Cirrhotic Portal Hypertension: New Insights in an Old Syndrome

  • Priscila Pollo-Flores Universidade Federal Fluminense Universidade Federal do Rio de Janeiro
  • Mônica Soldan Universidade Federal do Rio de Janeiro
  • Guilherme Ferreira da Motta Rezende Universidade Federal do Rio de Janeiro Professor associado do Departamento de Clínica Médica Serviço de Hepatologia Setor de Hemodinâmica Hepática

Resumo

Liver Cirrhosis is currently understood as a pathological systemic process, inflammatory, vascular and, overall, dynamic and bidirectional. The intrahepatic circulation is the site of pronounced and determinant alterations characterized by the increase of mechanical resistance to the portal blood flow and the increase of the hepatic vascular tone. Compensated cirrhosis and decompensated cirrhosis can be described according to the presence and severity of portal hypertension. The most accurate method for diagnosis and stratification of portal hypertension is the measurement of the hepatic venous pressure gradient (HVPG). The standard pharmacological treatment available for cirrhotic portal hypertension consists, currently in the use of a non-selective beta-blocker(NSBB). A significant proportion of patients do not respond to treatment. Moreover, it seems to be a therapeutic window of the non-selective beta blockers in which very early stages of compensated cirrhosis and decompensated patients are not benefiting from that medication. The discovery of new drugs that might interfere in the disease’s evolution and treat portal hypertension, allows a glimpse of a new horizon in hepatic cirrhosis. HIPERTENSÃO PORTA CIRRÓTICA: NOVAS PERSPECTIVAS SOBRE UMA SÍNDROME ANTIGA RESUMO: A cirrose Hepática é, atualmente, compreendida como um processo patológico sistêmico, inflamatório, vascular e, em geral, dinâmico e bidirecional. A circulação intra-hepática é o local de alterações pronunciadas e determinantes, caracterizadas  pelo aumento da resistência mecânica ao fluxo sanguíneo portal e pelo aumento do tónus vascular hepático. A cirrose compensada e a descompensada podem ser descritas de acordo com a presença e gravidade da hipertensão porta. O método mais preciso para o diagnóstico e estratificação da hipertensão porta é a medida do gradiente de pressão venosa hepática (HVPG). O tratamento farmacológico disponível para a hipertensão porta cirrótica, nos dias atuais, consiste na utilização de um beta bloqueador não seletivo (NSBB). Uma proporção significativa dos pacientes não responde ao tratamento. Além disso, parece haver uma janela terapêutica dos beta-bloqueadores não seletivos, em que fases muito iniciais da cirrose compensada e pacientes descompensados não se beneficiam  da medicação. Logo, a descoberta de novas drogas que possam interferir na evolução da doença e tratar a hipertensão porta, permite vislumbrar um  novo horizonte na cirrose hepática.

Biografia do Autor

Priscila Pollo-Flores, Universidade Federal Fluminense Universidade Federal do Rio de Janeiro
Professora adjunta da faculdade de Medicina- Departamento de Medicina Clínica- Universidade Federal Fluminense
Mônica Soldan, Universidade Federal do Rio de Janeiro
Doutora em Engenharia Biomédica pela Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ, Brasil. Médica do Serviço de Gastroenterologia, Hospital Universitário Clementino Fraga Filho, Rio de Janeiro (RJ), Brasil.
Guilherme Ferreira da Motta Rezende, Universidade Federal do Rio de Janeiro Professor associado do Departamento de Clínica Médica Serviço de Hepatologia Setor de Hemodinâmica Hepática
Docente associado do Departamento de Clínica Médica Serviço de Hepatologia Setor de Hemodinâmica Hepática; Doutorado no Hospital Paul-Brousse em Paris, França.
Publicado
2015-09-28
Seção
Artigos de Revisão