O Corpo com Deficiência: Uma Reflexão sobre os Modelos de Saúde

  • Nathália Alonso Martins Discente do curso de Mestrado de Exercício e Saúde em Populações Especiais, Faculdade de Ciências do Desporto e Educação Física, Universidade de Coimbra/Portugal.
  • Grasiely Faccin Borges Docente do Instituto de Saúde e Biotecnologia. Universidade Federal do Amazonas/Brasil. Discente do curso de doutorado em Ciências do Deporto. Universidade de Coimbra/Portugal. Bolsista de Doutorado Pleno no Exterior-CNPq.
Palavras-chave: Corpo Humano, Pessoas com Deficiência, Justiça social, Imagem corporal, Vunerabilidade.

Resumo

Na sociedade contemporânea exprimem-se os padrões estéticos com tamanha importância dando ênfase à valorização física do ser humano e interferindo no aspecto de sociabilidade do indivíduo. As alterações do corpo com deficiência ficam por sua vez estigmatizadas, com significado de fragilidade e efemeridade do indivíduo. Para o modelo médico tratar o corpo como causa primária à doença, ignorando as estruturas sociais, como a opressão e a marginalização que o modelo social valoriza, resultando em dois modelos antagônicos à visão da deficiência. De acordo com o modelo biopsicossocial, a funcionalidade e a incapacidade dependem da interação dos fatores biológicos, psicológicos e sociais, no qual vão determinar a atividade e participação do indivíduo. O objetivo deste estudo foi investigar a relação do corpo com deficiência e traçar um paralelo com os modelos de saúde. Por meio de uma revisão de literatura qualitativa, com busca bibliográfica nas bases de dados eletrônicas: National Library of Medicine (MEDLINE/PubMed), Scielo e SPORTDiscus, foram utilizados como descritores na língua inglesa: Human Body; Disabled Persons; Social Justice; Body Image; Vulnerability. A diferença corpórea presente na deficiência valoriza ainda mais o corpo, tornando-o sempre presente. A transição de modelos é clara na literatura, todos os modelos possuem pontos positivos e também lacunas, entender em qual modelo de saúde o corpo com deficiência é visto, pode influenciar diretamente nas práticas exercidas e também nas futuras investigações sobre o tema, na tentativa de promover a equidade social.

Biografia do Autor

Nathália Alonso Martins, Discente do curso de Mestrado de Exercício e Saúde em Populações Especiais, Faculdade de Ciências do Desporto e Educação Física, Universidade de Coimbra/Portugal.
Discente do curso de Mestrado de Exercício e Saúde em Populações Especiais, Faculdade de Ciências do Desporto e Educação Física, Universidade de Coimbra/Portugal.
Grasiely Faccin Borges, Docente do Instituto de Saúde e Biotecnologia. Universidade Federal do Amazonas/Brasil. Discente do curso de doutorado em Ciências do Deporto. Universidade de Coimbra/Portugal. Bolsista de Doutorado Pleno no Exterior-CNPq.
Docente no Instituto de Saúde e Biotecnologia. Universidade Federal do Amazonas/Brasil. Discente do curso de doutorado em Ciências do Deporto. Universidade de Coimbra/Portugal. Bolsista de Doutorado Pleno no Exterior-CNPq.
Publicado
2012-05-30
Seção
Artigos de Revisão