VIABILIDADE DA BIOELETRICIDADE A PARTIR DA CANA-DE-AÇÚCAR
DOI:
https://doi.org/10.17765/2176-9168.2018v11n2p409-429Palabras clave:
Biomassa, Cogeração, Usinas sucroenergéticasResumen
Buscou-se analisar o estudo do sistema de cogeração para o setor sucroalcooleiro, usando o bagaço, as pontas e as palha da cana e discutir a viabilidade para uso em larga escala. Para tal foram realizadas simulações de cálculo para determinar o balanço de energia elétrica, no qual as informações foram copiladas da literatura e de dados fornecidos pelas usinas do Estado de Pernambuco. Com isso, pelos resultados obtidos observou-se que a adição das pontas e palha no processo ocasionou aumento de aproximadamente 5% em relação à cogeração realizada exclusivamente com o bagaço. De acordo com os cálculos o faturamento obtido só com a utilização do bagaço como combustível era de R$ 13.104.000,00 diante disso surgiu a utilização da palha para melhorar a eficiência energética e aumentar a produção de bioeletricidade, passando para aproximadamente R$ 15.600.000,00. O excedente energético produzido poderá ser negociado para a concessionária responsável pela distribuição de energia na região. Todavia, nas últimas décadas, as usinas sucroenergéticas têm sido autossuficientes na demanda de energia térmica, mecânica e elétrica. Mais recentemente, há a possibilidade de comercialização da energia excedente, aumentando a receita dos produtores. Com o incremento da utilização da biomassa, a matriz energética brasileira está se tornando cada vez mais limpa. Consequentemente, deve-se romper a cultura de que a usina tem como seu principal produto o açúcar e o etanol, e que a bioeletricidade também deve ser um dos principais produtos, pelo grande potencial de cogeração e a autossuficiência dotada nas usinas.Descargas
Publicado
2018-06-29
Cómo citar
Souto, T. J. M. P., Coelho, A. C. D., Holanda, R. M. de, Moraes, A. S., Paz, Y. M., & Silva, R. J. da. (2018). VIABILIDADE DA BIOELETRICIDADE A PARTIR DA CANA-DE-AÇÚCAR. Revista Em Agronegócio E Meio Ambiente, 11(2), 409–429. https://doi.org/10.17765/2176-9168.2018v11n2p409-429
Número
Sección
Agronegócio
Licencia
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