Produção de mudas de Bauhinia forficata Link com adição de lodo de esgoto compostado

Taiana Cristina  Vinciguerra; Denise Andréia  Szymczak; Naimara Vieira do  Prado

doi:10.17765/2176-9168.2023v16n1e8755

Taiana Cristina Vinciguerra Universidade Tecnológica Federal do Paraná - UTFPR
Denise Andréia Szymczak Universidade Tecnológica Federal do Paraná - UTFPR
Naimara Vieira do Prado Universidade Tecnológica Federal do Paraná - UTFPR

DOI: https://doi.org/10.17765/2176-9168.2023v16n1e8755

Palavras-chave: Substrato alternativo, Compostagem, Recuperação de áreas degradadas, Pata-de-vaca

Resumo

O lodo de esgoto é um resíduo sólido urbano altamente problemático, submetê-lo ao processo de compostagem é uma alternativa sustentável para a viabilização de seu uso, principalmente no que diz respeito à estruturação de solo para produção de mudas nativas. Dessa forma, o objetivo deste trabalho foi avaliar o crescimento inicial de mudas de pata-de-vaca (Bauhinia forficata Link) em substratos com diferentes proporções de solo, lodo de esgoto compostado e fertilizante mineral. O lodo de esgoto passou por um processo de compostagem juntamente com resíduo de poda urbana. O experimento foi conduzido em casa de vegetação e composto por seis tratamentos em delineamento de blocos casualizados, com cinco repetições. Os tratamentos foram: T1 - 100% solo; T2 - 75% solo + 25% composto; T3 - 50% solo + 50% composto; T4 - 25% solo + 75% composto; T5 - 50% solo + 50% composto + 100g de NPK (4-14-8); e T6 - 50% solo + 50% composto + 50g de NPK (4-14-8). Durante o experimento, foram aferidos diâmetro do coleto e altura total das mudas em intervalos de 30 dias após o replantio. O lodo de esgoto compostado mostrou-se eficiente para a produção de mudas, podendo ser considerado um substrato alternativo viável. O melhor tratamento foi o que levou maior quantidade de composto (T4), pois gerou maior altura e diâmetro das plantas. A adição de NPK não proporcionou resultados superiores quando comparado a tratamentos que levam apenas a adição de lodo de esgoto compostado, indicando não ser necessário nessas condições.

Biografia do Autor

Taiana Cristina Vinciguerra, Universidade Tecnológica Federal do Paraná - UTFPR

Graduanda do curso de Engenharia Ambiental pela Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), campus Francisco Beltrão (PR), Brasil.

Denise Andréia Szymczak, Universidade Tecnológica Federal do Paraná - UTFPR

Doutora em Engenharia Florestal pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). Professora do curso de Engenharia Ambiental na Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), campus Francisco Beltrão (PR), Brasil.

Naimara Vieira do Prado, Universidade Tecnológica Federal do Paraná - UTFPR

Doutora em Estatística e Experimentação Agronômica pela Universidade de São Paulo (ESALQ/USP). Professora na Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), campus Francisco Beltrão (PR), Brasil.

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