Normatização do teste de função Manual Jebsen-Taylor para população brasileira

Autores

  • Christian Guimarães Cilento Negrão Universidade Presbiteriana Mackenzie
  • Larissa Albuquerque Rufino Universidade Presbiteriana Mackenzie
  • Aline Bernardes de Souza Centro Universitário de Brusque - Unifebe
  • Raquel Cymrot Universidade Presbiteriana Mackenzie
  • Silvana Maria Blascovi-Assis Universidade Presbiteriana Mackenzie https://orcid.org/0000-0002-5437-891X

DOI:

https://doi.org/10.17765/2176-9206.2022v15n1.e7863

Palavras-chave:

Destreza motora, Desempenho psicomotor, Lateralidade funcional

Resumo

O objetivo deste estudo foi apresentar dados normativos para o TFMJT para a população brasileira. Participaram do estudo 360 pessoas, entre 06 e 49 anos, divididas em seis grupos por faixa etária, sendo 178 do sexo masculino e 182 do sexo feminino. Os dados foram apresentados separadamente para as diferentes faixas etárias, para sexo masculino e feminino. Os valores referentes às médias e ao desvio padrão foram calculados para cada uma das sete tarefas, considerando mão dominante e mão não dominante. Observou-se desempenho superior para mão dominante, com diferença significante para a soma das sete tarefas, em ambos os sexos (p=0,001). Os resultados obtidos poderão servir de parâmetros de referência para a população brasileira e contribuir para avaliações quantitativas do desempenho manual em programas de avaliação ou reabilitação do membro superior.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Christian Guimarães Cilento Negrão, Universidade Presbiteriana Mackenzie

Graduado em Fisioterapia pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, São Paulo (SP), Brasil.

Larissa Albuquerque Rufino, Universidade Presbiteriana Mackenzie

Graduado em Fisioterapia pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, São Paulo (SP), Brasil.

Aline Bernardes de Souza, Centro Universitário de Brusque - Unifebe

Doutora em Distúrbios do Desenvolvimento pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Docente do Centro Universitário de Brusque (Unifebe), Brusque (SC), Brasil.

Raquel Cymrot, Universidade Presbiteriana Mackenzie

Mestre em Estatística pela Universidade de São Paulo. Docente da Universidade Presbiteriana Mackenzie, São Paulo (SP), Brasil.

Silvana Maria Blascovi-Assis, Universidade Presbiteriana Mackenzie

Doutora em Educação Física pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Docente da Universidade Presbiteriana Mackenzie, São Paulo (SP), Brasil.

Referências

1. Lima K, Freitas PB. Avaliação da função manual e da força de preensão palmar máxima em indivíduos com diabetes mellitus. Fisioter. Pesqui. 2012;19(4):375-80.

2. Elui VMC, Goia DN, Ricci FPFM, Fonseca MCRF. Reliability of the ELUI Upper Extremity Functionality Test. Acta Fisiátr. 2014; 21:101-6.

3. Oliveira CC, Neto JLC, Tudella E. Manual Dexterity of Children and Adolescents with Down Syndrome: Systematic Review of the Literature. J Genet Syndr Gene Ther. 2016; 7(305). doi: 10.4172/2157-7412.1000305

4. Takla, MKN; Mahmoud, EAK; El-Latif, NA. Jebsen Taylor Hand Function test: Gender, dominance, and age differences in healthy Egyptian population. Bulletin of Faculty of Physical Therapy, 2018; 23(2):85-93. doi: 10.4103/bfpt.bfpt_11_18

5. Jebsen RH, Taylor N, Trieschmann RB, Trotter MJ, Howard LA. An Objective and Standardized test of Hand Function. Arch Phys Med Rehabil. 1969; 50(6).

6. Culicchia G, Nobilia M, Asturi M, Santilli V, Paoloni M, Santis R, et al. Cross-cultural adaptation and validation of the Jebsen-Taylor Hand Function Test in an Italian population. Rehabil Res Pract. 2016. Article ID 8970917. doi: 10.1155/2016/8970917

7. Ferreiro K, Santos RD, Conforto A. Psychometric properties of the Portuguese version of the Jebsen-Taylor test for adults with mild hemiparesis. Rev. Bras. Fisioter. 2010; 14(5):377-82.

8. Angélico, SS, Quintas, RHR, Blascovi-Assis, SM. Evaluation of Manual Dexterity of Teenagers with Autistic Spectrum Disorder: Comparison Among Validated Tests. International Journal for Innovation Education and Research. 2019; 7(8):308-18. doi: 10.31686/ijier.Vol7.Iss8.1680

9. Rufino LA, Blascovi-Assis SM, Souza AB, Verginassi G, Cymrot R. Avaliação da destreza manual em pessoas com síndrome de Down: comparação entre teste caixa e blocos, Minnesota e Jebsen-Taylor. Fisioter Bras. 2016; 17(3):188-96.

