Filhos de dependentes químicos, suas percepções sobre as relações intrafamiliares

Palavras-chave: Criança, Família, Trantornos Relacionadas a Substâncias

Resumo

Descrever a percepção de crianças, filhos de pais dependentes químicos, acerca do funcionamento familiar e as relações de apego construídas com seus pais. Trata-se de um estudo qualitativo realizado com quatro crianças, filhos de dependentes químicos. A coleta dos dados foi realizada através do genograma familiar e entrevista semiestruturada. Os depoimentos foram submetidos à análise de conteúdo. Os funcionamentos familiares foram classificados como desligado, emaranhado em fortalecimento de fronteiras ou não classificado. Os tipos de apego foram seguro e evitativo. O funcionamento familiar está relacionado com as formas de interação entre os membros e não ao uso de substâncias psicoativas. A dependência não é o fator desencadeante da rigidez do sistema, mas uma consequência do estilo de vinculação predominante no mesmo. Dificultam-se as interações positivas e a busca por padrões alternativos de funcionamento, sendo um importante fator de risco para o desenvolvimento saudável dos seus membros

Biografia do Autor

Diana Machado Rey, Prefeitura Municipal do Rio Grande
Mestre em Ciências da Saúde pela Universidade Federal do Rio Grande (FURG). Psicóloga da Prefeitura Municipal do Rio Grande (PMRG), Rio Grande (RS), Brasil.
Adriane Maria Netto de Oliveira, Universidade Federal do Rio Grande - FURG
Doutora em Enfermagem. Docente do Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da Universidade Federal do Rio Grande (FURG), Rio Grande (RS), Brasil.
Leandro Barbosa de Pinho, Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS
Doutor em Enfermagem Psiquiátrica. Professor Associado da Escola de Enfermagem da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Porto Alegre, RS, Brasil
Alex Lagos Oliveira, Fundação Universidade do Rio Grande - FURG
Mestrando em Enfermagem pela Universidade Federal do Rio Grande. Enfermeiro da Prefeitura Municipal do Rio Grande (PMRG), Rio Grande (RS), Brasil.
Priscila Arruda da Silva, Universidade Federal do Rio Grande - FURG
Doutora em Enfermagem pela Universidade Federal do Rio Grande (FURG). Bolsista FAPERGS. Universidade Federal do Rio Grande (FURG), Rio Grande, RS, Brasil.
Silvana Possani Medeiros, Universidade Federal do Rio Grande - FURG
Doutoranda em Enfermagem pela Universidade Federal do Rio Grande (FURG). Bolsista CAPES. Universidade Federal do Rio Grande (FURG), Rio Grande (RS), Brasil.

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Publicado
2020-11-24
Seção
Artigos Originais