Atividade antibacteriana e antioxidante do extrato e frações das partes aéreas de Richardia brasiliensis

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.17765/2176-9168.2024v17n.Especial.e12720

Palabras clave:

DPPH; Flavonoides; Rubiaceae; Staphylococcus aureus; β–sitosterol.

Resumen

A espécie Richardia brasiliensis é uma planta invasora com uso na medicina popular e devidos suas características químicas, estudos foram desenvolvidos objetivando determinar sua atividade antibacteriana e antioxidante, utilizando extrato e frações das partes aéreas (folhas e caules). O extrato etanólico (ExEtOH) e as frações hexânica (FHex), acetato de etila (FAcoet) e hidrometanólica (FH/MeOH) foram submetidas a análise química e a determinação do potencial antioxidante e antibacteriano. Os fitoquímicos com maior frequência (100%) foram os flavonoides (ExEtOH, Fhex, FAcoe e FH/MeOH), compostos fenólicos (ExEtOH, FAcoe e FH/MeOH), taninos (FH/MeOH), triterpenos (ExEtOH e FAcoe) e esteroides (ExEtOH e Fhex). O conteúdo de compostos fenólicos (C.F.) e flavonoides totais (F.T.) foram superiores para FAcoe (C.F.= 798,5 ?g/g e F.T.= 253,4 ?g/g), seguido por ExEtOH (C.F.= 685,3 ?g/g; F.T.= 195,7 ?g/g), FH/MeOH (C.F.= 347,5 ?g/g; F.T.= 23,1 ?g/g) e FHex (C.F.= 124,0 ?g/g; F.T.= 63,1 ?g/g). FAcoe e a FHex apresentaram maior atividade antioxidante e o extrato ExEtOH (14,5 mm) e fração FHex (15,3 mm), halo de inibição moderada frente a Staphylococcus aureus nas concentrações mais baixas, sendo que apenas as frações FHex e FAcoet demonstraram efeito frente S. aureus com valores de microdiluição em caldo de 6,25 a 12,5 mg/mL. No ensaio de bioautografia demonstra a atividade da fração FHex atribuída ao ?–sitosterol. Os resultados demonstram a presença de fitoquímicos com potencial antimicrobiano nestas duas frações, indicando uma possível fonte de obtenção de medicamentos fitoterápicos para tratar infecções, justificando assim os usos étnicos de R. brasiliensis para diversas doenças infecciosas.

Biografía del autor/a

Fernanda Sollberger Canale, Universidade Anhanguera – UNIDERP

Mestra em Meio Ambiente e Desenvolvimento Regional pela Universidade Anhanguera - UNIDERP. Docente da Universidade Anhanguera – UNIDERP, Campo Grande (MS), Brasil.

Rosemary Matias, Universidade de Cuiabá - UNIC e Universidade Anhanguera - UNIDERP

Doutora em Química pela Universidade Estadual de Maringá (UEM). Docente no Mestrado em Ciências Ambientais da Universidade de Cuiabá (UNIC). Docente na Universidade Anhanguera – UNIDERP nos cursos de Agronomia, Farmácia, Biomedicina e Medicina, e no Programa de Pós-Graduação em Meio Ambiente e Desenvolvimento Regional da UNIDERP, Campo Grande (MS), Brasil.

Silvia Cristina Heredia Vieira, Universidade Anhanguera - UNIDERP

Doutora em Ciências Farmacêuticas pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP). Docente da Universidade Anhanguera - UNIDERP nos cursos de Farmácia, Agronomia e Medicina, e no Programa de Pós-Graduação em Meio Ambiente e Desenvolvimento Regional, Coordenadora da Pós-Graduação em Práticas Integrativas e Complementares em Saúde da Faculdade Novoeste, Campo Grande (MS), Brasil.

Larissa Tinoco Barbosa, Universidad Anhanguera - Uniderp, UNIDERP, Brasil.

Doutora em Meio Ambiente e Desenvolvimento Regional pela Universidade Anhanguera (UNIDERP). Docente do Programa de Pós - Graduação em Meio Ambiente e Desenvolvimento Regional pela UNIDERP, e Pesquisadora associada pelo Instituto Arara Azul, Campo Grande (MS), Brasil.

Ademir Kleber Morbeck de Oliveira, Universidade de Cuiabá - UNIC e Universidade Anhanguera - UNIDERP

Doutor em Ecologia e Recursos Naturais pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR). Docente da Universidade de Cuiabá (UNIC) no Programa em Ciências Ambientais, e da Universidade Anhanguera- UNIDERP no Programa em Meio Ambiente e Desenvolvimento Regional e Programa em Agronegócio Sustentável, Campo Grande (MS), Brasil.

Higo José Dalmagro , Universidade de Cuiabá - UNIC e Universidade Anhanguera - UNIDERP

Doutor em Física Ambiental pela Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT). Docente da Universidade de Cuiabá (UNIC) e Coordenador do Programa de Pós-graduação em Meio Ambiente e Desenvolvimento Regional da Universidade Anhanguera - UNIDERP, Campo Grande (MS), Brasil. 

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Publicado

2024-12-17

Cómo citar

Canale, F. S., Matias, R., Vieira, S. C. H., Barbosa, L. T., Oliveira, A. K. M. de, & Dalmagro , H. J. (2024). Atividade antibacteriana e antioxidante do extrato e frações das partes aéreas de Richardia brasiliensis. Revista Em Agronegócio E Meio Ambiente, 17, e12720. https://doi.org/10.17765/2176-9168.2024v17n.Especial.e12720