Serviços de Saúde e Comunidades Terapêuticas: Há uma Relação em Prol do Dependente Químico?

  • Iuri Fernando Coutinho e Silva Pontifícia Universidade Católica de Goiás - PUC Goiás
  • Kévin da Silva Souza Pontifícia Universidade Católica de Goiás - PUC Goiás
  • Sonis Henrique Rezende Batista Pontifícia Universidade Católica de Goiás - PUC Goiás
  • Rogério José de Almeida Pontifícia Universidade Católica de Goiás - PUC Goiás
Palavras-chave: Comunidade terapêutica, Dependência química, Saúde Pública.

Resumo

O uso de droga é um dos principais problemas de saúde pública em todo o mundo. Para o auxílio no tratamento aos dependentes químicos existem no Brasil alguns serviços, dentre eles se encontram as comunidades terapêuticas que são instituições não governamentais que devem funcionar de forma articulada com a atenção básica de saúde e com os Centros de Atenção Psicossocial (CAPS). O objetivo deste estudo foi analisar o relacionamento entre as Comunidades Terapêuticas com os serviços de atenção à saúde. Foram pesquisadas 43 comunidades localizadas no município de Goiânia-GO, sua região metropolitana e também a cidade de Anápolis-GO. O trabalho de campo foi realizado por meio da aplicação do questionário. Todas as comunidades visitadas faziam uso do Sistema Único de Saúde (SUS) e, na contramão desse constante uso, identificou-se que não há uma relação efetiva entre as comunidades e os CAPS. As comunidades possuem o direito e o dever de proporcionar aos residentes o acesso ao SUS garantidos por lei. Já o CAPS como instituição de serviço voltado para o tratamento e reinserção social dos usuários de drogas serviria como um pilar, juntamente, com as comunidades no auxílio ao dependente químico. A relação entre os serviços de saúde e as comunidades pesquisadas se apresenta, em princípio, a favor dos dependentes químicos. No entanto, há a necessidade de haver uma maior interlocução entre os serviços de saúde, principalmente os CAPS e as comunidades visando a reabilitação integral dos residentes.

Biografia do Autor

Iuri Fernando Coutinho e Silva, Pontifícia Universidade Católica de Goiás - PUC Goiás
Graduando em Medicina pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás - PUC Goiás
Kévin da Silva Souza, Pontifícia Universidade Católica de Goiás - PUC Goiás
Graduando em Medicina pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás - PUC Goiás
Sonis Henrique Rezende Batista, Pontifícia Universidade Católica de Goiás - PUC Goiás
Advogado, especialista em Direito (PUC Goiás), especialista em Políticas Públicas (UFG) e mestrando em Ciências Ambientais e Saúde (PUC Goiás).
Rogério José de Almeida, Pontifícia Universidade Católica de Goiás - PUC Goiás
Doutor em Sociologia pela Universidade de Brasília – UnB; Pós-Doutorando em Ciências da Saúde pela Universidade Federal de Goiás – UFG; Professor do Departamento de Medicina e do Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais e Saúde da Pontifícia Universidade Católica de Goiás – PUC Goiás.
Publicado
2015-12-31
Seção
Artigos Originas - Promoção da Saúde