10. Artilheiro MC, Cardoso de Sá CS, Fávero FM, Wutzki HC; Dutra de Resende MB, Caromano FA, et al. Hand Function in Muscular Dystrophies: Relationship Between Performance of Upper Limb and Jebsen--Taylor Tests. Percept Mot Skills. 2017; 124(2):441-52.

11. Oliveira MC, Magalhães Demartino A, Cardoso Rodrigues L, Pinheiro Gomes R, Michaelsen SM. The activity assessment instruments of the upper limbs do contemplate the most accomplished tasks at home by people with hemiparesis? Cad. Bras. Ter. Ocup. 2018; 26(4):809-28.

12. Brandão MB, Mancini MC, Ferre CL, Figueiredo PRP, Oliveira RHS, Gonçalves SC, et al. Does Dosage Matter? A Pilot Study of Hand-Arm Bimanual Intensive Training (HABIT) Dose and Dosing Schedule in Children with Unilateral Cerebral Palsy. Phys Occup Ther Pediatr. 2018; 38(3): 227-43.

13. Reedman SE, Beagley S, Sakzewski L, Boyd RN.) The Jebsen Taylor Test of Hand Function: A Pilot Test–Retest Reliability Study in Typically Developing Children. Physical & Occupational Therapy In Pediatrics, 2016;36(3): 292-304, doi: 10.3109/01942638.2015.1040576

14. Freitas C, Botelho Ml, Vasconcelos O. Preferência lateral e coordenação motora. Motri. 2014; 10(2):11-24. http://dx.doi.org/10.6063/motricidade.10(2).1245.

15. Rodrigues PC, Vasconcelos MO, Barreiros JM. Desenvolvimento da Assimetria Manual. RPCD. 2010; 10(1): 230-41.

16. Seo SM. The effect of fine motor skills on handwriting legibility in preschool age children. J Phys Ther Sci. 2018;30(2):324-7. doi:10.1589/jpts.30.324

17. Guimarães R, Blascovi-Assis SM. Uso do teste caixa e blocos na avaliação de destreza manual em crianças e jovens com síndrome de Down. Rev Ter Ocup Univ Sao Paulo. 2012; 23(1):98-106.

18. Michaelsen SM, Ovando AC, Natalio MA, Mazo, GZ, Rodrigues LC. Avaliação da capacidade funcional dos membros superiores por utilização do TEMPA: Valores de referência, efeito da idade, gênero, dominância e relação com a destreza. Motricidade. 2011; 7(2):47-55.

19. OMS. Organização Mundial da Saúde. Como usar a CIF: Um manual prático para o uso da Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde (CIF). Versão preliminar para discussão. Genebra: OMS; Outubro de 2013. Disponível em: http://www.fsp.usp.br/cbcd/wp-content/uploads/2015/11/Manual-Pra%CC%81tico-da-CIF.pdf Acesso em 15/11/2020

Arquivos adicionais

Publicado

2022-01-31

Como Citar

Negrão, C. G. C., Rufino, L. A., Souza, A. B. de, Cymrot, R., & Blascovi-Assis, S. M. (2022). Normatização do teste de função Manual Jebsen-Taylor para população brasileira. Saúde E Pesquisa, 15(1), 1–11. https://doi.org/10.17765/2176-9206.2022v15n1.e7863

Edição

v. 15 n. 1 (2022): jan./mar.

Seção

Artigos Originais

Licença

A submissão de originais para a revista Saúde e Pesquisa implica na transferência da Carta Concessão de Direitos Autorais, pelos autores, dos direitos de publicação digital para a revista após serem informados do aceite de publicação.

A Secretaria Editorial irá fornecer da um modelo de Carta de Concessão de Direitos Autorais, indicando o cumprimento integral de princípios éticos e legislação específica. Os direitos autorais dos artigos publicados nesta revista são de direito do autor, com direitos da revista sobre a primeira publicação. Os autores somente poderão utilizar os mesmos resultados em outras publicações, indicando claramente a revista Saúde e Pesquisa como o meio da publicação original. Em virtude de tratar-se de um periódico de acesso aberto, é permitido o uso gratuito dos artigos, principalmente em aplicações educacionais e científicas, desde que citada a fonte. A Saúde e Pesquisa adota a licença Creative Commons Attribution 4.0 International.

A revista se reserva o direito de efetuar, nos originais, alterações de ordem normativa, ortográfica e gramatical, com vistas a manter o padrão culto da língua e a credibilidade do veículo. Respeitará, no entanto, o estilo de escrever dos autores. Alterações, correções ou sugestões de ordem conceitual serão encaminhadas aos autores, quando necessário. Nesses casos, os artigos, depois de adequados, deverão ser submetidos a nova apreciação. As opiniões emitidas pelos autores dos artigos são de sua exclusiva responsabilidade.