Tomaticultura para processamento industrial: características da produção brasileira e panorama da pesquisa científica

Resumen

El tomate para procesamiento industrial es una hortaliza que mueve la agroindustria brasileña. Por tanto, conocer la dinámica de la producción agronómica y científica en torno a este cultivo es de fundamental importancia para delinear nuevas estrategias de cultivo y comercio; y también dirigir nuevos estudios para abordar las deficiencias de la cadena productiva brasileña. El objetivo del estudio fue recopilar información sobre las características generales de la producción y de los híbridos de tomate para procesamiento industrial comercializados en Brasil y también realizar un relevamiento cienciométrico de la producción científica sobre el cultivo. Se realizó una encuesta bibliográfica sobre la evolución de la producción de tomate para procesamiento industrial en Brasil. Para evaluar la evolución de la producción, se cuantificó el número de empresas que venden semillas y las características de los híbridos vendidos en Brasil. Para conocer el comportamiento de la investigación sobre el tema propuesto, se utilizó la base de datos Scopus utilizando las palabras clave: “tomate procesado industrial” en el período 1969-2019. Brasil es el mayor productor de cultura de América del Sur, Goiás es el estado que más cultiva la cultura, con los municipios de Cristalina, Itaberaí, Morrinhos, Piracanjuba y Vianópolis, los municipios con protagonismo en la producción. Actualmente, once empresas venden semillas en Brasil, la mayoría de ellas con sedes internacionales. Los frutos tienen una masa entre 80 a 240 gramos y el ciclo de cultivo varía de 90 a 120 días después del trasplante; y todavía muestran resistencia a Fusarium spp., Verticilium spp. y Meloidogyne spp., principalmente. En las últimas décadas ha habido un crecimiento de la literatura sobre tomate para procesamiento industrial, siendo Italia el país que más publica sobre el tema. Las subáreas Fitotecnia y Ciencia de los Alimentos son las de mayor interés para los investigadores. En Brasil, las instituciones de docencia e investigación de las regiones Medio Oeste y Sudeste son las que más se dedican a estos estudios.

Biografía del autor/a

Zeuxis Rosa Evangelista, Universidade Federal de Goiás - UFG
Engenheiro Agrônomo, Mestre em Engenharia Agrícola e Doutor em Agronomia. Universidade Federal de Goiás (UFG), Escola de Agronomia, Setor de Horticultura. Goiânia (GO), Brasil.
Mylla Crysthyan Ribeiro Ávila, Universidade Federal de Goiás - UFG
Engenheira Agrônoma, Mestre em Olericultura e Doutora em Agronomia. Universidade Federal de Goiás (UFG), Escola de Agronomia, Setor de Horticultura. Goiânia (GO), Brasil.
Raquel Cintra de Faria, Universidade Federal de Goiás - UFG
Engenheira Agrícola, Mestre em Engenharia Agrícola e Doutoranda em Agronomia. Universidade Federal de Goiás (UFG), Escola de Agronomia, Setor de Horticultura. Goiânia (GO), Brasil.
Mariana Vieira Nascimento, Universidade Federal de Goiás - UFG
Engenheira Agrônoma, Mestre em Agronomia e Doutoranda em Agronomia. Universidade Federal de Goiás, Escola de Agronomia, Setor de Horticultura. Goiânia (GO), Brasil.
Roberto Gomes Vital, Universidade Federal de Goiás - UFG
Engenheiro Agrônomo, Mestre e Doutor em Ciências Agrárias - Agronomia. Universidade Federal de Goiás (UFG), Escola de Agronomia, Setor de Horticultura. Goiânia (GO), Brasil.
Abadia dos Reis Nascimento, Universidade Federal de Goiás - UFG
Engenheira Agrônoma, Mestre e Doutora em Agronomia. Universidade Federal de Goiás (UFG), Escola de Agronomia, Setor de Horticultura. Goiânia (GO), Brasil.

Citas

AGÊNCIA GOIANA DE DEFESA AGROPECUÁRIA - AGRODEFESA. Instrução Normativa nº 06 de 14 de junho de 2011. Diário Oficial do Estado, Goiânia, ano 174, n. 21. 125, p. 4-5, 14 jun. 2011. Disponível em: http://www.agrodefesa.go.gov.br/images/imagens_migradas/upload/arquivos/2016-07/in-06_11.pdf. Acesso em: 03jan. 2020.

ALVARENGA, M. A. R. Tomate: produção em campo, em casa de vegetação e em hidroponia. Lavras: UFLA, 2008. 391p.

BERGOUGNOUX, V. The history of tomato: from domestication to biopharming. Biotechnology advances, New York, v. 32, n. 1, p. 170-189, 2014. DOI: https://doi.org/10.1016/j.biotechadv.2013.11.003

BREKSA, A. P.; ROBERTSONB, L. D.; LABATE, J. A.; KING, B. A.; KING, D. E. Physicochemical and morphological analysis of ten tomato varieties identifies quality traits more readily manipulated through breeding and traditional selection methods. Journal of Food Composition and Analysis, Reading, v. 42, p. 16-25, 2015. DOI: https://doi.org/10.1016/j.jfca.2015.02.011

CAMARGO, F. P.; ALVES, H. S.; CAMARGO FILHO, W. P.; VILELA, N. J. Cadeia produtiva de tomate industrial no Brasil: resenha da década de 1990, produção regional e perspectivas. Informações Econômicas, São Paulo, v. 36, n. 11, p. 7-20, 2006.

