nitrogênio amoniacal no P4 (seca); pH no P1 (seca); e E. coli em todos os pontos em ambos períodos. Assim é possível concluir que no período de seca, provavelmente devido à baixa vazão dos córregos, P2, P3 e P4 demostraram maiores alterações na qualidade físico-química e microbiológica da água. P1 demonstrou melhores condições quando comparado aos outros pontos, em função da maior cobertura vegetal.Citas
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