Construção e validação de conteúdo do plano multiprofissional de alta em terapia intensiva

  • Thatiana Lameira Maciel Amaral Universidade Federal do Acre
  • Kelly Regina Pires da Silva Caciano Universidade Federal do Acre
  • Bruna Martins de Carvalho Universidade Federal do Acre
  • Jakeline de Lima Israel Universidade Federal do Acre
  • Irla Maiara Silva Medeiros Universidade Federal do Acre
  • Manuela Albuquerque Lima Ribeiro Universidade Federal do Acre
  • Celso Gustavo Ritter Universidade Federal do Acre
Palavras-chave: Estudos de Validação, Unidade de terapia intensiva, Equipe de Assistência ao Paciente

Resumo

O presente estudo objetiva construir e validar o conteúdo do instrumento de sistematização da continuidade do cuidado, mediante plano multiprofissional de alta. Foram realizadas as seguintes etapas: levantamento bibliográfico nas bases de dados Pubmed e BVS; construção do instrumento; validação do conteúdo por 20 especialistas, segundo técnica Delphi, e análise e consolidação dos itens do instrumento, sendo calculado o índice de concordância para os itens linguagem, pertinência, relevância, organização, clareza e aplicabilidade. A concordância entre os avaliadores variou de 85,0 a 100,0%, com uma concordância global de 94,2% para o modelo inicial. Foram incluídas dez (23,2%) variáveis e 31 itens (72,0%) sofreram modificações. Após a validação do plano, o instrumento permaneceu com 11 domínios e 55 itens. Este estudo favoreceu o planejamento para uma alta eficaz, por meio do uso de instrumento validado, para a obtenção de uma assistência multiprofissional de qualidade.

Biografia do Autor

Thatiana Lameira Maciel Amaral, Universidade Federal do Acre
Docente do Mestrado de Saúde Coletiva e da Residência multiprofissional Hospitalar com ênfase em Terapia Intensiva da Universidade Federal do Acre (UFAC) do Centro de Ciências da Saúde e do Desporto, Rio Branco (AC) Brasil
Kelly Regina Pires da Silva Caciano, Universidade Federal do Acre
Residente do Programa de Pós-graduação em Residência Multiprofissional em Terapia Intensiva da Universidade Federal do Acre, Rio Branco, Acre (AC), Brasil.
Bruna Martins de Carvalho, Universidade Federal do Acre
Residente do Programa de Pós-graduação em Residência Multiprofissional em Terapia Intensiva da Universidade Federal do Acre, Rio Branco, Acre (AC), Brasil.
Jakeline de Lima Israel, Universidade Federal do Acre
Residente do Programa de Pós-graduação em Residência Multiprofissional em Terapia Intensiva da Universidade Federal do Acre, Rio Branco, Acre (AC), Brasil.
Irla Maiara Silva Medeiros, Universidade Federal do Acre
Residente do Programa de Pós-graduação em Residência Multiprofissional em Terapia Intensiva da Universidade Federal do Acre, Rio Branco, Acre (AC), Brasil.
Manuela Albuquerque Lima Ribeiro, Universidade Federal do Acre
Residente do Programa de Pós-graduação em Residência Multiprofissional em Terapia Intensiva da Universidade Federal do Acre, Rio Branco, Acre (AC), Brasil.
Celso Gustavo Ritter, Universidade Federal do Acre
Residente do Programa de Pós-graduação em Residência Multiprofissional em Terapia Intensiva da Universidade Federal do Acre, Rio Branco, Acre (AC), Brasil.

Referências

Nascimento KC, Gomes AMT, Erdmann AL. A estrutura representacional do cuidado intensivo para profissionais de Unidade de Terapia Intensiva móvel. Rev esc enferm USP. 2013; 47(1):176-84. DOI: 10.1590/S0080-62342013000100022.

Araújo TG, Rieder MM, Kutchak FM, Franco Filho JW. Readmissões e óbitos após a alta da UTI - um desafio da terapia intensiva. Rev Bras Ter Intensiva. 2013; 25(1):32-8. DOI: 10.1590/S0103-507X2013000100007.

