Relação da função vesical e marcha em indivíduos com vírus linfotrópico de células T humana tipo 1

  • Nayara Morais Magno e Silva
  • Lana Carolina Natividade da Rocha
  • Ana Paula Monteiro de Araújo
  • Maria Clara Raiol da Silva
  • Denise da Silva Pinto
  • Biatriz Araújo Cardoso
  • George Alberto da Silva Dias Fisioterapeuta, Doutor em Doenças Tropicais pelo NMT/UFPA/PA, Docente do Departamento de Ciências do Movimento Humano da Universidade do Estado do Pará, Belém (Pa), Brasil.
Palavras-chave: Paraparesia espástica, Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e saúde, Fisioterapia

Resumo

Correlacionar a disfunção da bexiga e a necessidade de assistência na marcha em indivíduos com vírus linfotrópico de células T humana tipo 1. Trata-se de um estudo analítico, observacional e transversal, realizado com 16 pacientes de ambos os sexos, diagnóstico de Paraparesia Espástica Tropical/Mielopatia Associada ao HTLV-1 (PET/MAH) definitivo, avaliados pela Escala Ponderada de Paraplegia Espástica (EPPE) e caracterizados quanto ao grau de auxílio na marcha por meio dos dispositivos utilizados durante a deambulação. Todos os achados foram codificados pela Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde (CIF); aqueles relacionados à função vesical se converteram para o componente funções do corpo e quanto ao auxílio da marcha para atividade e participação. Utilizaram-se os testes G (Aderência), Qui-quadrado e o de correlação de Spearman para análise estatística (p≤0,05). A maioria apresentou problema ligeiro para função vesical (b6202.1) e nenhuma dificuldade (d465.0) ou moderada (d465.2) para a necessidade de auxílio na marcha. Houve correlação (p=0,009) entre o auxílio na marcha e a função da bexiga. Assim, os códigos da CIF mostraram que quanto maior a dificuldade de locomoção maior é o problema na função da bexiga.

Biografia do Autor

Nayara Morais Magno e Silva
Fisioterapeuta, Especialista em Fisioterapia nas Disfunções Neurofuncionais pela Universidade da Amazônia (UNAMA), Belém (PA), Brasil
Lana Carolina Natividade da Rocha
Fisioterapeuta, Universidade do Estado do Pará (UEPA), Belém (PA), Brasil.
Ana Paula Monteiro de Araújo
Graduanda em Fisioterapia pela Universidade do Estado do Pará (UEPA), Belém (PA), Brasil.
Maria Clara Raiol da Silva
Graduanda em Fisioterapia pela Universidade do Estado do Pará (UEPA), Belém (PA), Brasil.
Denise da Silva Pinto
Fisioterapeuta, Doutora em Doenças Tropicais pelo NMT/UFPA/PA, Docente do Instituto de Ciências da Saúde da Faculdade de Fisioterapia e Terapia Ocupacional da Universidade Federal do Pará, Belém (PA), Brasil.
Biatriz Araújo Cardoso
Fisioterapeuta, Doutora em Ciências pelo Programa de Medicina Tropical pelo Instituto Oswaldo Cruz/FIOCRUZ, Docente do Departamento de Ciências do Movimento Humano da Universidade do Estado do Pará, Belém (PA), Brasil.
George Alberto da Silva Dias, Fisioterapeuta, Doutor em Doenças Tropicais pelo NMT/UFPA/PA, Docente do Departamento de Ciências do Movimento Humano da Universidade do Estado do Pará, Belém (Pa), Brasil.
Fisioterapeuta, Doutor em Doenças Tropicais pelo NMT/UFPA/PA, Docente do Departamento de Ciências do Movimento Humano da Universidade do Estado do Pará, Belém (PA), Brasil.

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Publicado
2018-08-30
Seção
Artigos Originais