Impacto psicossocial de pacientes candidatos a transplante de fígado

DOI: https://doi.org/10.17765/1983-1870.2018v11n1p27-38
Palavras-chave: Transplante hepático, Impacto psicossocial, Cuidador familiar, Psicologia

Resumo

Este artigo visa avaliar o impacto psicossocial (IP) dos cuidadores familiares (CF) e pacientes pré-transplante hepático. Trata-se de um estudo transversal e quantitativo, realizado no HC/UFMG. Foram aplicados três instrumentos: características demográficas, clínicas e, para IP, o inventário de Zarit. Os dados foram analisados por estatística descritiva e comparativa, utilizando-se o teste de Shapiro-Wilk, qui-quadrado e Kruskal-Wallis. Dos 119 participantes, a idade foi 50 ± 12; 73% eram homens; 70% eram casados; 60% possuíam ensino fundamental e 13% trabalhavam. O maior percentil de CF foi filhos, com 38,7% e o alfa foi = 0,81. Foi verificou-se relação entre masculino (0,018), escolaridade (0,014), encefalopatia (0,039), número de medicamentos (0,029) e alegria (0,028) com IP. Quando maior escolaridade, a alegria e quando não há doenças concomitantes, menor foi o IP nos CF. O maior IP nos CF foi dos pacientes homens, menor escolaridade, com encefalopatia, quando havia doença concomitante e maior número de medicamentos.

Biografia do Autor

Clerison Stelvio Garcia, Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP
Doutorando em Cirurgia pela Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP e Bolsista da CAPES (2014), Mestre em Cirurgia pela Faculdade de Medicina na Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG e Bolsista da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (2013) e Graduado em Psicologia pela Universidade de Uberaba (2004). Com 12 anos de experiência adquiridos em Psicologia Hospitalar, Clínica, Saúde e Docência. Conselheiro do CRP-MG na gestão 2007-2010. Palestrante e professor convidado em cursos e congressos. Publicações em revistas e anais

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Publicado
2018-05-02
Edição
v. 11 n. 1 (2018): jan./abr.
Seção
Artigos Originais
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