Suporte social como estratégia de enfrentamento da família de crianças e adolescentes com câncer

Palavras-chave: Apoio Social, Enfermagem Pediátrica, Enfermagem, Família, Oncologia

Resumo

Descrever como as redes de suporte social auxiliam a família no enfrentamento do câncer infantojuvenil. Estudo qualitativo, fundamentado no referencial conceitual Suporte Social, com familiares de crianças e adolescentes com câncer, atendidos em ambulatório de oncologia pediátrica de um hospital público em um município do Mato Grosso do Sul. Realizou-se entrevista semiestruturada, áudio-gravada, submetida à Análise de Conteúdo. As redes de suporte social que auxiliam a família são caracterizadas pelos vínculos criados a partir da experiência de adoecimento da criança, evidenciados pelo relacionamento interpessoal entre os membros da família, equipe de saúde e com outras famílias que vivem situações similares; pela espiritualidade e pelas informações recebidas. Ao identificar a importância das redes para as famílias evidencia-se a importância do fortalecimento de práticas de cuidado em que a família é protagonista do cuidado.

Biografia do Autor

Christiane Aparecida Rodrigues de Lima, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS
Enfermeira. Instituto Integrado de Saúde. Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, Mato Grosso do Sul, Brasil.
Isabela Guimarães Volpe, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS
Enfermeira. Mestre em Enfermagem. Instituto Integrado de Saúde. Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, Mato Grosso do Sul, Brasil.
Andrezza Gabrielly dos Santos Soldera, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS
Enfermeira. Mestranda em Enfermagem. Instituto Integrado de Saúde. Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, Mato Grosso do Sul, Brasil.
Maria Angélica Marcheti , Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS
Enfermeira. Doutora em Ciências. Instituto Integrado de Saúde. Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, Mato Grosso do Sul, Brasil.
Adriana Maria Duarte, Universidade de Brasília - UnB
Enfermeira. Doutora em Ciências. Universidade de Brasília - Faculdade de Ceilândia, Brasil.
Fernanda Ribeiro Baptista Marques, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS
Enfermeira. Doutora em Ciências. Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, Instituto Integrado de Saúde, Mato Grosso do Sul, Brasil.

Referências

1. Instituto Nacional do Câncer. Câncer infantojuvenil [Internet]; 2022 Jun 04 [citado em 2022 nov 4]. Disponível em: https://www.gov.br/inca/pt-br/assuntos/cancer/tipos/infantojuvenil#:~:text=O%20c%C3%A2ncer%20infantojuvenil%20corresponde%20a,e%20os%20tecidos%20de%20sustenta%C3%A7%C3%A3o.

2. Silva GM da, Souza KG da S, Oliveira ES, Ferreira B dos R, Anjos GC dos, Salazar I de O, Magalhães SS, Silveira A de O, Reis PED dos. Estratégias de enfrentamento utilizadas por familiares em oncologia pediátrica. CLIUM [Internet]. [citado em 2022 nov 4]; 2022(6):1118-22. Disponível em: https://clium.org/index.php/edicoes/article/view/580

3. Gomes GC, Jung BC, Nobre CM, Norberg PK, Hirsch CD, Dresch FD. Rede de apoio social da família para o cuidado da criança com paralisia cerebral. Revista Enfermagem UERJ [Internet]. 27 out 2019; 27:e40274. doi: https://doi.org/10.12957/reuerj.2019.40274

4. Siqueira HCH, Bick MA, Sampaio AD, Medeiros AC, Bento AS, Severo DF. Repercussões do câncer infantil no ambiente familiar. Rev Norte Mineira de enferm. 2019; [citado em 2022 abr 11] 8(1):20-9. Disponível em: https://www.periodicos.unimontes.br/index.php/renome/article/view/2250/2318

5. Souza VRS, Marziale MHP, Silva GTR, Nascimento PL. Tradução e validação para a língua portuguesa e avaliação do guia COREQ. Acta Paul Enferm. 2021;34:eAPE02631. doi: https://doi.org/10.37689/acta-ape/2021AO02631

6. Wright LM, Leahey M. Enfermeira e famílias: um guia para avaliação e intervenção na família. 5ª ed. São Paulo: Roca; 2015.

