Aspecto Funcional em Crianças Portadoras da Síndrome da Imunodeficiência Adquirida

  • Larissa Bertolini Andreatta UNIDERP
Palavras-chave: Autocuidado, PEDI, Síndrome da Imunodeficiência Adquirida, Self-care, Immunodeficiency Syndrome Acquired.

Resumo

Esta pesquisa teve como objetivo avaliar o aspecto funcional de crianças portadoras da Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS), a fim de quantificar seu nível de independência e a quantidade de ajuda fornecida pelo cuidador. crianças Na forma de entrevista com pais ou responsáveis e em momentos distintos, foram avaliadas oito crianças de ambos os sexos, com idade entre 2,4 e 7,4 anos e ausência de disfunções neurológicas e ortopédicas, além das da própria síndrome. Para avaliar as crianças foi utilizado o PEDI (Pediatric Evaluation of Disability Inventory), um instrumento norte-americano que documenta de forma quantitativa a capacidade funcional da criança e a independência em realizar funções nas áreas de autocuidado, mobilidade e função social. A coleta de dados foi realizada na Associação de Apoio a Portadores de AIDS “Esperança do Senhor”, em seguida os escores normativos e contínuos foram calculados a partir dos escores brutos e, posteriormente, o resultado foi transformado através do teste t de student, que comparou por meio do PEDI os dois momentos da avaliação quanto ao escore contínuo e quanto ao escore normativo. Após a coleta dos dados verificou-se diferença significativa entre as duas avaliações em apenas uma variável: autocuidado da criança. Tais resultados fornecem subsídios para fundamentar estratégias de avaliação e intervenção, proporcionando a esses pacientes uma melhor qualidade de vida. Concluiu-se que a AIDS influencia o desenvolvimento de atividades funcionais.

Biografia do Autor

Larissa Bertolini Andreatta, UNIDERP
Fisioterapeuta, formada pela Universidade para o Desenvolvimento do Estado e da Região do Pantanal – UNIDERP, Campo Grande/MS. E-mail: canp_larissa@hotmail.com
Publicado
2009-03-20
Seção
Artigos Originais