Avaliação do Possível Crescimento e Resistência de Espécies Fúngicas ao Formol
Palavras-chave:
Fungicida, Formol, Anatomia, Fungos.
Resumo
A pele humana é habitada por várias espécies de microorganismos, incluíndo alguns oportunistas. Esta microbiota se mantém em equilíbrio metabólico, inibindo o supercrescimento de espécies resistentes ou novos patógenos. Apesar deste equilíbrio, a contaminação fúngica vem crescendo aceleradamente. O encontro de fungos patogênicos é suficiente para implicá-los como causadores de doenças, pois não são contaminantes naturais de laboratório. O formaldeído é um produto de baixo custo muito utilizado na anatomia para conservação de peças anatômicas. Alguns fungos apresentam resistência ao formol utilizado a 10 % nesta conservação, como, o Aspergillus flavus e Aspergillus niger. Algumas peças anatômicas do laboratório de anatomia humana apresentaram uma substância branca na superfície dos tecidos adiposos, assim iniciou-se uma pesquisa literária deste assunto, porém poucos trabalhos foram encontrados, se tornando necessário estudo aprofundado, tendo objetivo de avaliar a ação fungicida do formol utilizado, realizando coletas em bancadas de estudo e tanque de conservação de cadáveres, bem como teste de tubos múltiplos em 10 (dez) concentrações diferentes de formol. Identificou-se 10 (dez) gêneros fúngicos, tais como: Epicoccum, cladosporium, cândida, bipolaris, histoplasma, scedosporium, curvularia, coccidiodes immitis e trichopyton rubrum. Não houve crescimento destes no teste de tubos múltiplos, concluindo que o formol é realmente um produto com ação fungicida.
Publicado
2009-10-08
Edição
Seção
Artigos Originais
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