Intervenções Farmacêuticas em Unidade de Terapia Intensiva Adulto de Hospital Federal do Rio de Janeiro

Pharmaceutical Interventions in an Adult Intensive Care Unit at a Federal Hospital in Rio de Janeiro

Autores

DOI:

https://doi.org/10.17765/2176-9206.2024v17n1.e12410

Palavras-chave:

Serviço Farmacêutico, Unidades de Terapia Intensiva, Intervenções Farmacêuticas

Resumo

O objetivo do estudo foi verificar o perfil de Intervenção Farmacêutica em UTI de um Hospital Federal do Rio de Janeiro entre setembro de 2018 a setembro de 2019. O desenho do estudo é descritivo e observacional. O planejamento de formulários e a coleta de dados das intervenções foram realizados pelo Google Forms?. O estudo obteve 354 intervenções aumentando de 38 em 2018 para 309 em 2019. A taxa de aceitação da equipe multiprofissional aumentou de 78,9% para 83,5%. Em 2018, o medicamento mais prevalente foi o omeprazol (13%) e o grupo ATC destaque foi o A (24,1%). Em 2019, o medicamento mais prevalente foi o meropeném (8,6%) e o grupo ATC destaque foi o J (39,4%.) Os principais tipos de intervenção foram interações medicamentosas em 2018 (46,9%) e ajustes de dose em 2019 (31,6%). Desta forma, o estudo promoveu o desenvolvimento de indicadores para avaliar a qualidade e eficiência do serviço farmacêutico.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

Conselho Federal de Farmácia. Resolução nº 585 de 29 de agosto de 2013. Regulamenta as atribuições clínicas do farmacêutico e dá outras providências. Diário Oficial da União da República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 2013.[Acesso em: 10 jun. 2019.]Disponível em <http://www.cff.org.br/userfiles/file/resolucoes/585.pdf>.

Day RL, Goyan JE, Herfindal ET, Sorby DL. The Origins of the Clinical Pharmacy Program at the University of California, San Francisco. DICP. 1991;25(3):308-314. doi: https://doi.org/10.1177/106002809102500318.

Comité de Consenso. Tercer Consenso de Granada sobre problemas relacionados con medicamentos (PRM) y resultados negativos asociados a la medicación (RNM). Ars Pharmaceutica, Granada. 2007[Acesso em 16 jun. 2019.]; 48, 1:5-7. Disponível em: <http://www.saude.sp.gov.br/resources/ipgg/assistencia-farmaceutica/tercerconsensodegranadasobreproblemasrelacionadosconmedicamentosprmyresultado snegativosasociadosalamedicacionrnm.pdf>.

Berthelsen PG, Cronqvist M. The first intensive care unit in the world: Copenhagen 1953. Acta Anaesthesiol Scand. 2003;47(10):1190-1195. doi: https://doi.org/10.1046/j.1399-6576.2003.00256.x.

Marshall JC, Bosco L, Adhikari NK, Connolly B, Diaz JV, Dorman T, Fowler RA, Meyfroidt G, Nakagawa S, Pelosi P, Vincent JL, Vollman K, Zimmerman J. What is an intensive care unit? A report of the task force of the World Federation of Societies of Intensive and Critical Care Medicine. J Crit Care. 2017;37:270-276. doi: https://doi.org/10.1016/j.jcrc.2016.07.015.

Leape LL, Cullen DJ, Clapp MD, Burdick E, Demonaco HJ, Erickson JI, Bates DW. Pharmacist participation on physician rounds and adverse drug events in the intensive care unit. JAMA. 1999; 21;282(3):267-70. doi: https://doi.org/10.1001/jama.282.3.267.

Beccaria LM, Pereira RAM, Contrin LM, Lobo SMA, Trajano DHL. Eventos adversos na assistência de enfermagem em uma unidade de terapia intensiva. Rev bras ter intensiva [Internet]. 2009;21(3):276–82. doi: https://doi.org/10.1590/S0103-507X2009000300007.

De Medeiros RDA, Moraes JP. Intervenções farmacêuticas em prescrições médicas na unidade de terapia intensiva. Rev. Bras. Farm. Hosp. Serv. Saúde, São Paulo. 2014; 5, 2:26-29.

Kane-Gill SL, Kirisci L, Verrico MM, Rothschild JM. Analysis of risk factors for adverse drug events in critically ill patients*. Crit Care Med. 2012;40(3):823-828. doi: https://doi.org/10.1097/CCM.0b013e318236f473.

Malfará M, Pernassi M, Aragon D, Carlotti A. Impact of the clinical pharmacist interventions on prevention of pharmacotherapy related problems in the paediatric intensive care unit. Int J Clin Pharm. 2018;40(3):513-519. doi: https://doi.org/ 10.1007/s11096-018-0632-x.

de Deus CJ, de Araújo XL, Pereira SPP, Pontes OD, Almeida FMR, Tavares SPP, Souza GA. Autoavaliação dos Núcleos de Segurança do Paciente em um estado do norte do Brasil. Saud Pesq. 2023;16(2):e-11100 - e-ISSN 2176-9206. doi: https://doi.org/10.17765/2176-9206.2023v16n2.e11100.

Fideles GMA, Alcântara-Neto JM de, Peixoto Júnior AA, Souza-Neto PJ de, Tonete TL, Silva JEG da, et al. Recomendações farmacêuticas em unidade de terapia intensiva: três anos de atividades clínicas. Rev bras ter intensiva [Internet]. 2015;27(2):149–54. doi: https://doi.org/10.5935/0103-507X.20150026.

Ribeiro VF, Sapucaia KCG, Aragão LAO, Bispo ICDS, Oliveira VF, Alves, BJ. Realização de intervenções farmacêuticas por meio de uma experiência em farmácia clínica. Revista Brasileira de Farmácia Hospitalar e Serviços de Saúde, São Paulo. 2015; 6:4.

Reis WCT, Scopel CT, Correr CJ, Andrzejevski VMS. Analysis of clinical pharmacist interventions in a tertiary teaching hospital in Brazil. einstein (São Paulo) [Internet]. 2013;11(2):190–6. doi: https://doi.org/10.1590/S1679-45082013000200010

Cardinal L, Fernandes C. Intervenção farmacêutica no processo da validação da prescrição médica. Rev. Bras. Farm. Hosp. Serv. Saúde, São Paulo. 2014;5,2:14-19.

Rudall N, McKenzie C, Landa J, Bourne RS, Bates I, Shulman R. PROTECTED-UK - Clinical pharmacist interventions in the UK critical care unit: exploration of relationship between intervention, service characteristics and experience level. Int J Pharm Pract. 2017;25(4):311-319. doi: https://doi.org/10.1111/ijpp.12304.

Publicado

2024-06-30

Como Citar

Escocard Cosendey, M. E. ., Ribeiro Pinto Bravo, T., & Amorim Nogueira, T. (2024). Intervenções Farmacêuticas em Unidade de Terapia Intensiva Adulto de Hospital Federal do Rio de Janeiro : Pharmaceutical Interventions in an Adult Intensive Care Unit at a Federal Hospital in Rio de Janeiro . Saúde E Pesquisa, 17(2), e12410. https://doi.org/10.17765/2176-9206.2024v17n1.e12410

Edição

Seção

Artigos Originais