EVOLUÇÃO E MAGNITUDE DAS CONCENTRAÇÕES DE CÁTIONS, ÂNIONS E CARBONO NO DEJETO LÍQUIDO DE SUÍNOS EM FASE DE TERMINAÇÃO
DOI:
https://doi.org/10.17765/2176-9168.2017v10n3p849-871Palavras-chave:
Resíduo agropecuário, Suinocultura, TratamentoResumo
O dejeto líquido suíno constitui importante fonte de nutrientes ao solo, melhorando suas condições físicas, químicas e biológicas. Suas características variam ao longo do tempo, com o manejo dos animais e pelo sistema de tratamento adotado pela granja. As espécies químicas aniônicas, catiônicas e carbono são as que mais apresentam mudanças em suas concentrações ao longo do tempo. Diante disso o estudo teve por objetivo avaliar a magnitude das concentrações e a evolução de cátions, ânions e carbono nos dejetos líquidos suínos em fase de terminação com sistema de tratamento anaeróbico. O estudo consistiu na coleta do dejeto líquido de suínos de três granjas com sistema integrado de criação, na fase de terminação dos animais, sendo realizadas nas calhas de entrada do dejeto e na saída do sistema de tratamento, ao longo de 120 dias do período de alojamento dos animais. As campanhas foram realizadas mensalmente, a partir do alojamento dos animais. As concentrações de espécies catiônicas e aniônicas foram analisadas em Cromatógrafo de Troca Iônica e o carbono total em Analisador de Carbono Total. Os resultados apresentados mostraram que Cl-, NH4+ e CI não apresentaram diferenças significativas entre as granjas. No entanto, as demais espécies químicas apresentaram diferenças significativas. A esterqueira mostrou-se com alta eficiência na remoção dos íons NO2-, NO3- e baixa remoção para os íons NH4+. Durante o período de terminação dos animais as concentrações dos íons Cl-, NH4+ e Ca+2 aumentaram, enquanto as demais espécies químicas reduziram ou mantiveram suas concentrações.Downloads
Publicado
2017-09-04
Como Citar
Gotardo, R., Pinheiro, A., Aguida, L. M., & Kaufmann, V. (2017). EVOLUÇÃO E MAGNITUDE DAS CONCENTRAÇÕES DE CÁTIONS, ÂNIONS E CARBONO NO DEJETO LÍQUIDO DE SUÍNOS EM FASE DE TERMINAÇÃO. Revista Em Agronegócio E Meio Ambiente, 10(3), 849–871. https://doi.org/10.17765/2176-9168.2017v10n3p849-871
Edição
Seção
Meio Ambiente
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