Prevalência da Síndrome de Burnout e qualidade do sono em trabalhadores técnicos de enfermagem

  • Julio Simões Universidade Estadual de Maringá
  • Larissa Renata de Oliveira Bianchi Docente Doutora Departamento Ciências Morfologia da Universidade Estadual Maringá UEM.
Palavras-chave: Esgotamento profissional, Técnicos de enfermagem, Trabalho noturno

Resumo

A Síndrome de Burnout e a má qualidade do sono têm se propagado com mais facilidade entre técnicos de enfermagem. O objetivo deste estudo foi avaliar a prevalência da Síndrome de Burnout e a qualidade do sono em técnicos de enfermagem. Essa pesquisa foi realizada com 47 técnicos de enfermagem, com trabalham no plantão noturno. Foram aplicados os questionários: 1 socioeconômico, 2 MBI - Maslach Burnout Inventory e 3 PSQI - Pittsburgh Sleep Quality Index. Com base nos inventários utilizados, 16,33% apresentaram possíveis sinais e sintomas de Burnout, 61,73% alto índice para manifestação de Burnout, enquanto 21,93% apresentaram baixo índice para esta patologia. Em relação à Qualidade de Sono no último mês, 74,4% apresentaram uma má qualidade de sono e 25,5% uma boa qualidade de sono. A ocorrência de Burnout e a má Qualidade de Sono na população pesquisada foi elevada, possivelmente em função dos horários em turno noturno, bem como jornadas de até três turnos de trabalho em busca de salários mais satisfatórios. Conscientizar a importância do sono e de hábitos que reduzam o estresse é a saída para amenizar os efeitos colaterais na vida pessoal e profissional.

Biografia do Autor

Julio Simões, Universidade Estadual de Maringá
Enfermeiro; Especialista em Anatomia e Histologia pela Universidade Estadual de Maringá (UEM), Maringá (PR), Brasil.
Larissa Renata de Oliveira Bianchi, Docente Doutora Departamento Ciências Morfologia da Universidade Estadual Maringá UEM.
Docente Doutora do Departamento Ciências Morfologia da Universidade Estadual de Maringá (UEM), Maringá (PR), Brasil.
Publicado
2017-03-29
Seção
Artigos Originas - Promoção da Saúde