Análise da Funcionalidade da Qualidade de Vida de Pacientes com Sequelas Neurológicas
Palavras-chave:
Área de Dependência-Independência, Qualidade de Vida, Doenças do Sistema Nervoso, Complicações
Resumo
Indivíduos que apresentam sequelas neurológicas podem ter o desempenho funcional alterado, com consequências negativas nas relações pessoais, familiares, sociais e, sobretudo, na qualidade de vida (QV). O objetivo do estudo foi analisar a funcionalidade e a QV de pacientes em atendimento no setor de fisioterapia neurofuncional. A amostra foi constituída por 19 indivíduos atendidos no setor de fisioterapia neurofuncional da Clínica Escola de Fisioterapia da FAP. Participaram do estudo 13 homens e 6 mulheres, com média de idade de 47±13 anos, tempo de diagnóstico da doença de 48[22; 108] meses, e 34[8; 60] meses de tempo de tratamento fisioterápico. A funcionalidade dos indivíduos foi avaliada por meio do Índice de Barthel modificado (IBm) e a QV pelo questionário WHOQOL abreviado (WHOQOL-bref). Os dados coletados foram analisados no programa estatístico GraphPad Prism 5. Quanto aos resultados, encontrou-se que, em relação à funcionalidade, 63% apresentavam leve, 11% independência total, 5% dependência moderada e 5+% dependência grave. Na análise da QV, verificou-se que a pontuação no domínio físico foi de 57±19 pontos; no domínio psicológico de 60±15 pontos; no domínio social de 60±24 pontos e no domínio ambiental de 56±18 pontos. Não foram encontradas correlações significativas entre a pontuação obtida pelo IBm e os domínios do questionário WHOQOL-bref. A melhor correlação ocorreu entre o IBm e o domínio social do WHOQOL-bref (r=0,42). O grau de independência funcional do paciente com alterações neurológicas pode acarretar prejuízos na sua percepção de QV, e os aspectos sociais parecem ser os principais envolvidos
Publicado
2012-03-19
Edição
Seção
Artigos Originais
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