Desempenho ocupacional de cuidadores de usuários de um Centro de Atenção Psicossocial Infantojuvenil

Palavras-chave: Cuidador, Saúde mental, Terapia ocupacional

Resumo

Ser cuidador ocasiona mudanças em diversos contextos da vida do sujeito. O objetivo deste estudo foi identificar alterações no desempenho ocupacional de familiares que se tornaram cuidadores primários de crianças ou adolescentes em tratamento de transtornos mentais. Trata-se de uma pesquisa qualitativa da qual participaram 17 cuidadores de crianças ou adolescentes em tratamento em um Centro de Atenção Psicossocial Infantojuvenil. Os dados foram coletados por meio da Medida Canadense de Desempenho Ocupacional e de uma entrevista semiestruturada e averiguados mediante a análise de conteúdo temático-categorial. A maioria dos respondentes eram do gênero feminino, apresentaram problemas nos cuidados pessoais e na independência fora de casa; além disso, diminuíram a carga horária de trabalho, inclusive as tarefas, e reduziram a recreação e a socialização. Concluiu-se que ser cuidador de criança ou adolescente com doença mental influencia o desempenho de atividade de autocuidado, de produtividade e de lazer.

Biografia do Autor

Gabriela Gonçalves da Cruz Domingues, Centro de Atenção Psicossocial
Terapeuta Ocupacional no Centro de Atenção Psicossocial, Leme (SP), Brasil.
Clarissa Mendonça Corradi-Webster, Universidade de São Paulo/FFCL-USP
Docente permanente do Programa de Pós-graduação em Psicologia da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras e da Universidade de São Paulo (FFCL-USP), Ribeirão Preto (SP), Brasil.
Andrea Ruzzi-Pereira, Universidade Federal do Triângulo Mineiro - UFTM
Docente colaboradora do Programa de Pós-graduação em Estudos da Ocupação da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Professora Adjunta no Departamento de Terapia Ocupacional da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM), Uberaba (MG), Brasil.

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Publicado
2021-12-20
Seção
Artigos Originas - Promoção da Saúde