Silva MCM, Sousa RMC, Padilha KG. Destino do paciente após alta da unidade de terapia intensiva: unidade de internação ou intermediária?. Rev Latino-Am Enfermagem. 2010; 18(2):224-32. DOI: 10.1590/S0104-11692010000200013.

Mendes MMR, Alvarenga MRM. Percepção da Enfermagem sobre reinternações e alta hospitalar de idosos: Resultados preliminares da análise de conteúdo. Rev latino-Am Enfermagem. 2012; 8(2):111-2. DOI: 10.1590/S0104-11692000000200017.

Alochio KV, Cruz ICF. Security and preparation of patient on discharge process of UTI: systematic review of literature for a clinical protocol. J Specialized Nursing Care. 2016; 8(1):1-19. Disponível em: http://www.jsncare.uff.br/index.php/jsncare/article/view/2804/679.

Delatorre PPG, Sá SPC, Valente, GSC, Silvino ZR. Planning for hospital discharge as a strategy for nursing care: integrative review. Rev Enferm. 2013; 21(2):7151-9.

Correia JN, Bonette A. Avaliação do risco de desenvolvimento de lesão tecidual por pressão em clientes internados na unidade de terapia intensiva. Rev Saúde e Pesquisa. 2011; 4(1):123-7. Disponível em: http://periodicos.unicesumar.edu.br/index.php/saudpesq/article/view/1597/1212.

Alexandre NMC, COLUCI MZO. Validade de conteúdo nos processos de construção e adaptação de instrumentos de medidas. Rev Ciênc. Saúde coletiva. 2011; 16(7): 3061-68. DOI: 10.1590/S1413-81232011000800006.

Mendes KDS, Silveira RCCP, Galvão CM. Revisão integrativa: método de pesquisa para a incorporação de evidências na saúde e na enfermagem. Texto contexto - enferm. 2008; 17(4):758-64. DOI: 10.1590/S0104-07072008000400018.

Silva AES, Pontes UO, Genzini T, Prado PR, Amaral TLM. Revisão integrativa sobre o papel do enfermeiro no pós-transplante renal. Cogitare Enferm. 2014; 19(3):597-603. Disponível em: http://www.saude.ufpr.br/portal/revistacogitare/wp-content/uploads/sites/28/2016/10/34414-140478-1-PB.pdf.

Pasquali L. Instrumentação psicológica: Fundamentos e práticas. Porto Alegre: Artmed; 2010.

Mendonça SCB, Zanetti ML, Sawada NO, Barreto IDC, Andrade JS, Otero LM. Construction and validation of the Self-care Assessment Instrument for patients with type 2 diabetes mellitus. Rev Latino-Am Enfermagem. 2017; 25: e2890. DOI: 10.1590/1518-8345.1533.2890.

Araújo DS, França AF, Mendonça JKS, Bettencourt ARC, Amaral TLM, Prado PR. Construção e validação de instrumento de sistematização da assistência de enfermagem em terapia intensiva. Rev Rene. 2015; 16(4):461-9. DOI: 10.15253/2175-6783.2015000400002.

Bôas MLCV, Shimizu HE, Sanches MN. Elaboração de instrumento de classificação de complexidade assistencial de pacientes em atenção domiciliar. Rev Esc Enferm USP. 2016; 50(3):434-41. DOI: 10.1590/S0080-623420160000400009.

Gelbcke FL, Matos E, Sallum NC. Desafios para a integração multiprofissional e interdisciplinar. Rev. Actas de saúde Coletiva. 2012; 6(4):31-9.

Garske CCD, Brixner B, Freitas AP, Schneider APH. Avaliação das interações medicamentosas potenciais em prescrições de pacientes em unidade de terapia intensiva. Rev Saúde e Pesquisa. 2016; 9(3):483-90. DOI: 10.17765/1983-1870.2016v9n3p483-490.

Oliveira FF. Educação em saúde no contexto da alta hospitalar de paciente de unidade de terapia intensiva. Revista Multitexto. 2016; 4(1):38-43. Disponível em: http://www.ead.unimontes.br/multitexto/index.php/rmcead/article/view/172.

Cruz IML, Mantovani MF. Orientação de enfermagem para a alta hospitalar do paciente neoplásico. Rev Cogitare enfermagem. 2014; 19(4):687-93. DOI: 10.5380/ce.v19i4.36261.