7. Bardin L. Análise de conteúdo. São Paulo: Edições 70; 2016.

8. Lima TJS, Souza LEC. O suporte social como fator de proteção para as mães de crianças com Síndrome da Zika Congênita. Cienc Saúde Coletiva. 2021; 28(8): 3031-3040. doi: https://doi.org/10.1590/1413-81232021268.04912020

9. Rooke MI, Pereira-Silva NL, Crolman SR, Almeida BR. Funcionamento familiar e rede social de apoio: famílias com crianças com síndrome de down. Gerais, Rev. Interinst. Psicol. [Internet]. 2019 [citado em 2022 out 17]; 12(1):142-158. Disponível em: http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1983-82202019000100011&lng=pt.

10. Barbosa MAM, Pettengill MAM, Farias TL, Lemos LC. Cuidado da criança com deficiência: suporte social acessado pelas mães. Rev Gaúcha Enferm., Porto Alegre (RS) 2009 [citado em 2022 out 18] set;30(3):406-12. Disponível em: https://www.seer.ufrgs.br/index.php/rgenf/article/view/8224/6962

11. Silva SED, Costa JL, Araújo JS, Moura AAA, Cunha NMF, Santos AL. Family caregivers’ report about the cancer: a social representation study. Rev Fun Care Online. 2018 oct/dec; 10(4):971-976. DOI: http://dx.doi.org/10.9789/2175-5361.2018.v10i4.971-976

12. Marques G. The family of the child with cancer: socioeconomic needs. Ver Gaúcha Enferm. 2018;38(4). DOI: http://dx.doi.org/10.1590/1983- 1447.2017.04.2016-0078

13. Silva-Rodrigues FM, Vulczak VL da S, Alencar CF, Santos LSC, Nascimento LC. Concepções dos pais acerca da doença oncológica e do tratamento quimioterápico de seus filhos. Rev Enferm UFSM [Internet]. 2020;10. DOI: https://doi.org/10.5902/2179769235898

14. Souza JA de, Campos JY de FA, Santos Neto FT dos, Araujo MN, Sousa MNA de. Childhood cancer and emotional impacts on the family: A review of the literature. RSD [Internet]. 2021. [citado em 2022 nov 06];10(10). Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/17931

15. Huesca IM, Vargas EPC, Marques M. Proteção social brasileira e demandas no tratamento oncológico infantojuvenil. Ciência & Saúde Coletiva [online]. 2018;23(11):3965-3978. doi: https://doi.org/10.1590/1413-812320182311.26932016

16. Gazzoni C, Carretta MB. Espiritualidade: ferramenta de resiliência familiar no enfrentamento do diagnóstico de câncer na criança e adolescente. Saúde (Sta. Maria) [Internet]. 2018; 44(2). doi: https://doi.org/10.5902/2236583425284

17. Sousa PSA, Faria MD, Souza DMOR. Enfrentamento de familiares de crianças e adolescentes com câncer: uma abordagem quantitativa. Rev. Enferm. Digit. Cuid. Promoção Saúde. 2021;6:01-08. doi:https://doi.org/10.5935/2446-5682.20210054

18. Teixeira MAP, Coutinho MC, Souza ALTD, Silva RM. Enfermagem pediátrica e o relacionamento com familiares. Saúde e Pesquisa. 2017;10(1):119-125. DOI: http://doi.org/10.177651/1983-1870.2017v10n1p119-125

19. Smith GD. Literacia em saúde: A perspectiva da enfermagem. Revista de Enfermagem Referência. 2021; 5(8). doi: https:// doi.org/10.12707/RV21ED8

20. Amador DD, Marcílio AC, Soares JSS, Marques FRB, Duarte AM, Mandetta MA. A força da informação sobre retinoblastoma para a família da criança. Acta Paul Enferm. 2018;31(1):87-94. doi: http://doi.org/10.1590/1982-0194201800013

Publicado
2022-12-30
Seção
Artigos Originais