CAMARGO, F. P.; FILHO, W. P. C. Desenvolvimento da cadeia produtiva do tomate industrial no Brasil: antecedentes históricos e contribuições do governo para a organização. São Paulo: CATI, 2012. 19p.

CAMPOS, W. E.; BORGES, A. L. C. C.; SATURNINO, H. M.; SILVA, R. R.; SOUSA, B. M.; ROGÉRIO, M. C. P.; BORGES, I.; RODRÍGUEZ, N. M. Degradabilidade ruminal da fibra das frações do resíduo industrial de tomate. Arquivo Brasileiro de Medicina Veterinária e Zootecnia. Belo Horizonte, v. 59, n. 1, p. 189-195, 2007. DOI: https://doi.org/10.1590/S0102-09352007000100031

CAPUTO, L. Z. S.; SILVA, F. F.; MAURÍCIO, A. A.; CAPUTO, B. A. Processamento do extrato de tomate: quantidade de água utilizada em planta industrial. Revista Acta Ambiental Catarinense, Chapecó, v. 12, n. 1/2, p. 1-5, 2015.

CARVALHO, P. C.; MAURO, M. O.; OLIVEIRA, R. J. Atividade quimioprotetora do licopeno. Revista Terra e Cultura: Cadernos de Ensino e Pesquisa, Londrina, v. 28, n. 55, p. 21-28, 2018.

CHENG, H. M.; KOUTSIDIS, G.; LODGE, J. K.; ASHOR, A.; SIERVO, M.; LARA, J. Tomato and lycopene supplementation and cardiovascular risk factors: A systematic review and meta-analysis. Atherosclerosis, Zurich, v. 257, p. 100-108, 2017. DOI: https://doi.org/10.1016/j.atherosclerosis.2017.01.009

DAVIES, J. N.; HOBSON, G. E.; MCGLASSON, W. B. The constituents of tomato fruit - the influence of environment, nutrition, and genotype. Critical Reviews in Food Science and Nutrition, Cleveland, v. 15, n. 3, p. 205-280, 1981. DOI: https://doi.org/10.1080/10408398109527317

FILGUEIRA, F. A. R. Novo manual de olericultura: agrotecnologia moderna na produção e comercialização de hortaliças. 3. ed. Viçosa: UFV, 2013. 421 p.

FREDA, S. A.; LUVIELMO, M. M.; RUTZ, J. K.; ZAMBIAZI, R. C. Licopeno: efeito do processamento térmico sobre a estrutura química e biodisponibilidade. Estudos Tecnológicos em Engenharia, São Leopoldo, v. 12, n. 2, p. 1-23, 2018. DOI: 10.4013/ete.2018.122.01

HIJOSA-VALSERO, M.; GARITA-CAMBRONERO, J.; PANIAGUA-GARCÍA, A. I.; DÍEZ-ANTOLÍNEZ, R. Tomato Waste from Processing Industries as a Feedstock for Biofuel Production. BioEnergy Research, Gainesville, v. 12, n. 4, p. 1000-1011, 2019. DOI: https://doi.org/10.1007/s12155-019-10016-7

INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA (IBGE). Censo Agropecuário. Tabela 6957. Quantidade produzida: Tomate rasteiro (industrial). Disponível em: https://sidra.ibge.gov.br/tabela/6957#resultado. Acesso em: 05 jan. 2020.

INSTITUTO MAURO BORGES (IMB). Estatísticas municipais. Disponível em: http://www.imb.go.gov.br/index.php?option=com_contenteview=articleeid=91eItemid=219. Acesso em: 05 jan. 2020.

JAYATHUNGE, K. G. L. R.; STRATAKOS, A. C.; CREGENZÁN-ALBERTIA, O.; GRANT, I. R.; LYNG, J.; KOIDIS, A. Enhancing the lycopene in vitro bioaccessibility of tomato juice synergistically applying thermal and non-thermal processing technologies. Food chemistry, Barking, v. 221, p. 698-705, 2017. DOI: https://doi.org/10.1016/j.foodchem.2016.11.117

KARAKAYA, S.; YILMAZ, N. Lycopene content and antioxidant activity of fresh and processed tomatoes and in vitro bioavailability of lycopene. Journal of the Science of Food and Agriculture, Davis, v. 87, n. 12, p. 2342-2347, 2007. DOI: https://doi.org/10.1002/jsfa.2998

LIU, J.; VAN ECK, J.; CONG, B.; TANKSLEY, S. D. A new class of regulatory genes underlying the cause of pear-shaped tomato fruit. Proceedings of the National Academy of Sciences, Washington, v. 99, n. 20, p. 13302-13306, 2002. DOI: https://doi.org/10.1073/pnas.162485999