Marinho PML, Campos MPA, Rodrigues EOL, Gois CFL, Barreto IDC. Construção e validação de instrumento de Avaliação do Uso de Tecnologias Leves em Unidades de Terapia Intensiva. Rev Latino-Am Enfermagem. 2016; 24: e2816. DOI: 10.1590/1518-8345.1002.2816.

Lunardi AC, Resende JM, Cerri OM, Carvalho CRF. Efeito da continuidade da fisioterapia respiratória até a alta hospitalar na incidência de complicações pulmonares após esofagectomia por câncer. Rev Fisioter Pesqui. 2008; 15(1):72-5. DOI: 10.1590/S1809-29502008000100012.

Dietrich, C.; Cardoso, J.R.; Vargas, F.; Sanchez, E.C.; Dutra, F.H.; Moreira, C, et al. Capacidade funcional em idosos e idosos mais velhos após alta da unidade de terapia intensiva. Coorte prospectiva. Rev Bras Ter Intensiva. 2017; 29(3):293-302. DOI: 10.5935/0103-507x.20170055.

Leal AA. A Iatrogenia na enfermagem. Rev. Eletrônica da Univa. 2013; 01(9):102-8.

Bispo MM, Dantas ALM, Silva PKA, Fernandes MICD, Tinôco JDS, Lira ALBC. Diagnóstico de enfermagem risco de aspiração em pacientes críticos. Esc. Anna Nery. 2016; 20(2):357-62. DOI: 10.5935/1414-8145.20160049.

Mussalem MAM, Silva ACSV, Couto LCLV, Marinho L, Florencio ASM, Araújo VS, et al. Influência da mobilização precoce na força muscular periférica em pacientes na Unidade Coronariana. ASSOBRAFIR Ciência. 2014; 5(1): 77-88. Disponivel em: http://www.uel.br/revistas/uel/index.php/rebrafis/article/view/17530/14460

Silva MTG, Oliveira MM. A importância da terapia nutricional nas Unidades de Terapia Intensiva. BRASPEN. 2016; 31(4):347-56. Disponivel em: http://www.braspen.com.br/wp-content/uploads/2017/02/12-AO-A-import%C3%A2ncia-da-terapia-nutri.pdf.

Brasil. Lei nº 8.080, de 19 de Setembro de 1990. Condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras providências. Diário Oficial da União 20 de Set 1990; Seção 1: 18055.

Duchini L, Jordão AA, Brito TT, Diez-Garcia RW. Avaliação e monitoramento do estado nutricional de pacientes hospitalizados: uma proposta apoiada na opinião da comunidade científica. Rev Nutri. 2010; 23(4):513-22. DOI: 10.1590/S1415-52732010000400002.

Camponagara S, Viero CM, Pinno C, Soares SGA, Rodrigues IL, Cielo C. Percepções de pacientes pós-alta da unidade de cuidados intensivos sobre a hospitalização nesse setor. R. Enferm. Cent. O. Min. 2015 jan/abr; 5(1):1505-1513. DOI:10.19175

Pompeo DA, Pinto MH, Cesarino CB, Araújo RRDF, Poletti NAA. Atuação do enfermeiro na alta hospitalar: reflexões a partir dos relatos de pacientes. Acta paul enferm. 2007; 20(3):345-50. DOI: 10.1590/S0103-21002007000300017.

Mondadori AG, Zeni EM, Oliveira A, Silva CC, Wolf VLW, Taglietti M. Humanização da fisioterapia em Unidade de Terapia Intensiva Adulto: estudo transversal. Fisioter Pesqui. 2016; 23(3):294-300. DOI: 10.1590/1809-2950/16003123032016.

Ranzani OT, Forte DN, Forte AC, Mimica I, Forte WCN. Utilidade da avaliação de bactérias revestidas por anticorpos em aspirados traqueais para o diagnóstico de pneumonia associada à ventilação mecânica: um estudo caso-controle. J bras pneumol. 2016; 42(3):203-10. DOI: 10.1590/S1806-37562015000000244.

Publicado
2018-05-02
Seção
Artigos Originais