Densidade Populacional dos Neurônios Mioentéricos da Curvatura Gástrica Maior do Estômago Glandular de Ratos Induzidos ao Alcoolismo Crônico

  • Alexandre Cezário dos Santos Universidade Paranaense – UNIPAR
  • Lucas Henrique Ladoninsky Universidade Paranaense – UNIPAR
  • Luana Rosa Anger Tochetto Universidade Paranaense – UNIPAR
  • Joana Paula Carneiro Universidade Paranaense – UNIPAR
  • Alesandra Oriente Universidade Paranaense – UNIPAR
  • Fábio José Bianchi Universidade Paranaense – UNIPAR
  • Larissa Renata de Oliveira-Bianchi Universidade Paranaense – UNIPAR
Palavras-chave: Neurônios Entéricos, Estômago, Alcoolismo, Plexo Mientérico.

Resumo

O alcoolismo é uma doença grave que acomete diversos órgãos em função dos efeitos nocivos que causa; dentre os mais atingidos estão: fígado, estômago, pâncreas, boca, rins e também o aparelho vestibular. O estômago é o segmento do tubo digestório mais alargado e formado por uma espécie de bolsa, localizada na cavidade abdominal voltada para o lado esquerdo do corpo. Realiza digestão química e mecânica e possui a função de absorção de algumas substâncias como álcool e alguns medicamentos. O sistema nervoso entérico funciona como um cérebro localizado no trato gastrointestinal (TGI), sendo uma forma eficiente de deslocamento do controle visceral do sistema nervoso central para o sistema nervoso entérico. Geralmente em mamíferos o plexo mientérico localiza-se na túnica muscular entre o estrato muscular circular e longitudinal ou levemente deslocado para o interior de um destes estratos. Este estudo teve como objetivo analisar o efeito do álcool sobre a densidade populacional neuronal mioentérica do estômago glandular da curvatura gástrica maior e menor de ratos submetido ao alcoolismo crônico. Utilizou-se 14 ratos com 90 dias de vida, divididos em 2 grupos: grupo controle (7 animais) que receberam durante 120 dias água e ração e o grupo experimental (7 animais) durante 120 dias receberam ração e aguardente de cana. Após este período, os animais foram eutanasiados e os estômagos retirados. Em seguida, realizamos a coloração de Giemsa para análise quantitativa dos neurônios. Para analise quantificamos 40 campos para cada animal. Os dados foram analisados pelo teste t de Student, com significância 5%. Após o período de 120 dias de tratamento verificamos que os animais experimentais ganharam menos peso e ingeriram 7% menos ração que os animais controle. Os neurônios dos animais alcoolizados apresentaram na curvatura gástrica menor em média 29,85 neurônios e na curvatura gástrica maior 41,7. E os animais controle apresentaram na curvatura gástrica menor em média 35,38 neurônios e na curvatura gástrica maior 38,42 neurônios. Com este estudo conclui-se que, na curvatura gástrica maior do estômago de ratos alcoólicos, houve maior densidade neuronal do que na curvatura gástrica menor.

Biografia do Autor

Alexandre Cezário dos Santos, Universidade Paranaense – UNIPAR
Discente do curso de Ciências Biológicas e participante de Projeto de Iniciação Cientifica na Universidade Paranaense – UNIPAR. E-mail: alexandresantos.bio@gmail.com
Lucas Henrique Ladoninsky, Universidade Paranaense – UNIPAR
Discente do curso de Ciências Biológicas e participante de Projeto de Iniciação Cientifica na Universidade Paranaense – UNIPAR. E-mail: lukas_cbl@hotmail.com
Luana Rosa Anger Tochetto, Universidade Paranaense – UNIPAR
Discente do curso de Ciências Biológicas e participante de Projeto de Iniciação Cientifica na Universidade Paranaense – UNIPAR. E-mail: lullytochetto@hotmail.com
Joana Paula Carneiro, Universidade Paranaense – UNIPAR
Discente do curso de Ciências Biológicas e participante de Projeto de Iniciação Cientifica na Universidade Paranaense – UNIPAR. E-mail: joana_nany@hotmail.com
Alesandra Oriente, Universidade Paranaense – UNIPAR
Discente do curso de Ciências Biológicas na Universidade Paranaense – UNIPAR; Bolsista do Programa Externo de Bolsas de Iniciação Científica - PEBIC/Fundação Araucária. E-mail: aleoriente1@hotmail.com
Fábio José Bianchi, Universidade Paranaense – UNIPAR
Docente Doutor da Universidade Paranaense – UNIPAR. E-mail: bianchi@unipar.br
Larissa Renata de Oliveira-Bianchi, Universidade Paranaense – UNIPAR
Docente Mestre de Anatomia Humana da Universidade Paranaense – UNIPAR. E-mail: larissa@unipar.br
Publicado
2010-08-10
Seção
Artigos Originais