Fatores associados à alta de idosos internados em uma Unidade de Terapia Intensiva Referência
Resumo
O objetivo deste estudo foi analisar os fatores associados à alta de idosos em uma Unidade de Terapia Intensiva de um hospital universitário. Foi realizada uma coorte retrospectiva, e a coleta dos dados ocorreu por meio do Aplicativo de Gestão para Hospitais Universitários. Foram incluídos idosos com idade igual ou superior a 60 anos, de ambos os sexos, e excluídos dados que constataram alta ou óbito em menos de 24 horas de internação. Na análise estatística foi utilizado o teste de Qui-quadrado de Pearson considerando p < 0,05 e o odds ratio com intervalo de confiança de 95%. Verificou-se que a escolaridade igual ou inferior a oito anos, o tipo de internação ser cirúrgica e o tempo de internação menor ou igual a sete dias apresentaram maiores chances de alta com significância estatística (p < 0,04; p < 0,001; p < 0,001, respectivamente). Portanto, a escolaridade, o tipo de admissão cirurgia e o tempo de internação menor ou igual a sete dias estiveram associados ao melhor prognóstico de idoso.Referências
Almeida DVD. Perfil do paciente idoso internado em unidade de terapia intensiva neurológica em um hospital público no distrito federal [dissertação]. Brasília: Universidade de Brasília; 2017.
Bernardes Neto SCG. Perfil de idosos internados em unidades de terapia intensiva públicas do Distrito Federal. 2015 [dissertação]. Brasília: Universidade Católica de Brasília; 2015.
Fuchs L, Chronaki CE, Park S, Novack V, Baumfeld Y, Scott D et al. ICU admission characteristics and mortality rates among elderly and very elderly pacients. Intensive care Medicine [Internet]. Oct 2012 [citado em 2019 Jan 03]; 38(10): 1654-61. Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/22797350.
Guia CM, Biondi RS, Sotero S, Lima AA, Almeida KJQ, Amorim FF. Perfil epidemiológico e preditores de mortalidade de uma unidade de terapia intensiva geral de hospital público do Distrito Federal. Com. Ciências Saúde [Internet]. 2015 [citado em 2018 Dez 27]; 26(1/2):9-19. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/periodicos/ccs_artigos/2015_perfil_epidemiologico.pdf
Programa de Avaliação do Desempenho do Sistema de Saúde (PRONADESS). Monitoramento da assistência hospitalar no Brasil (2009-2017). Boletim Informativo do PROADESS [internet]. Fev. 2019 [citado em 2020 Mar 11]; nº4. Disponível em: https://www.proadess.icict.fiocruz.br/Boletim_4_PROADESS_Monitoramento%20da%20assistencia%20hospitalar_errata_1403.pdf.
Rocha JDN, Gaspar LC, Gomes YS, Santos MR, Santos G, Anjos JLM. Impacto da capacidade funcional na mortalidade seis meses após alta em idosos internados em UTI. Rev Pesqui Fisioter [Internet]. [Citado em 2019 Ago 29]; 2019; 9(3):301-306.
Gonçalves CS, Torres MM. Caracterização das internações de idosos em uma Unidade de Terapia Intensiva, de um hospital público no interior do Paraná. Revista UNINGÁ, Maringá – PR [Internet]. Abr./jun. 2013 [citado em 2018 Dez 29]; 36:33-40. Disponível em: http://revista.uninga.br/index.php/uninga/article/download/1107/732/.
Gulini JEHMB, Nascimento ERP, Moritz RD, Vargas MAO, Matte DL, Cabral RP. Fatores preditores de óbito em Unidade de Terapia Intensiva: contribuição para a abordagem paliativista. Rev Esc Enferm USP [Internet]. 2018 [citado em 2019 Jan 09]; 52:e03342. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/reeusp/v52/1980-220X-reeusp-52-e03342.pdf.
Chiarchiaro J, Olsen MK, Steinhauser KE, Tulsky JA. Admission to the Intensive Care Unit and well-being in patients with advanced chronic illness. Critical Care Management [Internet]. 2013 [citado em 2018 Dez 30]; 22(3):223-31. Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23635931.
Rosa TSM, Moraes AB, Peripolli A, Santos VAV Filha. Perfil epidemiológico de idosos que foram a óbito por queda no Rio Grande do Sul. Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia [Internet] 2015 [citado em 2019 Jan 10]; 18(1):59-69. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rbgg/v18n1/1809-9823-rbgg-18-01-00059.pdf.
Koury JCA, Ramos LH, Barros NAJ. Fatores de risco associados à mortalidade em pacientes com sepse em unidade de terapia intensiva de hospital privado de Pernambuco. Rev. bras. ter. intensiva [Internet]. Mar. 2007 [citado em 2019 Jan 09]; 19(1):23-30. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103507X2007000100003&lng=en.
Guedes LPCM, Oliveira MLC, Carvalho GA. Efeitos deletérios do tempo prolongado no leito nos sistemas corporais dos idosos – uma revisão. Rev. bras. geriatr. gerontol. [Internet]. Jul./ago. 2018 [citado em 2019 Jan 20]; 21(4), 499-506.
Sarti TC, Vecina MVA, Ferreira PSN. Mobilização precoce em pacientes críticos. J Health Sci Inst [Internet] Jul./set. 2016 [citado em 2018 Dez 29]; 34(3):177-82. Disponível em: https://www.unip.br/presencial/comunicacao/publicacoes/ics/edicoes/2016/03_jul-set/V34_n3_2016_p177a182.pdf.
Feitoza CL. Eficácia da fisioterapia motora em unidades de terapia intensiva, com ênfase na mobilização precoce. Rev. Eletrônica Saúde e Ciência [Internet]. 2014 [citado em 2018 Dez 30]; 4(1):19-27. Disponível em: https://rescceafi.com.br/vol4/n1/artigo02paginas19a27.pdf.
Torres ASC, Sousa CF, Silva JE, Silva JB, Freitas KM, Melo ML et al. Os efeitos e protocolos da mobilização precoce: uma revisão bibliográfica. Revista Interfaces da Saúde [Internet]. Jun. 2017 [citado em 2018 Dez 30]; 1:15-22
A Secretaria Editorial irá fornecer da um modelo de Carta de Concessão de Direitos Autorais, indicando o cumprimento integral de princípios éticos e legislação específica. Os direitos autorais dos artigos publicados nesta revista são de direito do autor, com direitos da revista sobre a primeira publicação. Os autores somente poderão utilizar os mesmos resultados em outras publicações, indicando claramente a revista Saúde e Pesquisa como o meio da publicação original. Em virtude de tratar-se de um periódico de acesso aberto, é permitido o uso gratuito dos artigos, principalmente em aplicações educacionais e científicas, desde que citada a fonte. A Saúde e Pesquisa adota a licença Creative Commons Attribution 4.0 International.
A revista se reserva o direito de efetuar, nos originais, alterações de ordem normativa, ortográfica e gramatical, com vistas a manter o padrão culto da língua e a credibilidade do veículo. Respeitará, no entanto, o estilo de escrever dos autores. Alterações, correções ou sugestões de ordem conceitual serão encaminhadas aos autores, quando necessário. Nesses casos, os artigos, depois de adequados, deverão ser submetidos a nova apreciação. As opiniões emitidas pelos autores dos artigos são de sua exclusiva responsabilidade.