Extratos alcoólicos de gervão (Stachytarpheta cayennensis) causam alteração anatômica em plântulas de pepineiro

  • Teli Cristiane Briekowiec Kremer Universidade do Estado de Mato Grosso
  • Oscar Mitsuo Yamashita Universidade do Estado de Mato Grosso
  • Ivone Vieira da Silva Universidade do Estado de Mato Grosso
  • Mayara Peron Pereira Universidade do Estado de Mato Grosso
  • Alan Carlos Batistão Universidade Federal de Santa Maria
DOI: https://doi.org/10.17765/2176-9168.2020v13n1p333-348
Palavras-chave: Anatomia vegetal, alelopatia, biodiversidade

Resumo

A alelopatia é uma estratégia da planta para sua defesa e delimitação territorial, muito comum em plantas daninhas. O gervão (Stachytarpheta cayennensis) é uma espécie de planta daninha frequente em áreas de cultivo e urbanas na região amazônica do Brasil. Poucos trabalhos sobre alelopatia têm destacado as alterações anatômicas que os metabólitos secundários causam nas plantas afetadas. O objetivo desse trabalho foi analisar a ação alelopática de cinco concentrações de extrato alcoólico (0; 0,5; 1; 2; e 4%) de S. cayennensis a nível de alterações anatômicas em plântulas de Cucumis sativus. Os resultados evidenciaram aumento de espessura nas estruturas anatômicas dos órgãos analisados de pepino em extratos aquosos e alcoólicos, demonstrando acentuado espessamento conforme o aumento das concentrações dos extratos da espécie em estudo. A confirmação de que a liberação dessas substâncias intervêm no desenvolvimento de C. sativus serve como importantes informações a serem utilizadas no desenvolvimento de estratégias alternativas ao uso de herbicidas em outras culturas, visando o manejo ecológico de plantas daninhas.

Biografia do Autor

Teli Cristiane Briekowiec Kremer, Universidade do Estado de Mato Grosso
Bióloga. Professora. Mestre em Biodiversidade e Agroecossitemas Amazônicos
Oscar Mitsuo Yamashita, Universidade do Estado de Mato Grosso
Prof. Adjunto do Departamento de Agronomia da Universidade do Estado de Mato Grosso
Ivone Vieira da Silva, Universidade do Estado de Mato Grosso
Bióloga. Doutora. Professora da UNEMAT, Faculdade de Ciências Biológicas e Agrárias, Campus de Alta Floresta.
Mayara Peron Pereira, Universidade do Estado de Mato Grosso
Bióloga. Professora Mestre do curso de Ciências Biológicas da UNEMAT, Campus de Cáceres
Alan Carlos Batistão, Universidade Federal de Santa Maria
Doutorando em Agronomia pela Universidade Federal de Santa Maria

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Publicado
2020-02-20
Edição
v. 13 n. 1 (2020): jan./mar.
Seção
Meio Ambiente
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