Avaliação da Carga de Trabalho Físico Baseada na Frequência Cardíaca em Operadores de Fornalhas
Palavras-chave:
Trabalhos com exigências profissionais de repetitividade somado a esforços físicos intensos estão associados a um aumento do número de acidentes e desconforto em trabalhadores de diferentes setores. O objetivo do presente estudo foi avaliar a carga de tra
Resumo
Trabalhos com exigências profissionais de repetitividade somado a esforços físicos intensos estão associados a um aumento do número de acidentes e desconforto em trabalhadores de diferentes setores. O objetivo do presente estudo foi avaliar a carga de trabalho físico baseado na frequência cardíaca em operadores de fornalhas. Neste estudo de caso, a amostra foi composta por dois funcionários da operação de fornalha do setor de secagem de soja. Após assinarem o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido foi realizada uma descrição do local e das atividades realizadas no posto de trabalho e, em seguida, uma avaliação da carga de trabalho físico através do levantamento da frequência cardíaca (aparelho Polar® S610 com interface do modelo S610), sendo os valores armazenados em intervalos de 60 segundos durante a jornada de trabalho. A carga cardiovascular foi calculada conforme metodologia descrita por Apud (1989). Os funcionários trabalhavam durante aproximadamente 10 horas diárias. O funcionário A apresentou frequência cardíaca de repouso (FCR) de 83bpm, frequência cardíaca máxima (FCM) de 197bpm, frequência cardíaca de trabalho (FCT) 107bpm, capacidade cardiovascular (CCV) de 21,5% e frequência cardíaca limite (FCL) de 129bpm. Já o funcionário B apresentou FCR de 87bpm, FCM de 182bpm, FCT 103bpm, CCV de 16,84% e FCL de 121bpm. Concluiu-se que a carga de trabalho física baseado na frequência cardíaca não ultrapassou o limite máximo de 40%, não havendo a necessidade de reorganizar o tempo de repouso durante a jornada de trabalho.
Publicado
2012-10-22
Edição
Seção
Relato de Casos
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