Substratos alternativos na produção de mudas de espinafre da Amazônia
DOI:
https://doi.org/10.17765/2176-9168.2024v17n1e11678Palavras-chave:
Hortaliça não convencional, Agricultura familiar, Amaranthaceae, Alternathera sessilis (L.) R.Br. ex DCResumo
Como uma planta alimentícia não convencional de excelentes qualidades nutricionais, o espinafre da Amazônia se destaca entre outras espécies hortícolas, por apresentar alto potencial para uso na agricultura. No entanto, a literatura em relação ao uso de fontes orgânicas na produção de mudas é incipiente. Logo, o objetivo deste trabalho foi avaliar a qualidade de mudas de espinafre da Amazônia produzidas com substratos alternativos. O experimento foi realizado na horta da Universidade Federal do Acre, no período de março a abril de 2022. O delineamento experimental foi em blocos casualizados, com cinco tratamentos e quatro blocos. Os tratamentos foram os diferentes substratos, onde: T1 = substrato de palheira, T2 = substrato palheira com carvão, T3 = substrato comercial, T4 = substrato comercial + substrato de palheira e T5 = substrato comercial + substrato palheira com carvão. As avaliações ocorreram aos 30 dias de cultivo, avaliando: altura, diâmetro, comprimento e largura foliar, número total de brotações e folhas, comprimento de raízes, massa fresca da parte aérea e de raízes, massa seca da parte aérea e de raízes, massa fresca e seca total, e calculado o índice de qualidade de Dickson. Houve efeito significativo dos substratos utilizados para as variáveis avaliadas das mudas de espinafre. Os substratos alternativos em mistura com o comercial, apresentou-se como uma alternativa na produção de mudas. Os substratos palheira com carvão e palheira pura, quando em mistura ao comercial, é uma alternativa a produção de mudas de qualidade para o espinafre da Amazônia.Referências
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