A CAATINGA E A OPORTUNIDADE DE MITIGAÇÃO DAS EMISSÕES DE GASES DE EFEITO ESTUFA PELA ATIVIDADE PASTORIL
DOI:
https://doi.org/10.17765/2176-9168.2018v11n2p639-661Palavras-chave:
Emissão de metano, Pequeno ruminante, Tanino, NutrienteResumo
A mudança climática como consequência da emissão antropogênica de gases de efeito estufa está entre os temas em evidência. A agropecuária é apontada como uma das fontes de emissões de gases de efeito estufa, em especial a pecuária que contribui com as emissões de metano (CH4), de origem entérica e de dejetos, e a emissão de óxido nitroso (N2O) do solo de pastagens e da produção de grãos. Metano de ruminantes origina-se, principalmente, como produtos do processo realizado pelos microrganismos do rúmen. Estes microrganismos utilizam nutrientes do alimento ingerido como substrato e produzem diversos compostos como produtos desse metabolismo, dentre eles o metano. Dessa maneira, a emissão de metano está diretamente relacionada à dieta ingerida pelos animais ruminantes. A origem da emissão de óxido nitroso está relacionada aos dejetos de animais, sólidos e líquidos, pelo mecanismo de transformação da urina-ureia a N2O. Para assegurar que a produção de animais ruminantes seja eficiente, sustentável e ambientalmente amigável, serão necessários métodos de alimentação mais eficientes e apropriados, assegurando o funcionamento eficiente do rúmen. A Caatinga tem ampla diversidade de árvores e arbustos que apresentam características que a difere como fonte de recurso forrageiro quando comparada com pastagens cultivadas, decorrente de seus aspectos nutricionais como a presença de compostos provenientes do metabolismo secundário das espécies vegetais e, portanto, pode refletir diretamente no desempenho animal e na emissão de metano.Downloads
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Publicado
2018-06-29
Como Citar
Alves, A. R., Medeiros, A. N. de, Andrade, A. P. de, Frighetto, R. T. S., & Silva, M. J. S. (2018). A CAATINGA E A OPORTUNIDADE DE MITIGAÇÃO DAS EMISSÕES DE GASES DE EFEITO ESTUFA PELA ATIVIDADE PASTORIL. Revista Em Agronegócio E Meio Ambiente, 11(2), 639–661. https://doi.org/10.17765/2176-9168.2018v11n2p639-661
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