LUTEROTTI, S.; BICANIC, D.; MARKOVI, K.; FRANKO, M. Carotenes in processed tomato after thermal treatment. Food Control, Guilford, v. 48, n. 4, p. 67-74, 2015. DOI: https://doi.org/10.1016/j.foodcont.2014.06.004

MACHADO, A. Q.; ALVARENGA, M. A. R.; FLORENTINO, C. E. T. Produção de tomate italiano (saladete) sob diferentes densidades de plantio e sistemas de poda visando ao consumo in natura. Horticultura Brasileira, Brasília, v. 25, n. 2, p. 149-153, 2007. DOI: http://dx.doi.org/10.1590/S0102-05362007000200004

MADEIRA, N. R.; SILVA, P. P.; NASCIMENTO, W. M. Cuidados no transplante de mudas. In: NASCIMENTO, W. M.; PEREIRA, R. B. Produção de mudas de hortaliças. Brasília: Embrapa, v. 1, cap. 8, p. 177-194. 2016.

MAO, L.; BEGUM, D.; CHUANG, H. W.; BUDIMAN, M. A.; SZYMKOWIAK, E. J.; IRISH, E. E.; WING, R. A. Jointless is a MADS-box gene controlling tomato flower abscission zone development. Nature, Londres, v. 406, p. 910-913, 2000. DOI: https://doi.org/10.1038/35022611

MOHAMED, S. M.; ALI, E. E.; MOHAMED, T. Y. Study of heritability and genetic variability among different plant and fruit characters of tomato (Solanum lycopersicon L.). International Journal of Scientific e Technology Research, Hershey, v. 1, n. 2, p. 55- 58, 2012.

MOURA, L. E.; GOLYNSKI, A. Critical points of industrial tomato from field to processing. Horticultura Brasileira, Brasília, v. 36, n. 4, p. 521-525, 2018. DOI: https://doi.org/10.1590/s0102-053620180416

NASCIMENTO, A. R.; FERNANDES, P. M.; BORGES, L. C.; MOITA, A. W.; QUEZADO-DUVAL, A. M. Controle químico da mancha-bacteriana do tomate para processamento industrial em campo. Horticultura Brasileira, Brasília, v. 31, n. 1, p. 15-24, 2013. DOI: http://dx.doi.org/10.1590/S0102-05362013000100003

OLIVEIRA, R. M.; CUNHA, M. G.; FONSECA, M. E. N.; BOITEUX, L. S.; DIANESE, E. C. Análise de fatores de resistência a Tospovirus em acessos de Solanum (secção Lycopersicon). Pesquisa Agropecuária Tropical, Goiânia, v. 45, n. 3, p. 340-347, 2015. DOI: http://dx.doi.org/10.1590/1983-40632015v4534417

PAULA, J. T.; FARIA, J. T.; MARCOS, V.; FIGUEIREDO, A. S.; SCHWARZ, K.; NEUMANN, E. R. Physicochemical characteristics and bioactive compounds in tomato fruits harvested at different ripening stages. Horticultura Brasileira, Brasília, v. 33, n. 4, p. 434-440, 2015. DOI: https://doi.org/10.1590/S0102-053620150000400005

PONTES, N. C.; NASCIMENTO, A. R.; GOLYNSKI, A.; MOITA, A. W.; MAFFIA, L. A.; OLIVEIRA, J. R.; QUEZADO-DUVAL, A. M. Volume de aplicação e eficiência do controle químico da mancha bacteriana em tomateiro industrial. Horticultura Brasileira, Brasília, 35, p. 371-376, 2017. DOI: https://doi.org/10.1590/s0102-053620170309

PONCE, C.; CAITI, J.; MENDONZA, V. Tomate industrializado. Buenos Aires: SAGyP, 1993. 127p.

RICK, C. M. The tomato. Scientific American, v. 239, p. 76-87, 1974.

ROCCO, C. D.; MORABITO, R. Production and logistics planning in the tomato processing industry: A conceptual scheme and mathematical model. Computers and electronics in agriculture, New York, v. 127, p. 763-774, 2016. DOI: https://doi.org/10.1016/j.compag.2016.08.002

RODRIGUEZ-AMAYA, D. B.; KIMURA, M.; GODOY, H. T.; AMAYA-FARFAN, J. Updated Brazilian database on food carotenoids: Factors affecting carotenoid composition. Journal of Food Composition and Analysis, San Diego, v. 21, n. 6, p. 445-463, 2008. DOI: https://doi.org/10.1016/j.jfca.2008.04.001

VILELA, N. J.; MELO, P. C. T.; BOITEUX, L. S.; CLMENTE, F. M. V. T. Perfil socioeconômico da cadeia agroindustrial no Brasil. In: CLEMENTE, F. M. V. T.; BOITEUX, L. S. Produção de tomate para processamento industrial. Embrapa: Brasília, 2012. p. 17-27.

Publicado
2022-10-28
Sección
Agronegócio