Efeito do tempo de escarificação sobre o Intervalo Hídrico Ótimo em um Latossolo argiloso

Palavras-chave: Plantio direto, Resistência a Penetração, Densidade Crítica

Resumo

A modelagem matemática dos atributos físicos do solo pode ser útil para integrar os resultados de vários indicadores de qualidade. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito manejo sobre o intervalo hídrico ótimo (IHO) em um Latossolo argiloso. O estudo foi realizado em cinco áreas distintas: floresta nativa (FN), solo escarificado (ESC), SPD-3, SPD-10 e SPD-20, correspondendo respectivamente a 3, 10 e 20 anos após a escarificação do solo. Foram coletadas amostras de solo com cilindros metálicos num total de vinte pontos de amostragem em cada manejo do solo em três profundidades: 0 a 5 cm, 10 a 15 cm e 25 a 30 cm. Foi realizado o ajuste da equação que estima a resistência a penetração em função da umidade e da densidade do solo. A amplitude do IHO foi obtida pela diferença entre os limites superior e inferior da IHO. O manejo ESC alterou a estrutura física do solo, exercendo uma influência positiva sobre o IHO. A amplitude do IHO e a densidade crítica são diretamente influenciadas pelo valor da resistência à penetração considerada crítica. O solo de textura argilosa mantido em plantio direto contínuo por 20 anos não apresentou compactação relativa prejudicial ao desenvolvimento de raízes.

Biografia do Autor

Felipe Dapper, Universidade Federal de Goiás
Graduado em Agronomia pela Universidade Federal da Fronteira Sul- campus Cerro Largo (UFFS) Mestrado em Agronomia pela Universidade Federal de Santa Maria - campus Frederico Westphalen (UFSM) Doutorando do Programa de Pós-graduação em Agronomia pela Escola de Agronomia da Universidade Fedral de Goiás (UFG)
Vanderlei Rodrigues da Silva, Universidade Federal de Santa Maria, campus de Frederico Westphalen
Possui graduação em Agronomia pela Universidade Federal de Santa Maria Doutorado em Agronomia/Biodinâmica de Solos pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) Atualmente professor Associado II da Universidade Federal de Santa Maria, campus de Frederico Westphalen
Felipe Binini, Universidade Federal de Santa Maria-Campus Frederico Westphalen
Doutor em Solos e Nutrição de Plantas pela Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz"/Universidade de São Paulo (ESALQ/USP). Atualmente é servidor da Universidade Federal de Santa Maria no campus de Frederico Westphalen (UFSM-FW).
Daniel Aquino, Escola Superior de Agronomia Luiz de Queiroz Universidade de São Paulo
Graduação em Agronomia pela Universidade Federal de Santa Maria- campus Frederico Westphalen (UFSM) Mestre em Agronomia (Solos e Nutrição de Plantas) pela Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz"/Universidade de São Paulo (ESALQ/USP). Doutorando em Solos e Nutrição de Plantas pela Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz"/Universidade de São Paulo (ESALQ/USP).
Maxuel Xavier, Universidade Federal de Goiás
Graduação em Agronomia pelo Instituto Federalde Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso - Campus São Vicente. Mestre em Agronomia (Solo e Água) pela Escola de Agronomia, Universidade Federal de Goiás (2021-2023). Doutorando no Programa de Pós-graduação em Agronomia pela Escola de Agronomia da Universidade Federal de Goiás.
Gerry Rietch, Universidade Federal de Santa Maria-Campus Frederico Westphalen
Possui graduação em Engenharia Florestal pela Universidade Federal de Santa Maria, campus Frederico Westphalen (UFSM/FW). Mestrado no Programa de Pós-Graduação em Agronomia- Agricultura e Ambiente pela Universidade Federal de Santa Maria, campus Frederico Westphalen (UFSM/FW).

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Publicado
2024-09-27
Seção
Agronegócio