IMPACTO DE PEQUENAS AGROINDÚSTRIAS FAMILIARES NA QUALIDADE DA ÁGUA: QUARTA COLÔNIA DE IMIGRANTES ITALIANOS
DOI:
https://doi.org/10.17765/2176-9168.2018v11n2p479-503Palabras clave:
Água residuária, Córregos, Impacto ambientalResumen
Os impactos na qualidade da água ao longo de córregos e rios têm-se intensificado nas últimas décadas e a contaminação dos fluxos naturais de água tem ocorrido de maneira difusa e pontual. O presente trabalho teve como objetivo avaliar o impacto de pequenas agroindústrias familiares na qualidade da água de córregos da região da Quarta Colônia de Imigrantes Italianos no Rio Grande do Sul/Brasil. Durante um período de nove meses a contar de setembro de 2008, monitoraram-se dois córregos de drenagem natural que receberam rejeitos das atividades de agroindústria familiar. Foram amostradas as águas dos córregos Abatedouro de aves e Embutidos em três pontos distintos (nascente, a montante e a jusante de cada pequena agroindústria). Buscou-se avaliar 24 variáveis que integram os parâmetros químicos, físicos e biológicos de qualidade da água, totalizando 162 amostras. Os resultados obtidos das análises evidenciam que os rejeitos das atividades desenvolvidas nas agroindústrias estão contribuindo para a redução da qualidade da água. A nascente do córrego Abatedouro de aves apresenta a maior área de mata ciliar e melhor qualidade de água do que na nascente do córrego Embutidos. Os pontos de coleta a jusante da nascente do córrego Abatedouro de aves encontra-se mais vulnerável à contaminação difusa. A qualidade da água no córrego Embutidos é menor do que no córrego Abatedouro de aves. Há necessidade de melhorar o tratamento de resíduos e promover a regeneração da mata ciliar às margens dos córregos de ambas as pequenas agroindústrias.Descargas
Publicado
2018-06-29
Cómo citar
Krolow, D. da R. V., Krolow, I. R. C., Rheinheimer, D. dos S., Copetti, A. C. C., & Schaefer, G. L. (2018). IMPACTO DE PEQUENAS AGROINDÚSTRIAS FAMILIARES NA QUALIDADE DA ÁGUA: QUARTA COLÔNIA DE IMIGRANTES ITALIANOS. Revista Em Agronegócio E Meio Ambiente, 11(2), 479–503. https://doi.org/10.17765/2176-9168.2018v11n2p479-503
Número
Sección
Meio Ambiente
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