Aspectos epidemiológicos das arboviroses em anos epidêmicos e não epidêmicos em uma metrópole brasileira

Palavras-chave: Epidemias, Epidemiologia descritiva, Infecções por arbovírus

Resumo

Descrever e analisar os aspectos epidemiológicos das arboviroses em anos epidêmicos e não epidêmicos em Fortaleza, Ceará, no período de 2008 a 2017. Estudo ecológico-descritivo com dados secundários sobre dengue, chikungunya e zika, confirmados por critério clínico epidemiológico e laboratorial nos anos epidêmicos e não epidêmicos. A análise estatística foi realizada no software R®. Foram confirmados 188.617 casos de dengue, 79.529 de chikungunya e 1.619 de zika. Os anos epidêmicos para dengue foram 2008, 2011 e 2012; chikungunya 2017 e zika 2016. As semanas epidemiológicas críticas são da 12ª a 18ª e o local de diagnóstico foi a unidade de pronto atendimento. Na análise estatística houve significância de p<0,05 as variáveis: casos confirmados de dengue, critério clínico e cura. A dengue, a chikungunya e a zika permanecem constantes em incidência e prevalência na metrópole brasileira, constituindo um desafio para os gestores e profissionais de saúde.

Biografia do Autor

Sonia Samara Fonseca de Morais, Universidade Estadual do Ceará - UECE
Departamento de Saúde Coletiva, Programa de Pós-Graduação Doutorado em Saúde Coletiva, Universidade Estadual do Ceará (UECE), Fortaleza (CE), Brasil.
João Cruz Neto, Universidade Regional do Cariri - URCA
Departamento de Enfermagem, Universidade Regional do Cariri (URCA), Crato (CE), Brasil.
Marcelo Gurgel Carlos da Silva, Universidade Estadual do Ceará - UECE
Departamento de Saúde Coletiva, Programa de Pós-Graduação Doutorado em Saúde Coletiva, Universidade Estadual do Ceará (UECE), Fortaleza (CE), Brasil

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Publicado
2022-04-29
Seção
Artigos Originas - Promoção da Saúde