Manejo dos Dejetos de Suínos Através do Sistema de Compostagem

  • Andrei Bonamigo Universidade do Oeste de Santa Catarina – UNOESC
  • Milton José Melz Universidade do Oeste de Santa Catarina – UNOESC
  • Simone Sehnem Universidade do Oeste de Santa Catarina – UNOESC
  • César Augustus Winck Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS
Palavras-chave: Agronegócios, Manejo de Dejetos, Suinocultura

Resumo

A cadeia produtiva da suinocultura está concentrando sua produção em função da redução do número de produtores na atividade e também pela necessidade de aumento da produção de alimentos. Através de um estudo de caso in loco analisou-se o funcionamento do sistema de compostagem adotado pela Granja Barra Grande, localizada em Iporã do Oeste (SC). Além disso, procurou-se verificar o volume de dejetos produzido mensalmente na granja suína; descrever o sistema de compostagem vigente na granja; e fazer um plano de ação baseado na ferramenta 5W2H para apresentar as melhorias que precisam ser efetuadas na granja, prospectando o crescimento da mesma, o aumento de dejetos gerados e uma destinação sustentável dos mesmos. O referencial teórico relata as características do sistema de compostagem e sua contribuição para a redução dos impactos. Foi constatado que a Granja Barra Grande possui produção mensal de dejetos de 728,12 m³, ou seja, 24,27 m³ diários. Desse total, 34,07% é utilizado no sistema de compostagem, resultando em uma aplicação anual de 2.976,82 m³. Como um metro cúbico de composto concentra 3.816,43 litros de dejetos, o sistema na granja em estudo produz anualmente 780 m³ de composto. Conclui-se que através da adequação do processo de compostagem o produtor obtém ganhos, eliminam-se odores e permite uma fertilização do solo eficiente. Do ponto de vista sustentável, conclui-se que o processo de compostagem é um grande passo para tornar o sistema intensivo de criação suinícola viável não somente na granja em estudo, mas em qualquer região produtora, primeiramente pela onerosidade da distribuição dos dejetos em função de sua baixa densidade, e segundo pelo seu potencial poluidor.

Biografia do Autor

Andrei Bonamigo, Universidade do Oeste de Santa Catarina – UNOESC
Mestrando do Mestrado Profissional em Administração na Universidade do Oeste de Santa Catarina – UNOESC; Bolsista do Programa do Fundo de Apoio à Manutenção e ao Desenvolvimento da Educação Superior – FUMDES
Milton José Melz, Universidade do Oeste de Santa Catarina – UNOESC
Mestrando do Mestrado Profissional em Administração na Universidade do Oeste de Santa Catarina – UNOESC
Simone Sehnem, Universidade do Oeste de Santa Catarina – UNOESC
Doutora em Administração e Turismo pela Universidade do Vale do Itajaí – UNIVALI, Itajaí (SC), Brasil
César Augustus Winck, Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS
Médico Veterinário; Doutor em Agronegócios pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS
Publicado
2014-04-08
Seção
Agronegócio