Teor de óleo e proteína nos grãos em soja cultivada em diferentes populações de plantas no cerrado

Fredson Leal de Castro Carvalho; Joenes Mucci  Peluzio; Celso  Hackenhaar; Domingos Bonfim Ribeiro dos  Santos; Isabel Iara Camelo Madeiro; Vanessa Silveira Jorge

doi:10.17765/2176-9168.2023v16n1e9905

Fredson Leal de Castro Carvalho Universidade Federal do Tocantins - UFT https://orcid.org/0000-0002-3505-7512
Joenes Mucci Peluzio Universidade Federal do Tocantins - UFT https://orcid.org/0000-0002-9336-2072
Celso Hackenhaar Universidade Federal do Tocantins - UFT https://orcid.org/0000-0002-3385-7487
Domingos Bonfim Ribeiro dos Santos Universidade Federal do Tocantins - UFT https://orcid.org/0000-0002-4471-6890
Isabel Iara Camelo Madeiro Universidade Federal do Tocantins - UFT https://orcid.org/0000-0003-1306-9878
Vanessa Silveira Jorge Universidade Federal do Tocantins - UFT https://orcid.org/0000-0001-7993-345X

DOI: https://doi.org/10.17765/2176-9168.2023v16n1e9905

Palavras-chave: Composição química dos grãos, Densidade de plantas, Glycine max, Tocantins

Resumo

A identificação do arranjo de plantas que resulte menor competição intraespecífica permite melhor aproveitamento dos recursos disponíveis para o crescimento, composição e rendimento de grãos de soja. Assim, o presente estudo foi realizado com o objetivo de identificar o efeito de populações de plantas, em duas cultivares de soja, semeadas em dois anos agrícolas, nos teores de óleo e proteína. Foram instalados dois ensaios, sendo um no ano agrícola 2018/19, em semeadura realizada em 08/12/2018, e outro no ano 2019/20, em semeadura efetuada em 17/12/2019, na área experimental da Universidade Federal do Tocantins, Palmas (TO). O delineamento experimental utilizado, em cada ensaio, foi o de blocos casualizados (DBC), com 10 tratamentos e quatro repetições. Os tratamentos foram dispostos em esquema fatorial 2 x 5, representados por dois cultivares de soja (BÔNUS 8579 RSF IPRO e NS 8383 RR) e cinco populações de plantas (200, 250, 300, 350 e 400 mil ha-1). Foram avaliados os teores de óleo (%) e proteína (%) dos grãos. Populações entre 305 e 316 mil plantas ha-1, para a cultivar 8579 RSF IPRO, e próximas a 313 mil plantas ha-1, para NS 8383 RR, resultaram maior conteúdo de óleo e proteína nos grãos. Temperaturas altas e menor disponibilidade hídrica favoreceram o acumulo de óleo nos grãos. Menor disponibilidade de água na fase de enchimento de grãos proporcionou um maior teor de proteína. A cultivar NS 8383 RR apresentou o maior teor de proteína.

Biografia do Autor

Fredson Leal de Castro Carvalho, Universidade Federal do Tocantins - UFT

Doutorando no Programa de Pós-Graduação em Produção Vegetal (PG-PV) da Universidade Federal do Tocantins (UFT), Gurupi (TO). Mestre no Programa de Pós-Graduação em Agroenergia (PPGA) da Universidade Federal do Tocantins (UFT), Palmas (TO), Brasil.

Joenes Mucci Peluzio, Universidade Federal do Tocantins - UFT

Doutor/Docente no Programa de Pós-Graduação em Produção Vegetal (PG-PV) da Universidade Federal do Tocantins (UFT), Gurupi (TO), Brasil.

Celso Hackenhaar, Universidade Federal do Tocantins - UFT

Doutor no Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia e Biodiversidade Amazônica pela Universidade Federal do Tocantins Rede Bionorte, Palmas (TO), Brasil.

Domingos Bonfim Ribeiro dos Santos, Universidade Federal do Tocantins - UFT

Mestre no Programa de Pós-Graduação em Agroenergia (PPGA) da Universidade Federal do Tocantins (UFT), Palmas (TO), Brasil.

Isabel Iara Camelo Madeiro, Universidade Federal do Tocantins - UFT

Mestra no Programa de Pós-Graduação em Agroenergia (PPGA) da Universidade Federal do Tocantins (UFT), Palmas (TO), Brasil.

Vanessa Silveira Jorge, Universidade Federal do Tocantins - UFT

Doutorando no Programa de Pós-Graduação em Produção Vegetal (PG-PV) da Universidade Federal do Tocantins (UFT), Gurupi (TO). Mestre no Programa de Pós-Graduação em Agroenergia (PPGA) da Universidade Federal do Tocantins (UFT), Palmas (TO), Brasil.

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