O uso da episiotomia no Sistema Único de Saúde Brasileiro: a percepção das parturientes

  • Camylla Aparecida Garrett Enfermeira. Centro Universitário Campos de Andrade.
  • Gleidson Brandão Oselame Centro Universitário Campos de Andrade. Universidade Tecnológica Federal do Paraná. Programa de Pós Graduação em Engenharia Biomédica.
  • Eduardo Borba Neves Universidade Tecnológica Federal do Paraná. Programa de Pós Graduação em Engenharia Biomédica.
Palavras-chave: Episiotomia, Gestantes, Sistema Único de Saúde, Parto humanizado, Humanização da Assistência

Resumo

Este estudo teve como objetivo mapear as percepções das parturientes em relação à episiotomia sofrida com, ou sem, seu conhecimento e consentimento e suas consequências no pós-parto. Tratou-se de uma pesquisa do tipo descritiva qualitativa com 50 parturientes. Em 76,27% (n=45) foram submetidas à episotomia sem o consentimento ou conhecimento prévio. Emergiram durante a entrevista fatores como grau de conhecimento e de orientação antecipada sobre o procedimento; possíveis complicações e cuidados após o parto; reação emocional e equipe de saúde frente a tal situação. As parturientes que só realizaram partos normais em todas as gestações predominaram com 52% (n=26) com faixa etária de 18 a 25 anos. Observou-se uma notória insatisfação das entrevistadas enquanto pacientes. As falas sugerem que a realização da episiotomia representou uma violação dos direitos sexuais, reprodutivos e emocionais das mesmas.

Biografia do Autor

Camylla Aparecida Garrett, Enfermeira. Centro Universitário Campos de Andrade.
Discente de Enfermagem no Centro Universitário Campos de Andrade (UNIANDRADE), Curitiba (PR), Brasil.
Gleidson Brandão Oselame, Centro Universitário Campos de Andrade. Universidade Tecnológica Federal do Paraná. Programa de Pós Graduação em Engenharia Biomédica.
Mestre em Engenharia Biomédica pela Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR); Discente do Programa de Pós Graduação em Engenharia Biomédica (PPGEB), Curitiba (PR), Brasil.
Eduardo Borba Neves, Universidade Tecnológica Federal do Paraná. Programa de Pós Graduação em Engenharia Biomédica.
Pós-Doutorado pela Universidade de Tras-os-Montes e Alto Douro, UTAD, Portugal; Docente no Programa de Pós-Graduação em Engenharia Biomédica (PPGEB), Curitiba (PR), Brasil.
Publicado
2017-03-29
Seção
Artigos Originais