Diagnóstico e tratamento de sífilis durante a gestação: desafio para enfermeiras?
Resumo
Identificar dificuldades ou facilidades que enfermeiras (os) encontram para realizar o tratamento da sífilis na gestante e em seus parceiros sexuais. Pesquisa exploratória, descritiva e qualitativa. Participaram 29 enfermeiras que atuam em Unidades Básicas de Saúde e responderam a um questionário. A maioria (86%) das enfermeiras realiza o teste rápido, recruta parceiros sexuais das gestantes para realizar o teste e 62% responderam que administram penicilina benzatina na própria unidade para o tratamento; a oferta do teste rápido na própria unidade e a agilidade de retorno do resultado do exame foram relatadas como principais facilidades encontradas; as dificuldades foram a adesão do parceiro ao tratamento seguido da falta de comprometimento da gestante para seguir o tratamento. O objetivo foi alcançado e ainda são necessários avanços no tratamento da sífilis a ser realizado pela enfermeira na totalidade dos casos, no que diz respeito à prescrição da penicilina e seu uso nas UBS, e no acolhimento do casal para controle da sífilis na gestação.Referências
Ministério da Saúde (BR). Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais. Protocolo clínico e diretrizes terapêuticas para prevenção da transmissão vertical de hiv, sífilis e hepatites virais. Brasília: Ministério da Saúde; 2017.
Ministério da Saúde (BR). Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais. Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Atenção Integral às Pessoas com Infecções Sexualmente Transmissíveis. Brasília: Ministério da Saúde; 2015.
Ministério da Saúde (BR). Departamento de DST, Aids e hepatites viras. Boletim epidemiológico sífilis 2016.[acesso em 2017 Mar 05] Disponível em: http://www.aids.gov.br/system/tdf/pub/2016/59222/2016_030_sifilis_publicao2_pdf_51905.pdf?file=1&type=node&id=59222&force=1.
França IFX, Batista JDL, Coura AS, Oliveira CF, Araújo AKF, Sousa FS. Fatores associados à notificação da sífilis congênita: um indicador de qualidade da assistência pré-natal. Rev Rene. 2015;16(3):374-81.
Martins KMC, Silva MAM, Albuquerque IMAN , Aquino PS, Linhares MSC. O discurso dos enfermeiros sobre assistência pré-natal de gestantes com sífilis. CIAIQ. 2016;2:1426-35.
Kuznik A, Habib AG, Manabe YC,Lamorde M. Estimating the public health burden associated with adverse pregnancy outcomes resulting from syphilis infection across 43 countries in sub-Saharan Africa. Sex Transm Dis, Bethesda, July. 2015. [acesso em 2017 Out 02]. Disponível em:https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26222749.
Conselho Federal de Enfermagem. Nota Técnica COFEN/CTLN Nº03/2017. Brasilia, 14 Jun. 2017. [acesso em 2017 Out 02]. Disponível em: http://www.cofen.gov.br/wp-content/uploads/2017/06/NOTA-T%C3%89CNICA-COFEN-CTLN-N%C2%B0-03-2017.pdf.
Siqueira AM, Siqueira WL, Rodrigues FSM, Errante PR, Ferraz RRN. Sífilis em gestantes atendidas em unidades de saúde da região metropolitana do município de São Paulo - SP: um estudo qualitativo de casos múltiplos. Atas Cienc Saude. 2016;4(2):31-46. [acesso em 2017 Set 15]. Disponível em: http://www.revistaseletronicas.fmu.br/index.php/ACIS/article/view/1109.
Santos VC, ANJOS KF. Sífilis: uma realidade prevenível. Sua erradicação, um desafio atual. Saúde e Pesqui. 2009;2(2):257-63. [acesso em 2017 Out 02]. Disponível em: http://periodicos.unicesumar.edu.br/index.php/saudpesq/article/view/1027.
Vasconcelos M, Guimarães R, Magalhães A, Oliveira K, Linhares M, Albuquerque I, et al. Estratégias e Desafios dos Enfermeiros da Atenção Básica para o Tratamento Simultâneo da Sífilis. CIAIQ. 2016;2: 1584-92.
A Secretaria Editorial irá fornecer da um modelo de Carta de Concessão de Direitos Autorais, indicando o cumprimento integral de princípios éticos e legislação específica. Os direitos autorais dos artigos publicados nesta revista são de direito do autor, com direitos da revista sobre a primeira publicação. Os autores somente poderão utilizar os mesmos resultados em outras publicações, indicando claramente a revista Saúde e Pesquisa como o meio da publicação original. Em virtude de tratar-se de um periódico de acesso aberto, é permitido o uso gratuito dos artigos, principalmente em aplicações educacionais e científicas, desde que citada a fonte. A Saúde e Pesquisa adota a licença Creative Commons Attribution 4.0 International.
A revista se reserva o direito de efetuar, nos originais, alterações de ordem normativa, ortográfica e gramatical, com vistas a manter o padrão culto da língua e a credibilidade do veículo. Respeitará, no entanto, o estilo de escrever dos autores. Alterações, correções ou sugestões de ordem conceitual serão encaminhadas aos autores, quando necessário. Nesses casos, os artigos, depois de adequados, deverão ser submetidos a nova apreciação. As opiniões emitidas pelos autores dos artigos são de sua exclusiva responsabilidade.