A CAATINGA E A OPORTUNIDADE DE MITIGAÇÃO DAS EMISSÕES DE GASES DE EFEITO ESTUFA PELA ATIVIDADE PASTORIL

Autores

  • Aldivan Rodrigues Alves Instituto Federal do Maranhão - IFMA, Campus Caxias
  • Ariosvaldo Nunes de Medeiros CCA-UFPB, Areia, PB, Brasil
  • Albericio Pereira de Andrade CCA-UFPB, Areia, PB, Brasil
  • Rosa Toyoko Shiraishi Frighetto EMBRAPA, Jaguariúna, SP, Brasil.
  • Messias José Santos Silva CCA-UFPB, Areia, PB, Brasil

DOI:

https://doi.org/10.17765/2176-9168.2018v11n2p639-661

Palavras-chave:

Emissão de metano, Pequeno ruminante, Tanino, Nutriente

Resumo

A mudança climática como consequência da emissão antropogênica de gases de efeito estufa está entre os temas em evidência. A agropecuária é apontada como uma das fontes de emissões de gases de efeito estufa, em especial a pecuária que contribui com as emissões de metano (CH4), de origem entérica e de dejetos, e a emissão de óxido nitroso (N2O) do solo de pastagens e da produção de grãos. Metano de ruminantes origina-se, principalmente, como produtos do processo realizado pelos microrganismos do rúmen. Estes microrganismos utilizam nutrientes do alimento ingerido como substrato e produzem diversos compostos como produtos desse metabolismo, dentre eles o metano. Dessa maneira, a emissão de metano está diretamente relacionada à dieta ingerida pelos animais ruminantes. A origem da emissão de óxido nitroso está relacionada aos dejetos de animais, sólidos e líquidos, pelo mecanismo de transformação da urina-ureia a N2O. Para assegurar que a produção de animais ruminantes seja eficiente, sustentável e ambientalmente amigável, serão necessários métodos de alimentação mais eficientes e apropriados, assegurando o funcionamento eficiente do rúmen. A Caatinga tem ampla diversidade de árvores e arbustos que apresentam características que a difere como fonte de recurso forrageiro quando comparada com pastagens cultivadas, decorrente de seus aspectos nutricionais como a presença de compostos provenientes do metabolismo secundário das espécies vegetais e, portanto, pode refletir diretamente no desempenho animal e na emissão de metano.

Biografia do Autor

Aldivan Rodrigues Alves, Instituto Federal do Maranhão - IFMA, Campus Caxias

Professor de Ensino Básico, Técnico e Tecnológico do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Maranhão - IFMA, Campus Caxias. Graduado e Mestre pela Universidade Fedral da Paraíba - Areia. Doutor pelo Programa de Doutorado Integrado em Zootecnia (PDIZ), UFPB/UFRPE/UFC, atuando em Nutrição de Ruminantes nos seguintes temas: caprinos, ovinos, alimentos e alimentação, análise de alimentos, sistema de produção no semi-árido e avaliação da produção de metano por ruminantes.

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Publicado

2018-06-29

Como Citar

Alves, A. R., Medeiros, A. N. de, Andrade, A. P. de, Frighetto, R. T. S., & Silva, M. J. S. (2018). A CAATINGA E A OPORTUNIDADE DE MITIGAÇÃO DAS EMISSÕES DE GASES DE EFEITO ESTUFA PELA ATIVIDADE PASTORIL. Revista Em Agronegócio E Meio Ambiente, 11(2), 639–661. https://doi.org/10.17765/2176-9168.2018v11n2p639-661

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