O Transplante Autólogo como Forma de Tratamento da Leucemia

  • Paulo Henrique Marquiori Visacre Universidade Estadual de Maringá - UEM
  • Cláudia Regina das Neves Saez Universidade Estadual de Maringá - UEM
  • Alessandra Valéria de Oliveira Centro Universitário de Maringá – CESUMAR
Palavras-chave: Transplante autólogo, Leucemia, Formas de tratamento

Resumo

O transplante de células-tronco hematopoéticas (TCTH) tem sido utilizado no tratamento de doenças hematológicas há mais de trinta anos. Avanços na imunologia, como a identificação dos mediadores do processo imune, e na infectologia, como o surgimento de novos métodos diagnósticos e novos antibióticos, contribuíram muito para a expansão das indicações e para o aumento da taxa de sucesso do procedimento. Existem três tipos de transplante: o alogênico, o singênico e o autólogo. No transplante alogênico, a medula óssea é retirada de um doador previamente selecionado por testes de compatibilidade sanguínea. O transplante singênico se dá entre gêmeos idênticos e no transplante autólogo, as células progenitoras utilizadas são do próprio paciente. O transplante autólogo constitui uma importante terapia para o tratamento da leucemia em casos onde o paciente a ser transplantado não possui um doador compatível. Este ganhou impulso durante a década de 1970, como alternativa ao transplante alogênico, pois havia a dificuldade de se localizar um doador compatível. A leucemia é uma doença em que, na maioria das vezes, o paciente necessita de transplante para que possa ter uma sobrevida livre da doença. Sendo assim, o transplante autólogo constitui uma importante terapia para tratamento da leucemia já que se trata de um procedimento onde o doador é o próprio paciente a ser transplantado. Dessa forma, é importante a discussão desse tipo de terapia no tratamento da leucemia, pois cada vez mais se tem aumentado sua aplicabilidade e seus resultados positivos na sobrevida do paciente. PALAVRAS-CHAVE: Transplante Autólogo; Leucemia; Formas de Tratamento.

Biografia do Autor

Paulo Henrique Marquiori Visacre, Universidade Estadual de Maringá - UEM
Biólogo formado pelo Centro Universitário de Maringá – CESUMAR; Mestrando em Genética e Melhoramento na Universidade Estadual de Maringá - UEM. E-mail: paulo@visafer.com.br
Cláudia Regina das Neves Saez, Universidade Estadual de Maringá - UEM
Bióloga formada pelo Centro Universitário de Maringá – CESUMAR; Mestranda em Genética e Melhoramento na Universidade Estadual de Maringá - UEM. E-mail: claursaez@hotmail.com
Alessandra Valéria de Oliveira, Centro Universitário de Maringá – CESUMAR
Docente do Curso de Ciências Biológicas do Centro Universitário de Maringá – CESUMAR, Maringá – Paraná. alessoli@cesumar.br
Publicado
2011-05-03
Seção
Artigos de Revisão