ENTRE O VISÍVEL E O INVISÍVEL: A IMAGEM COMO MATERIALIZAÇÃO DA ENCANTARIA

Autores

DOI:

https://doi.org/10.17765/1516-2664.2019v24n1p59-79

Palavras-chave:

Poéticas visuais, Iconografia, Tambor de Mina, Encantaria brasileira.

Resumo

O presente trabalho é fruto de uma pesquisa em poéticas visuais motivada pela busca por utilizar a arte como representação iconográfica da encantaria. Foram escolhidos como tema os caboclos e os encantados, seres míticos e invisíveis, presentes no Tambor de Mina, religião afro-brasileira fortemente encontrada no Maranhão e no Pará, que se apresentam em nosso mundo através do transe dos membros de tal crença. Para tanto, foi realizado um estudo na Casa de Mina de Yemanjá e Ogum, em Maringá-PR, com os próprios encantados, bem como com praticantes dos ritos de matriz africana. O foco se deu nas investigações acerca de suas identidades perante a religião, e também nas pesquisas sobre as possibilidades de se construir a imagem como um desdobramento material do espírito imaterial, tendo como ponte diálogos, vivências e percepções. Como resultado, têm-se retratos pintados com pastel oleoso sobre papel, representando figurativamente as entidades pesquisadas.

Biografia do Autor

Silvio Ruiz Paradiso, Universidade Federal do Recôncavo da Bahia - UFRB

Pós-Doutorado em Estudos Literários pela Universidade de São Paulo (USP). Especialista em Cultura e História afro-brasileira e indígena.

Maria Fernanda Casanova Vasconcelos

Graduação em Artes Plásticas pela Universidade do Estado de Minas Gerais (2009) e especialização em Arte na Contemporaneidade pelo Centro de Ensino Superior de Maringá - Cesumar (2016).

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Publicado

2019-08-21

Como Citar

Paradiso, S. R., & Vasconcelos, M. F. C. (2019). ENTRE O VISÍVEL E O INVISÍVEL: A IMAGEM COMO MATERIALIZAÇÃO DA ENCANTARIA. Revista Cesumar – Ciências Humanas E Sociais Aplicadas, 24(1), 59–79. https://doi.org/10.17765/1516-2664.2019v24n1p59-79

Edição

Seção

Artigos Originais