Modelo híbrido de emissões de CO2 em Mato Grosso do Sul: aplicação na cadeia de frango de corte
DOI:
https://doi.org/10.17765/2176-9168.2021v14n4e8675Palabras clave:
Agronegócio, Modelo insumo-produto, Meio ambiente e desenvolvimento regional, Poluição do arResumen
Esta pesquisa quantificou o consumo energético e emissões de CO2 da cadeia de frango de corte, considerando a matriz híbrida de insumo-produto de Mato Grosso do Sul, utilizando dados de 2015. É calculada a intensidade de emissões de dióxido de carbono para sete setores da economia estadual, além de calcular os setores-chave por meio dos índices de ligação Rasmussen-Hirschman. A cadeia de frango de corte possui efeitos totais de emissão de 32,50 t CO2 a cada R$ 1 milhão, acrescidos nas atividades econômicas relacionadas à cadeia produtiva, e os índices de ligação apresentaram impactos no aumento das emissões de CO2 nos elos anteriores da cadeia produtiva. Os resultados fornecem informações sobre impactos econômicos e ambientais decorrentes de investimentos na cadeia produtiva.Citas
CARVALHO, T. S.; PEROBELLI, F. S. Avaliação da intensidade de emissões de CO2 setoriais e na estrutura de exportações: um modelo interregional de insumo-produto São Paulo/restante do Brasil. Economia Aplicada, São Paulo, v. 13, n. 1, p. 99-124, 2009.
FRAINER, D. M., et al. Matriz insumo-produto de Mato Grosso do Sul 2015: construção e análise dos principais indicadores econômicos. Revista de Desenvolvimento Econômico, Salvador, v. 2, n. 46, 2020. (no prelo).
HILGEMBERG, E. M. Quantificação e efeitos econômicos do controle de emissões de CO2 decorrentes do uso de gás natural, álcool e derivados de petróleo no Brasil: um modelo interregional de insumo-produto. 2004. 151 f. Tese (Doutorado em Economia Aplicada) – Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, Universidade de São Paulo, Piracicaba, 2004.
HILGEMBERG, E. M.; GUILHOTO, L. J. M. Uso de combustíveis e emissões de CO2 no Brasil: um modelo inter-regional de insumo-produto. Nova Economia, Belo Horizonte, v. 16, n. 1, p. 49-99, 2006.
MILLER, R.E.; BLAIR, P.D. Input-output analysis: foundations and extensions. New York: Cambridge University Press, 2009.
MONTOYA, M. A. et al. Consumo de energia, emissões de CO2 e a geração de renda e emprego no agronegócio brasileiro: uma análise insumo–produto. Economia Aplicada, São Paulo, v. 20, n. 4, p. 383-412, 2016.
MONTOYA, M. A.; LOPES, L. A. GUILHOTO, J. J. Desagregação setorial do balanço energético nacional a partir dos dados da matriz insumo-produto: uma avaliação metodológica. Economia Aplicada, São Paulo, v. 18, n. 3, p. 379-419, 2014.
MONTOYA, M. A.; BERTUSSI, L. A. S.; LOPES, R. L. A cadeia soja no Brasil: uma abordagem insumoproduto do PIB, emprego, consumo de energia. TD Nereus, São Paulo, v. 4, 2017. Disponivel em: http://www.usp.br/nereus/wp-content/uploads/TD_Nereus_04_2017.pdf.
MONTOYA, M. A.; PASQUAL, C. A. O uso setorial de energia renovável versus não renovável e as emissões de CO2 na economia brasileira: um modelo insumo-produto híbrido para 53 setores. Pesquisa e Planejamento Econômico, Rio de Janeiro, v. 45, n. 2, p. 290-335, 2015.
PEROBELLI, F. S. MATTOS, R. S. FARIA, W. R. Interações energéticas entre o Estado de Minas Gerais e o restante do Brasil: uma análise inter-regional de insumo-produto. Economia Aplicada, São Paulo, v. 11, n. 1, p. 113-130, 2007.
PORSSE, A. A. Multiplicadores de impacto na economia gaúcha: aplicação do modelo de insumo-produto fechado de Leontief. Porto Alegre: FEE, 2002. (Documentos FEE, n. 52).
SECRETARIA DE ESTADO DE INFRAESTRUTURA. Balanço Energético de Mato Grosso do Sul 2016: ano base 2015. Campo Grande, 2016. p. 115.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
A Revista se reserva o direito de efetuar, nos originais, alterações de ordem normativa, ortográfica e gramatical, com o intuito de manter o padrão culto da língua, respeitando, porém, o estilo dos autores. As opiniões emitidas pelos autores são de sua exclusiva responsabilidade.Os direitos autorais pertencem exclusivamente aos autores. Os direitos de licenciamento utilizado pelo periódico é a licença Creative Commons Attribution Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional. São permitidos o compartilhamento (cópia e distribuição do material em qualquer meio ou formato) e adaptação (remixar, transformar, e criar a partir do trabalho, mesmo para fins comerciais), desde que lhe atribuam o devido crédito pela criação original.